O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), converteu neste sábado (22) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em prisão preventiva. A decisão foi motivada por dois fatores considerados graves pelo magistrado: o risco de fuga e a convocação de uma vigília em frente ao condomínio onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar.
Segundo Moraes, a vigília organizada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) poderia gerar tumulto e comprometer a execução da medida, criando condições para uma eventual fuga. O ministro destacou que a concentração de apoiadores representava “altíssimo risco para a efetividade da prisão domiciliar”.
No despacho, Moraes também apontou que Bolsonaro tentou romper a tornozeleira eletrônica por volta da meia-noite deste sábado, o que reforçou o entendimento de que havia risco concreto de fuga.
O ex-presidente passará por audiência de custódia neste domingo (23), por videoconferência, na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal.







