Irmãos donos de rede de postos são investigados por golpes de R$ 2 milhões no RN e PE

Dois irmãos, empresários do ramo de combustíveis com atuação no Rio Grande do Norte e em Pernambuco, foram alvos de uma operação da Polícia Civil deflagrada nesta terça-feira (22). A dupla é suspeita de praticar estelionato, falsificação de documento particular, falsidade ideológica e apropriação indébita. Eles não foram presos, mas mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Natal e Mossoró. Segundo a Polícia Civil, o prejuízo causado às vítimas pode ultrapassar R$ 2 milhões. A investigação teve início em maio, após a venda fraudulenta de um caminhão tanque de combustíveis, avaliado em mais de R$ 500 mil, em Ceará-Mirim, na Grande Natal. O delegado Filipe Câmara, titular da Delegacia de Ceará-Mirim, explicou que a vítima entregou o veículo aos suspeitos, mas nunca recebeu o pagamento. A partir do boletim de ocorrência, a polícia iniciou a apuração e identificou a dupla como responsável por diversos golpes semelhantes em diferentes regiões do estado. “Eles usavam artifícios para enganar as vítimas, como sustar cheques, alegar roubo de talões e até alterar cláusulas contratuais sem consentimento da outra parte”, afirmou o delegado. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares, cartões de crédito, moeda estrangeira, dinheiro falsificado e o próprio caminhão envolvido na negociação fraudulenta. Os mandados foram executados simultaneamente em um condomínio de luxo em Natal e em Mossoró, na Região Oeste potiguar. De acordo com a Polícia Civil, os irmãos são proprietários de pelo menos seis postos de combustíveis e possuem sete inquéritos em andamento por crimes patrimoniais. A investigação também apontou que eles mantinham um padrão de vida luxuoso, incompatível com a renda declarada. “A dupla é conhecida por um perfil de ostentação nas redes sociais. Esse estilo de vida seria financiado por recursos obtidos ilicitamente, por meio de fraudes e manipulação em negociações comerciais”, completou o delegado. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos no esquema, além de apurar a participação da dupla em novos crimes patrimoniais.
Mega-Sena acumula novamente e prêmio vai para R$ 36 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.891 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (22). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 36 milhões para o próximo sorteio. Os números sorteados foram: 19 – 24 – 26 – 34 – 35 – 54 41 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 70.587,08 cada 3.005 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 1.375,83 cada Apostas ePara o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (24), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.
STJ nega anulação de investigação contra jogador Bruno Henrique

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta terça-feira (22) o pedido da defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, para anular a investigação que apura a suposta participação do atleta em um esquema de manipulação de apostas na internet (bets). A defesa do jogador defendeu a anulação da investigação por entender que o caso deve ser conduzido pela Justiça Federal, e não pela Justiça do Distrito Federal. Em junho deste ano, Bruno Henrique foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Na decisão em que negou o habeas corpus protocolado pela defesa, o ministro Joel Ilan Paciornik disse que esse tipo de recurso não pode ser utilizado para avaliar a competência para julgamento do caso. “O habeas corpus não é cabível para reexame de prova ou para questões que não afetam diretamente a liberdade de locomoção, como a definição de competência sem reflexo no direito de ir e vir”, decidiu o ministro. O jogador é investigado por ter forçado um cartão amarelo no jogo contra o Santos, no Campeonato Brasileiro de 2023, em Brasília, para beneficiar parentes dele que faziam apostas. Além do atleta, amigos e familiares também foram denunciados pelo Ministério Público. No ano passado, Bruno foi alvo de uma operação realizada pela Polícia Federal (PF) em conjunto Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e o MPDFT. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão.