Frente em Defesa da Uern realizará sabatina com candidatos ao Governo do RN

A Frente Parlamentar e Popular em Defesa da Uern realizará sabatinas com candidatos ao Governo do Estado, a partir do próximo dia 20, no plenário da Câmara Municipal de Mossoró. O eixo central será “UERN: educação e desenvolvimento”, e cada candidato responderá perguntas de reapresentantes dos segmentos da universidade e entidades que compõe a organização. Coordenador da Frente, o professor da Uern e vereador Francisco Carlos observa que as sabatinas se notabilizaram como momentos de discussão, nos quais os candidatos a cargos no Poder Executivo apresentam suas ideias e propostas à sociedade. “Pensando assim, a Frente Parlamentar e Popular promoverá uma série de sabatinas com os candidatos ao Governo do Estado, para que possamos conhecer as suas proposições em relação à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte”, justifica Francisco Carlos. adSenseBox Seriedade As sabatinas, segundo ele, serão pautadas pelos princípios da ética, decoro, respeito aos candidatos e às instituições signatárias da Frente Parlamentar e Popular e Popular em Defesa da Uern. E a comissão organizadora tomará medidas para garantir imparcialidade e ordem aos eventos, de maneira que os candidatos possam expor suas ideias com segurança e tranquilidade. “O projeto das sabatinas visa tão somente conhecer, discutir e avaliar cada projeto político para o futuro da Uern e, dessa forma, qualificar o debate político sobre os rumos da universidade”, argumenta o professor. Mobilização A Frente Parlamentar e Popular em Defesa da Uern é um movimento plural e suprapartidário, que começou a ser pensado em outubro de 2016, com o objetivo de apoiar as principais demandas propostas pelos segmentos universitários e contribuir para o fortalecimento da instituição. É composta por representantes de todos os segmentos da universidade, além de membros das câmaras municipais de diversas cidades, Assembleia Legislativa, OAB, associações de classe, entidades culturais e religiosas, entre outras, todas elas comprometidas com a defesa e promoção da Uern.
Oito municípios têm abastecimento suspenso para manutenção da barragem Armando Ribeiro

A Agência Nacional de Ãguas (ANA) realizará a conclusão dos serviços de recuperação hidromecânica da barragem Armando Ribeiro Gonçalves (Assú). Assim haverá uma interrupção na liberação de água para o rio Açu e para o Canal Pataxó por um período de 36 horas. A parada terá início às 6h da terça-feira (14). Devido ao serviço será interrompido o abastecimento para as seguintes cidades: Angicos; Caiçara do Rio dos Ventos; Fernando Pedrosa; Jardim de Angicos; Lajes; Pedra Preta; Pedro Avelino; Riachuelo e comunidades vizinhas. A completa normalização do abastecimento deve ocorrer até o domingo (19). adSenseBox As cidades de Assú e Mossoró, durante este período, terão a captação de água na Barragem Armando Ribeiro ocorrendo através do Complexo Emergencial Jerônimo Rosado, que foi construído este ano. Já as cidades de Alto do Rodrigues, Carnaubais, Guamaré, Macau e Pendências terão o fornecimento através do Açude Mendubim. Mesmo para as cidades que continuarão com o fornecimento de água, a recomendação é que utilize a água disponível de forma racional. Já que poderá ocorrer uma diminuição de vazão. Foto: Bruno Andrade/BaDroneRN
Jovem é encontrado morto com marcas de tiros pelo corpo em Mossoró

Um jovem de 18 foi encontrado morto na manhã deste sábado (11), no Conjunto Wilson Rosado, em Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte. A vítima tinha marca de tiros nas costas. Segundo informações da Polícia Militar (PM), os militares receberam ligações informando que uma pessoa estava caída em um matagal na região. A vítima estava sem sinais vitais quando a polícia chegou ao local. Leonardo Henrique Tavares Nunes havia deixado a casa da namorada na noite de ontem, por volta das 22h, e no caminho de casa, foi abordado por criminosos e mortos a tiros. Ele foi atingido com cerca de três disparos. adSenseBox O corpo foi encontrado na manhã deste sábado, por uma moradora que acionou a polícia. O corpo foi encaminhado para o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep). Ainda não há informações sobre a autoria e nem motivação do crime. O caso será investigado. Violência É a segunda morte violenta registrada em Mossoró. Na noite de ontem, outro jovem, identificado como Jean de Melo Nogueira, também de 18 anos, foi atingido com vários tiros e morreu quando estava sendo socorrido para o hospital. Uma amiga de Jean também foi baleada nas duas pernas durante o atentado. Leia mais: Jovem de 18 anos morre após ser baleado na cabeça em Mossoró Foto: Marcelino Neto/O Câmera
Veja como fazer agendamento para receber o kit gratuito do sinal digital em Mossoró

O sinal analógico de televisão será desligado no dia 5 de dezembro em Mossoró. Quem é beneficiário de algum programa social do Governo Federal tem direito a um kit gratuito com conversor de sinal para a TV digital. Para não ficar sem sinal, o telespectador pode agendar o melhor horário para receber o kit. O agendamento para receber o kit será feito de três formas: pelo telefone nacional, totalmente gratuito – 147 – por onde o beneficiário pode ligar e agendar com o seu Número de Identificação Social (NIS), para retirar o seu kit nos Correios; no www.sejadigital.com.br/kit, com o mesmo procedimento, ou seja, informando o NIS; e através dessa parceria com a Prefeitura, fazendo o agendamento nos Centros de Referencia em Assistência Social (CRASs). adSenseBox As equipes dos CRASs serão preparadas para receber a população, passar esclarecimentos e também fazer o agendamento. “Para fazer o agendamento, basta apenas o NIS, se não tiver, pode ser com o CPF”, esclareceu o gerente regional da Seja Digital, Marcello Santo. O conversor vai permitir que as TVs que não vieram de fábrica com a tecnologia para que o sinal digital continuem recebendo som e imagem normalmente. A retirada do KIT será apenas nas agências dos Correios, onde outras esquipes estarão designadas para orientar as pessoas quanto à instalação. “A instalação é muito simples, mas qualquer dúvida também pode ser esclarecida pelo 147”, continuou o gerente. Foto: Divulgação
Caso Marielle faz 150 dias e demora na solução preocupa especialistas

Os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completam neste sábado (11) 150 dias e ainda sem solução. O prazo supera o dobro do levado até o indiciamento dos culpados em dois outros casos rumorosos. Na morte da juíza Patricia Acioli (assassinada em uma emboscada armada por milicianos), em 2011, foram 50 dias entre o crime e o indiciamento dos responsáveis. E no sumiço do pedreiro Amarildo de Souza (levado por policiais na Rocinha), em 2013, o prazo foi de 75 dias até todos serem formalmente indiciados. A demora nas investigações do caso Marielle preocupa especialistas em segurança pública. Eles argumentam que o avançar do tempo é inimigo da resolução do caso, embora concordem que é preciso haver um trabalho fundamentado, com provas fortes, para prender os verdadeiros culpados. Marielle e Anderson foram mortos na noite de 14 de março, após uma perseguição de dois outros veículos, no bairro do Estácio, zona norte do Rio. “Estou muito preocupado. Esperava um prazo mais curto. Quanto mais o tempo passar, mais difícil será resolver o caso”, declarou o sociólogo Ignácio Cano, coordenador do Laboratório de Análise da Violência (LAV), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Cano admite a possibilidade de o caso ficar sem solução, mas adverte que as cobranças ao governo não vão cessar. “É uma possibilidade não haver resolução, mas nós não vamos esquecer e a sociedade vai continuar cobrando”, disse. Para ele, o caso é mais complexo do que o de Patricia Acioli e Amarildo, por isso está levando mais tempo. “A diferença é que este caso foi uma morte muito planejada, executada por profissionais e com muitos recursos. Este caso acende um sinal vermelho, sobre o risco da violência avançar sobre a política brasileira, em uma situação que se tornará muito difícil”, advertiu. O temor pela solução do caso também é compartilhado pela cientista social Silvia Ramos, especialista em segurança pública, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes (Cesec/Ucam). “Eu estou muito desesperançada neste momento. Acho que tem muita gente falando e estou vendo pouca ação. Porque não é só resolver. Dizer que foi o grupo tal e que o criminoso está morto.Tem que resolver com provas consistentes. Estou muito pouco otimista de que isto venha a acontecer”, disse Sílvia. Segundo ela, a lentidão na investigação do duplo assassinato, que na próxima terça-feira (14) completará cinco meses, é fruto de anos sem investimento em investigação na polícia do estado. “O caso da Marielle é uma confirmação da fraca tradição investigativa da polícia do Rio. É uma polícia que usa muito mais o tiroteio e o confronto do que a inteligência. E agora nós estamos pagando o preço por isso. Uma polícia que raramente usa perícia e investigação, que não esclarece 80% dos homicídios. É inaceitável que, depois de 150 dias, o que a gente tenha é boato e fofoca”, destacou. Sílvia diz que não é possível afirmar categoricamente quem foram os responsáveis, mas que há fortes indícios dos possíveis autores. “Há todas as evidências de participação de grupos paramilitares. Isto é muito grave. As autoridades de segurança do Rio não entenderam ainda que um grupo de milicianos é muito mais perigoso do que um grupo de traficantes. Porque o inimigo está dentro de casa, dentro das corporações”, alertou. OAB A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Secção Rio de Janeiro está acompanhando desde o primeiro dia o caso de Marielle e Anderson. O presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB/RJ, Breno Melaragno, destacou que confia em uma conclusão do inquérito, mas admitiu que a investigação está demorando além do desejável. “É fato que está demorando muito. Mas como certamente envolve agentes de Estado, talvez agentes políticos e de segurança pública, a dificuldade que demanda mais tempo possa estar nisso. Mas não tenho dúvida de que vão chegar a uma conclusão, apontando os autores do crime”, disse o advogado. Ele reconheceu que a demora causa uma grande angústia na sociedade e principalmente nas famílias das vítimas. “Infelizmente, o tempo é necessário para que a investigação seja correta, que aponte os verdadeiros culpados. Às vezes, quando uma investigação é muito curta, aponta inocentes. Por outro lado, concordo que o tempo está excessivo”, disse Melaragno. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Seseg) e a Polícia Civil foram procuradas para se pronunciarem sobre o caso, mas informaram que não irão divulgar informações sobre a investigação, que está sob sigilo. Nos últimos dois dias, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que há “agentes públicos” e também “políticos” envolvidos na morte da vereadora, e que o crime pode ter sido motivado por disputas políticas e negociações para indicações a cargos públicos. Ele não citou nomes nem entrou em detalhes. “Quando você tem o envolvimento daqueles que detêm o poder, [eles] de fato têm uma capacidade de, digamos assim, uma resiliência e uma capacidade de mobilizar defesas ou mobilizar meios de resistir. Mas, não tenho a menor sombra de dúvida de que não há nada que impeça a intervenção e a equipe que lá está de denunciá-los, a todos”, observou o ministro. Há informações que três políticos presos no Rio, denunciados pela CPI das Milícias, também são investigados como suspeitos de participação na morte de Marielle e de Anderson. Às vésperas de completar cinco meses do assassinato, a mãe de Marielle, Marinete Silva, disse que confia na Justiça e acredita que as investigações mostrarão os responsáveis pelas mortes. Agência Brasil