Mossoró começa campanha de vacinação contra poliomielite e sarampo nesta segunda

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo começa hoje (6), em todo o país. De acordo com a Secretaria de Saúde 15.801 crianças devem ser imunizadas em Mossoró até o último dia do mês de agosto. A Prefeitura de Mossoró informou que mobilizará suas unidades para potencializar a campanha, que será voltada exclusivamente para imunizar crianças de 01 ano a menores de 5 anos. O dia de mobilização nacional, dia D, vai ocorrer em 18 de agosto nas Unidades Básicas de Saúde. adSenseBox Durante o período da campanha todas as crianças que estão nessa faixa etária devem receber a imunização nas Unidades Básicas de Saúde, mesmo que já tenham sido vacinadas em outros momentos e que estejam com o esquema de vacinação completo. A meta do ministério é que todos os municípios brasileiros alcancem, pelo menos, a cobertura vacinal de 95% do público-alvo para diminuir a possibilidade de retorno dessas doenças. O coordenador municipal de imunizações, Etevaldo de Lima, pede aos pais e responsáveis que compareçam com suas crianças nas Unidades Básicas de Saúde para imunizá-las. As UBSs estão abertas de segunda a sexta-feira em horário comercial. “Todas as nossas UBSs estão prontas para atender a demanda e as famílias precisam compreender a importância desse momento e vacinar seus filhos”, enfatizou.
Bandidos invadem casa e matam homem a tiros em Caraúbas

Um homem foi morto a tiros na noite deste domingo (5) em Caraúbas, a 80 quilômetros de Mossoró, na região Oeste potiguar. De acordo com a Polícia Militar, a vítima estava deitada quando surpreendida pelos criminosos. O homicídio ocorreu no Conjunto Maria Bandeira. Antônio Nogueira Fernandes, de 50 anos, estava deitado em uma rede, na sala de sua casa, quando os criminosos invadiram e atiraram várias vezes em sua direção. adSenseBox Atingido com vários tiros, o homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Os criminosos fugiram e não foram identificados até o momento. A polícia também não informou o número de suspeitos envolvidos no crime. O corpo foi recolhido pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) após perícia no local do crime. É o 12º homicídio registrado na cidade de Caraúbas este ano. O crime será investigado pela Polícia Civil. Foto: Icém Caraúbas
STF pode julgar esta semana pedido de liberdade de Lula

O Supremo Tribunal Federal (STF) pode julgar nos próximos dias o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele aguarde em liberdade o julgamento de recursos contra sua condenação na Operação Lava Jato. Em função da condenação a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba desde 7 de abril. O julgamento pode ocorrer na próxima quinta-feira (9), antes de o PT registrar a candidatura de Lula na Justiça Eleitoral para concorrer à Presidência da República, fato que deve ocorrer no dia 15 de agosto, último dia previsto pela legislação eleitoral. Na semana passada, após o relator do caso, o ministro Edson Fachin, defender celeridade para definir a situação jurídica de Lula antes das eleições, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, responsável pela pauta do plenário, indicou nos bastidores que pode pautar a questão nesta semana. No entanto, diante da possibilidade de o caso ser julgado pelo plenário, e não pela Segunda Turma, como deseja a defesa do ex-presidente, os advogados podem desistir do recurso e o julgamento poderá ser adiado. De acordo com dois ministros do STF ouvidos reservadamente pela Agência Brasil, o tribunal deverá aceitar o recuo, caso a defesa confirme a desistência. Eleições O pedido de liberdade do ex-presidente também tem implicações na esfera eleitoral. Caso a defesa consiga suspender temporariamente a condenação e a soltura de Lula, o ex-presidente poderá concorrer livremente às eleições sem precisar de uma decisão que avalie sua inelegibilidade. Com a confirmação da condenação na Lava Jato na segunda instância da Justiça Federal, o ex-presidente pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura de condenados pelos órgãos colegiados da Justiça. Se a decisão do Supremo for contrária à pretensão de Lula, o STF pode confirmar a inelegibilidade e levar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a negar o registro de candidatura. Desde junho, quando entrou com recurso na Segunda Turma da Corte, a defesa de Lula pretende que a Corte julgue somente a concessão de liberdade e tenta evitar que o plenário analise a questão da inelegibilidade para as eleições de outubro deste ano porque o ex-presidente ainda pode ser beneficiado por uma liminar e disputar as eleições caso tenha a candidatura barrada. No entanto, a inelegibilidade não é automática e a questão somente será analisada pelo TSE a partir do dia 15 de agosto, quando o PT pretende protocolar o pedido de registro da candidatura da Lula à Presidência da República nas eleições de outubro. Recurso No dia 22 de junho, Fachin enviou pedido de liberdade do ex-presidente para julgamento pelo plenário, e não na turma, como queria a defesa. Ao justificar o envio, Fachin disse que a questão deve ser tratada pela Corte por passar pela análise do trecho da Lei da Ficha Limpa, que prevê a suspensão da inelegibilidade “sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal”. No entanto, a defesa de Lula recorreu e afirmou que a análise da questão não foi solicitada. “O embargante requereu exclusivamente a suspensão dos efeitos dos acórdãos proferidos pelo Tribunal de Apelação para restabelecer sua liberdade plena. A petição inicial, nesse sentido, é de hialina [límpida] clareza ao requerer o efeito suspensivo para impedir a “execução provisória da pena até o julgamento final do caso pelo Supremo Tribunal Federal””, sustentou a defesa. Condenação Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP) e teve a pena executada pelo juiz federal Sergio Moro após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça, conforme definiu o STF. Agência Brasil