Pais de alunos matriculados na Unidade de Educação Infantil (UEI) Maria Caldas, no bairro Sumaré, reclamam da demora na reforma da creche, cujas aulas do ano letivo de 2018 ainda não foram iniciadas. Segundo uma mãe, às aulas eram pra ter iniciado no dia (19) de fevereiro.
Ainda de acordo com uma mãe, que procurou a redação do MOSSORO NOTÃCIAS, nesta quinta-feira (8), às aulas eram para ter iniciado no dia (19) de fevereiro, mas foi adiada por 15 dias para conclusão de uma obra na creche. Após os 15 dias, às aulas não foram iniciadas e a direção não informou uma data certa para o início das aulas.
“Nós pais se encontramos numa situação muito difícil. Não está havendo aula por conta de uma reforma que nunca termina, aliás que não começou. A diretoria da creche informou aos pais que a reforma seria concluída em 15 dias – prazo que se venceu na última segunda-feira (5) –, mas agora já falaram que não tem material para concluir a reformaâ€, disse Catarina Nayara.
Em nota, a direção da UEI informou que o serviço não foi concluído e que não há como dar um tempo exato de conclusão. “O serviço ainda não foi concluído. A informação de que as aulas iriam iniciar dia 05/03 não foi divulgada pela equipe da UEI pois falamos apenas que possivelmente demoraria cerca de 15 dias, mas que em se tratando de obras não há como dar um tempo exato, mas que seria em março. Pedimos mais uma vez a compreensão de todos e lamentamos os transtornos causados às famílias que compõem a nossa UEIâ€, disse a nota divulgada em uma rede social.
Catarina contou ainda que faz três anos que o prédio onde funciona a creche é alugado pela Prefeitura de Mossoró. Segundo ela, o teto estava cheio de cupim, a instalação elétrica não funciona e por conta de uma fossa, a fedentina no prédio é grande. “Era melhor fazer outra crecheâ€, concluiu.
Pais informam que vão procurar outra creche
Após a publicação da nota da direção da UEI, pais dos alunos matriculados começaram a comentar que vão procurar outra creche para colocar os filhos. “Vou ver se coloco em outro canto, não tem nem previsãoâ€, disse uma mãe.
Com atraso, ano letivo fica prejudicado.
“Com um atraso de tantos dias, fica muito difícil cumprir os 200 dias letivos. Os professores não têm culpa, mas as crianças é quem perde com issoâ€, disse Francieuda Lima, que ainda cobrou uma resposta da secretária de educação.
“A secretaria de educação tem que dar um prazo, uma resposta. Essa reforma não poderia ter sido feita nas férias?â€, questionou.
Nossa equipe entrou em contato com a Secretária de Comunicação da Prefeitura, para saber se existia algum prazo para conclusão da obra e o início do ano letivo, mas não recebeu retorno até o fechamento da matéria.
