Criminosos explodem cofre de banco e trocam tiros com a polícia no RN

A Polícia Militar procura por criminosos que estouraram um cofre do Banco do Brasil em São Gonçalo do Amarante, município da Grande Natal, na madrugada desta quarta-feira (16). De acordo com a Polícia Militar, os policiais ouviram a explosão e foram até o local. A polícia informou que o crime ocorreu por volta das 2h30 e durante a explosão, os criminosos trocaram tiros com os policiais. Nenhum militar ficou ferido. A PM acredita que os bandidos não conseguiram levar o dinheiro, devido a quantidade de explosivos que foram usados. Durante a fuga, os assaltantes espalharam grampos pela cidade para dificultar a perseguição da polícia. Os bandidos ainda metralharam a base e uma viatura da Companhia de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), em Macaíba, que também fica na Grande Natal. Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi
Prazo para entrega da documentação da seleção de professor temporário termina hoje

O prazo para entrega da documentação do Processo Seletivo Simplificado para Contratação Temporária e Formação de Cadastro de Reserva de Professor termina hoje (16). A documentação deve ser entregue até às 13h, na sede da Diretoria Regional (DIREC) a qual a vaga está vinculada. Ontem foi divulgado o resultado da isenção solicitada pelos participantes. O resultado preliminar está previsto para o dia 25 de maio e o final será divulgado no dia 31. As vagas são destinadas aos centros e escolas estaduais de Educação Profissional distribuídos em cidades que compõe as 16 Diretorias Regionais de Ensino (Direc). O edital prevê a remuneração de até R$ 2.414,32 para a carga horária de 30h. A vigência do contrato é de 12 meses, prorrogável até por igual período.
Assembleia Legislativa lança campanha de combate ao abuso infantil no RN

O abuso infantil é motivo de 18 mil novas denúncias a cada ano no Brasil. Para combater a violência sofrida em silêncio pelas crianças – seja violência física, sexual ou psicológica – a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte lança a campanha de combate ao abuso infantil. A campanha será lançada em audiência pública na próxima sexta-feira (18), às 9h, com proposição do presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), da presidente da Frente Parlamentar da Criança e do Adolescente, deputada Márcia Maia (PSDB) e o deputado Hermano Morais (MDB). A temática de combate ao abuso infantil tem destaque na sociedade pelos números crescentes e os traumas na vida dessas crianças. Para o presidente Ezequiel Ferreira (PSDB) é preciso debater o tema. “Ao longo dos anos a Assembleia tem se aproximado cada vez mais da população e das questões que envolvem a sociedade. Foi assim que desenhamos a campanha da adoção de crianças em 2015; de combate ao mosquito Aedes Aegypt causador da microcefalia em 2016 e a campanha da doação de órgãos em 2017. Este ano e com o aumento da abuso infantil contra a criança, abordamos o tema pra chamarmos a atenção da sociedade, conscientizar e coibir os númerosâ€, destaca o parlamentar. A campanha fará uso de um vídeo elaborado pela agência Criola com animação gráfica em 3D, desenvolvido pela produtora Roxa com o slogan “Para algumas crianças, monstros existem”. A história traz a reflexão de abusos sofridos por duas crianças, Bia e Artur, vítimas de pessoas conhecidas pela família ou por meio de abordagens na internet de maneira virtual. A narrativa será abordada também em gibis com cenas em que as crianças, de aproximadamente 5 e 6 anos, falam sobre o tema e resolvem contar aos pais. O objetivo é que o público infantil, de maneira lúdica, aprenda a identificar atitudes que caracterizam abusos e sinta-se à vontade para falar sobre a agressão vivida. A campanha também será veiculada em rádios no Rio Grande do Norte, alertando os pais ou responsáveis sobre a educação das crianças e a importância do diálogo. “Optamos por canais de comunicação usados por crianças e adolescentes como o gibi como material para explicar as crianças e aos pais a abordagem ao tema abuso infantil. Muitas vezes a criança prefere o silêncio e convive com abusadores que frequentam o mesmo ambiente familiar, de escola ou grupo de esporte das crianças. É preciso debater o tema e despertar atenção da sociedade. A campanha estará em ônibus e em lugares onde as vítimas frequentam como centros comerciais, shoppings e redes sociaisâ€, argumenta a Diretora de Comunicação da Assembleia, a jornalista Marília Rocha. O slogan “Para algumas crianças, monstros existem†também será divulgado em cartazes fixados em escolas e centros de treinamentos de esporte para crianças e adolescentes, buscando chamar a atenção não só de pais de vítimas, mas de toda a sociedade. A visualização do enredo e desenvolvimento da campanha também poderá ser feita nas redes sociais, através do perfil @assembleiarn.
Lei que cria reserva de mercado em Mossoró é tiro no pé, diz Sinduscon

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal de Mossoró votou, na segunda-feira (14), pela manutenção do Projeto de Lei Ordinário do Legislativo (PLOL 22/2018), que cria uma reserva de mercado para mão de obra mossoroense no setor da construção civil. A decisão ocorreu na análise, na CCJR, da mensagem de veto do Executivo à matéria. O projeto irá novamente ao plenário nas próximas sessões ordinárias e pode se tornar lei, caso seja mantido. O PLOL prevê que empresas do setor da construção civil em Mossoró fiquem obrigadas a contratar 70% da mão de obra de trabalhadores residentes na cidade, há pelos menos seis meses, e 15% desse percentual de trabalhadoras do sexo feminino. Há a expectativa de que a iniciativa traga benefícios a economia e melhore os índices de emprego com as cotas a serem cumpridas pelas empresas do setor. .Apesar da euforia, a lei pode trazer resultados opostos aos que propõe, gerando mais desemprego, dificultando o acesso dos trabalhadores de Mossoró a outros municípios e desestimulando empresas de fora que pretendem se instalar na cidade. De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mossoró (Sinduscon), esses seriam os principais efeitos colaterais no setor, caso o PLOL se transforme em lei. O presidente do Sinduscon, engenheiro Sérgio Freire, reclama da falta de debates técnicos para elaboração do projeto, “Uma medida tão importante deveria ter sido discutida de forma mais ampla, com a participação de todos os envolvidos e não somente com o sindicato laboral. O Sinduscon, que represente a maioria das construtoras de Mossoró, por exemplo, não foi chamado para discutir esse projeto,†critica. Como exemplo dessa fragilidade técnica, Sérgio contesta os números apresentados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Mossoró e Região Oeste. Segundo a entidade, dos cerca de 9 mil trabalhadores mossoroenses associados, apenas 1.500 estão empregados atualmente e um dos motivos seria a contratação de trabalhadores de outros estados em obras locais. “São números que não foram coletados de forma técnica, o sindicato não pode se basear apenas nos seus quadros de associados, até porque a associação não é obrigatória. É necessário levar em conta todo o universo da construção civil.” Explica. Há uma preocupação também com a reação em cadeia de outros municípios que empregam trabalhadores de Mossoró. Caso resolvam aprovar leis que criam reserva de mercado, praticamente fecham os postos de trabalho para os mossoroenses. Sérgio Freire esclarece que o Sinduscon se propõe a discutir medidas que realmente ajudem a reduzir o desemprego em Mossoró e que impulsionem a economia da cidade, mas avalia que criar “cotas†não “condiz com a dinâmica econômica do livre mercado, e por esse motivo pode provocar uma grande insegurança jurídica para as empresas que tenham a pretensão de investir no município, gerando escassez de investimentos em toda a cadeia da construção civil,” conclui.