O fim de semana registrou oito mortes violentas entre a
sexta-feira (13) e a noite de domingo (15), de acordo com relatório do Instituto
Técnico-Científico de Perícia (Itep) de Mossoró. Em todos os casos, os óbitos
ocorreram em decorrência de ferimentos causados por arma de fogo.
Em Mossoró, um duplo homicídio na sexta-feira de manhã, no
Loteamento Pousada dos Thermas, vitimou Jackson Oliveira da Silva, de 27 anos,
e Alcimar Sabino da Silva. Jackson estava inaugurando um salão de beleza, e
Alcimar era o cliente. Os dois foram atingidos pelos disparos e morreram. Ainda
não há informações sobre a motivação do crime.
Também em Mossoró, o ex-presidiário identificado como
Josivan Fernandes Moisés da Silva, de 33 anos, foi atingido com três tiros na
região da cabeça e morreu. O crime aconteceu na Rua João Damásio, no bairro
Belo Horizonte.
Areia Branca
O mototaxista Raimundo Nonato Marcelino de Mendonça, de 59
anos, morreu após ser atingido com
vários tiros de arma de fogo enquanto conduzia um homem em uma motocicleta, no
bairro IPE, em Areia Branca.
Segundo informações, o alvo dos criminosos seria o
passageiro, identificado como Jadson da Silva Calheiros, de 27 anos, que era
morador da Praia de São Cristóvão. Ele também foi atingido pelos disparos e
morreu no local.
Apodi
Duas pessoas foram mortas em Apodi, localizado a 75
quilômetros de Mossoró. O primeiro caso aconteceu no bairro Lagoa Seca, onde a
vítima foi identificada como Antônio Cledno Bezerra de Lima, de 28 anos.
O segundo caso aconteceu no centro da cidade. Fernando Luiz
Silva Morais, de 29 anos, foi morto com vários tiros na noite de sexta-feira. O
crime foi registrado na calçada de uma lanchonete.
Assu
Na noite de sábado, um homem identificado como George Emílio
Wanderley Germano foi morto com vários tiros. Ele estava na calçada de sua
residência quando foi surpreendido pelos criminosos. O crime aconteceu na Rua
Poeta João Soares de Amorim.
Com mais um fim de semana violento, o Rio Grande do Norte já
ultrapassa a marca de 1.100 homicídios este ano. O número do ano passado foi
considerado o maior da história, quando 2,405 pessoas foram mortas.
Foto: Marcelino Neto/O Câmera









