Duas policiais penais que estão entre os dez agentes afastados da unidade prisional de Ceará-Mirim após acusações do detento Igor Cabral, preso por agredir a ex-companheira com 61 socos, relataram indignação e sensação de injustiça após serem transferidas para Mossoró.
Uma das agentes afirmou ter sido removida sem chance de ser ouvida e disse não responder a nenhum processo administrativo. Ela destacou que as imagens comprovam que agiu dentro da legalidade e relatou prejuízos psicológicos, morais e financeiros.
Outra policial também afirmou estar abalada emocionalmente, disse que foi transferida de um dia para o outro e criticou o fato de a acusação do preso ter sido considerada sem que os agentes fossem escutados.
O Sindicato dos Policiais Penais do Rio Grande do Norte (Sindppen-RN) manifestou apoio às servidoras, afirmando que elas estão sendo responsabilizadas injustamente.
A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) informou que o afastamento dos dez agentes cumpre determinação judicial.








