O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel foi alvo de criticas do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), após comemorar a morte do sequestrador que vez 37 pessoas de reféns em um ônibus nesta terça-feira (20). O sequestrador foi morto por um atirador de elite do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na Ponte Rio-Niterói.
O sequestro durou cerca de 4 horas. Um homem armado ameaçava passageiros de um ônibus da empresa Galo Branco, que saiu no início da manhã de Niterói em direção ao Rio, com 37 passageiros. De acordo com a polícia, a arma usada pelo sequestrador era de brinquedo.
A ação policial foi celebrada pelo governador do Rio, Wilson Witzel. Ao pousar no local, desceu correndo do helicóptero, prestou continência a um policial e o abraçou em seguida. Ele também foi até o ônibus onde o criminoso foi morto.
O comportamento de Witzel foi visto de forma negativa pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) que, em publicação na rede social Twitter, disse que o governo é um “sintoma grave da crise humanitária que vivemos”.
Quando um governador pousa comemorando no local de uma tragédia, é um sintoma grave da crise humanitária que vivemos. E foi isso que fez Wilson Witzel. Solidariedade ao povo carioca em mais uma manhã difícil. pic.twitter.com/TQNJSfjvTE
— PSOL 50 (@psol50) August 20, 2019
A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) também demonstrou indignação nas redes sociais, chegando a classificar Witzel como é um “sociopata”.
“Comemora uma tragédia como se fosse uma partida de futebol”, escreveu a parlamentar.
Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro também parabenizou os policiais do Rio do Janeiro pela “ação bem-sucedida” durante o sequestro de um ônibus, hoje (20), na Ponte Rio-Niterói. A Polícia Militar confirmou que o sequestrador foi morto por atiradores de elite. “Criminoso neutralizado e nenhum refém ferido. Hoje não chora a família de um inocente”, escreveu em sua conta pessoal no Twitter.