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MPRN convoca estagiários aprovados em processo seletivo

MPRN convoca estagiários aprovados em processo seletivo

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) convocou 13 candidatos aprovados em processo seletivo para a instituição. As convocações são para as cidades de Natal, Mossoró, Parnamirim, Ceará-Mirim, Pau dos Ferros e Goianinha.   As convocações por parte do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) do MPRN foram publicadas na edição desta terça-feira (24) do Diário Oficial do Estado (DOE). Os candidatos selecionados têm prazo de 5 dias úteis para efetuarem o credenciamento junto ao MPRN.   Para estagiários de pós-graduação no MPRN, denominado MP Residência, são nove convocações, sendo sete para Natal e duas para Mossoró. Foram convocados os candidatos Anoara Rosana Gregório de Andrade, Emanuelle Dayane Santos de Farias, Sabrina Bardana Diniz Costa. Marjoria Silva dos Santos, Flávio Figueiredo Gomes da Costa, José Reinaldo Coelho Peixoto Filho, Carlos Wagner Leão Nogueira, Círlia Natasha Lucena da Rocha e Camila Gabriel Gurgel.    As demais convocações foram para credenciamento de estagiários do curso de Direito. Para Ceará-Mirim, foi convocado Ayrton Amaro de Morais Dantas. O candidato Túlio Alves de Oliveira foi convocado para estágio em Goianinha. Juliana Gisele Araújo dos Santos deve se credenciar para estágio em Parnamirim. E a candidata Maria Vitória Lima de Queiroz foi convocada para estágio em Pau dos Ferros. Confira a convocação, clique aqui

Prefeitura lança licitação para reforma e manutenção de 14 Unidades Básicas de Saúde

Prefeitura lança licitação para reforma e manutenção de 14 Unidades Básicas de Saúde

A Prefeitura de Mossoró publicou edital de processo licitatório para reforma e manutenção de Unidades Básicas de Saúde de Mossoró. O anúncio está disponível na última edição do Jornal Oficial de Mossoró. A recuperação contempla 14 equipamentos de saúde: UBS Bernadete Bezerra de Souza Ramos (Liberdade II), UBS DR. Chico Porto (Aeroporto I), UBS DR. Agnaldo Pereira (Vingt Rosado), UBS Chico Costa (Santo Antônio), UBS DR. Helênio Gurgel (Pereiros), UBS Dr. Sueldo Câmara (Aeroporto), UBS Francisco Pereira De Azevedo (Liberdade I), UBS Luiz Escolástico Bezerra Endereço (Santa Delmira), UBS Luíza Vanessa (Zona Rural Da Maísa), UBS Marcos Raimundo Costa  Bairro (Belo Horizonte),  UBS Maria Soares Da Costa (Inocoop São Manoel),  UBS Vereador Durval Costa (Walfredo Gurgel) UBS Dr. José Holanda Cavalcanti (Dom Jaime Câmara) e UBS Sinharinha Borges ( Bom Jardim). Os recursos da ordem de R$ 2,7 milhões são de emenda parlamentar de autoria do deputado Beto Rosado. Os investimentos na infraestrutura somam cerca de R$ 7 milhões, pois contemplam ainda a construção de mais 5 UBSs na cidade, cuja licitação será lançada em breve. “Além de melhorar a qualidade do atendimento de Saúde, esses recursos aquecerão a economia e o setor da construção civil”, explica a secretária de Infraestrutura, Kátia Pinto O processo licitatório para reforma dos equipamentos da saúde será aberto no dia 23 de maio na Sala de licitações da Secretaria Executiva de Licitações, Contratos e Compras às 8h.

Redução de peso pode evitar 15 mil casos de câncer por ano no Brasil

Redução de peso pode evitar 15 mil casos de câncer por ano no Brasil

Estima-se que pelo menos 15 mil casos de câncer por ano no Brasil, ou 3,8% do total, poderiam ser evitados com a redução do excesso de peso e da obesidade. E esse número deve ainda crescer até 2025, quando se estima que mais de 29 mil novos casos de câncer atribuíveis à obesidade e sobrepeso devam surgir por ano, índice que vai representar 4,6% de todos os novos casos da doença no país. Os dados são de um estudo epidemiológico feito no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em colaboração com a Universidade de Harvard (Estados Unidos). “O problema principal é que vem ocorrendo um aumento nas prevalências de excesso de peso e obesidade no Brasil e, com isso, os casos de câncer atribuíveis a essas duas condições também devem crescer. Fora isso, espera-se que haja um aumento nos casos de câncer como um todo, pois a população do país vai aumentar e envelhecer”, acredita o doutorando na FMUSP, Leandro Rezende. Rezende é um dos autores do artigo publicado na revista Cancer Epidemiology, com o título The increasing burden of cancer attributable to high body mass index in Brazil. O trabalho é resultado de uma Bolsa de Pesquisa no Exterior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) realizada na Harvard University. Segundo o pesquisador, o aumento do poder econômico nos últimos anos levou a um maior consumo, porém, no caso da alimentação, o fenômeno ficou atrelado principalmente aos alimentos ultraprocessados. “O estudo mostra essa fase de transição nutricional epidemiológica. São justamente esses alimentos altamente calóricos, com quantidade elevada de açúcar, sal e gordura, que também são os produtos mais baratos”, disse. Obesidade e sobrepeso estão associados ao aumento de risco de 14 tipos de câncer, como o câncer de mama (pós-menopausa), cólon, reto, útero, vesícula biliar, rim, fígado, mieloma múltiplo, esôfago, ovário, pâncreas, próstata, estômago e tireoide, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a incidência desses 14 tipos de câncer corresponde à metade do total de casos da doença diagnosticados por ano. O estudo feito por Rezende, em colaboração com pesquisadores brasileiros e norte-americanos, calculou a fração atribuível populacional (FAP) do câncer relacionado ao índice de massa corporal (IMC) elevado. A FAP é uma métrica para estimar a proporção da doença possível de prevenir na população caso o fator de risco (nesse caso o sobrepeso e a obesidade) fosse eliminado, mantendo os demais fatores/causas estáveis. População feminina De acordo com o estudo, 3,8% dos mais de 400 mil casos de câncer diagnosticados anualmente são atribuíveis ao IMC elevado. Verificou-se também que esses casos são mais comuns em mulheres (5,2%) do que em homens. Isso se dá não apenas pelo fato de a média do IMC ser mais elevada nas mulheres, mas, principalmente, porque três tipos de câncer atribuíveis à obesidade e sobrepeso – ovário, útero e câncer de mama – afetam quase exclusivamente a população feminina. Para estimar o excesso de peso e a obesidade na população brasileira, os pesquisadores usaram dados sobre IMC no Brasil em 2002 e 2013 da Pesquisa de Orçamentos Familiares e da Pesquisa Nacional de Saúde, ambas conduzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A análise de dados em dois momentos, e com dez anos de diferença, se justifica para analisar a latência da doença a partir do excesso de peso ou obesidade. De acordo com os dados do IBGE, 40% da população brasileira tinha sobrepeso ou obesidade em 2002. Em 2013, o total subiu para aproximadamente 60%. Levando em conta IMC, magnitude do risco relativo, casos da doença e período de latência, os pesquisadores estimaram que, em 2012, cerca de 10 mil casos de câncer em mulheres e 5 mil casos em homens eram atribuíveis ao excesso de peso e obesidade aferidos dez anos antes. Já os dados sobre a incidência de câncer foram obtidos do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e da base Globocan da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, da OMS. De modo a quantificar a dimensão da contribuição do sobrepeso e da obesidade na incidência de câncer no Brasil, os autores do estudo estimaram FAPs da doença em 2012 (com dados existentes) e em 2025 (por meio de projeção) atribuídas a IMC elevado. As frações foram calculadas de acordo com sexo, idade, área geográfica e tipo de câncer. Abordagem regional O trabalho é um dos primeiros a fazer comparações regionais sobre a relação entre obesidade e câncer. De acordo com o estudo, as maiores FAPs, para todos os tipos de câncer, foram encontradas nos estados das regiões Sul (3,4% de mulheres para 1,5% de homens) e Sudeste (3,3% de mulheres para 1,5% de homens). Nas mulheres, as maiores FAPs foram encontradas nos estados de Rio Grande do Sul (3,8%), Rio de Janeiro e São Paulo (ambos 3,4%). Nos homens, as FAPs mais altas foram em Mato Grosso do Sul e São Paulo (ambos 1,7%). “Houve aumento do IMC no país inteiro. Observamos que o impacto da obesidade é maior nas regiões Sul e Sudeste, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, mais ricos e com maiores IMC. No entanto, não se justifica uma estratégia de prevenção de câncer e redução da obesidade exclusivamente nessas duas regiões”, disse Rezende. Isso porque, de acordo com o artigo, ao comparar os dados de IMC de 2013 e de 2002, os autores perceberam que as regiões Norte e Nordeste tiveram o maior aumento de IMC em comparação com outras regiões. “Os dados mostram que é preciso tomar precauções em outros locais, além do Sul e Sudeste”, alerta Rezende. Políticas públicas Na avaliação do professor titular da FMUSP e orientador do estudo, José Eluf Neto, o interessante é poder mensurar o impacto da relação de câncer e obesidade para a saúde pública e, com base nisso, planejar ações e investimentos. “Hoje, se sabe que há uma razão biológica para haver essa relação, com mecanismos moleculares ou metabólicos bem descritos. É o

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