Entra em vigor lei que permite meia entrada para professores do RN em eventos

Uma lei permite que professores ativos das redes pública e privada do Rio Grande do Norte paguem meia-entrada em eventos culturais. A lei foi publicada na manhã desta quinta-feira (23) no Diário Oficial do Estado. Para ter acesso ao direito, o professor deve apresentar documento oficial com foto e contracheque atualizado que identifique a instituição em que trabalha, ou carteira de identidade de professor que identifique empregador, funcionário e cargo que ocupa. A lei, que entra em vigor nesta quinta, abrange estabelecimentos culturais de qualquer natureza, assim como eventos de esporte e lazer que proporcionem cultura e entretenimento. Foto: Divulgação
TSE aceita registro de candidatura de Marina Silva à Presidência

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou hoje (23), por unanimidade, o registro de candidatura de Marina Silva (Rede) à Presidência da República nas eleições de outubro. O vice na chapa é Eduardo Jorge, do PV, definido após aliança entre os dois partidos. Marina Silva tem 60 anos, é historiadora e disputa a eleição presidencial pela terceira vez. Ela declarou patrimônio de R$ 118,8 mil. Em 2014, candidata pelo PSB, ficou em terceiro lugar, com mais de 20% dos votos. No ano seguinte, liderou a formalização de um novo partido, a Rede Sustentabilidade, pelo qual entra na disputa à Presidência deste ano. Ex-senadora e ministra do Meio Ambiente, Marina nasceu em uma pequena comunidade chamada Breu Velho, no Seringal Bagaço, em Rio Branco, no Acre. Em 1984, ela ajudou a fundar a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre. No ano seguinte, filiou-se ao PT. Marina foi eleita pela primeira vez a um cargo público nas eleições de 1988, quando foi a vereadora mais votada de Rio Branco. Depois disso, foi eleita deputada estadual e senadora (dois mandatos). Foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula. O primeiro turno das eleições ocorre no dia 7 de outubro. De acordo com o TSE, mais de 27,6 mil candidatos a presidente, governador, senador e deputado federal, estadual e distrital vão disputar os votos de 147,3 milhões de eleitores brasileiros. Agência Brasil
Homem que matou ex-mulher com 19 facadas é condenado a 11 anos de prisão

O júri popular condenou nesta quarta-feira (22) José Cândido de Melo, pela morte de sua ex-esposa, Isolda Claudino, 53 anos, assassinada a facadas em março deste ano, na Zona Norte de Natal. O homem foi sentenciado a 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. A informação foi divulgada pelo Portal G1. Os jurados entenderam que o homem praticou o crime de homicídio qualificado privilegiado, em acolhimento da teste defensiva. O fato de o homem ser réu primário beneficiou ele, porém a juíza Eliana Alves Marinho, presidente do 1º Tribunal do Júri, considerou que “sua conduta social não pode ser considerada boa, tratando-se de pessoa violenta, cuja vida em comum com a vítima foi marcada por histórico de ameaças e agressões verbais e físicas; apresentando sua personalidade sinais de agressividade”. Ainda na sentença, a magistrada registrou que a vítima “foi surpreendida com a presença do acusado que, armado de faca peixeira e de forma imoderada, desferiu-lhe 19 cutiladas com a arma branca que portava, levando-a a óbito”. “A pena base foi fixada levando em consideração as circunstâncias judicias e pessoais do acusado e, também, diante do contexto do crime, cometido com extrema violência e gravidade contra a mulher com quem conviveu maritalmente por quase 30 anos, resultando uma prole de quatro filhos, dentre os quais um menor de idade”, declarou a juíza. O crime A mulher foi morta a facadas quando voltava do trabalho para a casa. O crime aconteceu no dia 19 de março de 2018. Segundo a família, o homem não aceitava a separação, que tinha acontecido havia cerca de um ano. De acordo com informações da polícia, a mulher desceu do ônibus e seguiu para a residência onde morava, na direção de mangue do bairro Potengi. No caminho, foi surpreendida por José Cândido, que a esperava para mata-la. O homem desferiu golpes de faca na ex-companheira, que segundo a polícia, foi atingida em áreas de órgão vitais, como peito, a barriga, o pescoço. Ela ainda chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. Foto: Reprodução
Projeto prepara estudantes da zona rural para ingressar na universidade

Ingressar na universidade é o desejo de muitos estudantes que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio. Esse sonho que para alguns é algo distante, principalmente, por morar na zona rural pode ser minimizado com o Projeto de Extensão “Vamos estudar para o Enem? Preparatório interdisciplinar para residentes em assentamentos de reforma agrária”, desenvolvido pela Universidade Federal Rural do Semi-Ãrido. A proposta é ampliar as oportunidades de acesso ao ensino superior no contexto de áreas de Assentamentos de Reforma Agrária e demais comunidades rurais de Mossoró. O objetivo é contribuir com a melhoria do ensino e aprendizagem das disciplinas constitutivas das áreas de Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Códigos, Matemática e Redação, disciplinas exigidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para ingresso nas faculdades e universidades, por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). São conteúdos sobre Geografia, História, Sociologia, Filosofia, Química, Física, Matemática e Biologia e conhecimentos de interpretação de textos e Redação. Através de aulões o projeto contribui com a formação de graduandos envolvidos quanto à oportunidade de praticarem e construir novos conhecimentos mediante a realização de aulas supervisionadas por professores da Ufersa, bem como para a ampliação dos conhecimentos junto aos estudantes do ensino médio em escola no campo que visam realizar Enem, promovendo aproximação da universidade da realidade sócio-espacial e educacional campesina na Região Oeste Potiguar. O projeto vem sendo desenvolvido aos sábados, na comunidade Vila Maisa, situada na zona rural de Mossoró. Para os coordenadores do projeto, a referida ação de extensão universitária contribui para a melhoria da qualidade do processo de ensino e de aprendizagem, junto ao desafio de explorar a curiosidade dos estudantes e incentivá-los a buscar atingir seus objetivos de ingressar em uma universidade. O projeto é resultado da Seleção do Edital nº. 01/2018 – PROEC/UFERSA de seleção pública para apoio a Programa e Projetos de Extensão no âmbito da Universidade, ficando em primeiro lugar no resultado final, no Departamento de Ciências Humanas. A coordenação do Projeto é do professor, José Erimar dos Santos, do Departamento de Ciências Humanas, e da professora, Késia Kelly Vieira de Castro, Departamento de Ciências Naturais, Matemática e Estatística. Foto: Divulgação
Brasil abre 47,3 mil postos formais de trabalho em julho

O país fechou o mês de julho com a criação de 47.319 postos no mercado de trabalho, o melhor desempenho para este mês desde 2012, ano em que foram abertos mais de 142,4 mil empregos com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (22) pelo Ministério do Trabalho. Ao todo, no mês foram abertas 1.219.187 vagas, enquanto o número de demissões foi de 1.171.868, revertendo o resultado negativo apurado em junho, quando foram fechados mais de 600 postos formais de trabalho. De janeiro a julho, o saldo de admissões e demissões segue positivo, com a abertura de 448,2 mil novos postos. Se mantiver a tendência até o fim do ano, o Brasil terá interrompido uma sequência de três anos de queda, quando foram encerrados mais de 2,88 milhões de empregos formais, entre 2015 e 2017. Setores Segundo o Caged, todos os setores, com exceção do comércio e administração pública, registraram ampliação de postos de trabalho. O segmento que mais empregou em julho foi a agricultura, com a abertura de 17.455 novos postos, seguida pelo setor de serviços, que gerou um total de 14.548 empregos. A construção civil foi responsável pela abertura de 10.063 postos, enquanto na indústria de transformação foram gerados 4.993 postos de trabalho com carteira assinada. A indústria extrativa e os serviços industriais de utilidade pública abriram 702 e 1.335 postos, respectivamente. O setor de comércio (atacadista e varejista) fechou 249 postos de trabalho ao longo do mês, enquanto na administração pública foram encerradas 1.528 postos de trabalho. Estados O estado que mais gerou empregos em julho foi São Paulo, com a abertura de 15,3 mil postos. Em seguida, aparece Minas Gerais, com geração positiva de 10,3 mil novos postos de trabalho. No Pará, foram gerados 3,5 mil empregos formais. O Rio Grande Sul (-2.657), Rio de Janeiro (-1.001) e Pernambuco (-111) foram estados que registraram mais demissões do que admissões ao longo do mês. Agência Brasil