Bolsonaro recebe alta médica e deixa hospital em São Paulo

O candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), deixou o hospital Albert Einstein, no Morumbi, em São Paulo, às 13h45 de hoje (29). Ele recebeu alta médica às 10h, após passar 22 dias internado por ter sido esfaqueado em 6 de setembro durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Bolsonaro seguiu para o Aeroporto de Congonhas, onde embarcará para o Rio de Janeiro, no voo das 15h40. O presidenciável deixou o hospital por uma saída alternativa para evitar a movimentação da imprensa, que o aguardava na entrada principal do hospital. Gustavo Bebbiano, presidente do PSL, informou que o candidato segue com a saúde frágil nos próximos 15 dias e que não fará campanha de rua. Ele avalia que, com isso, a campanha foi prejudicada. “Porque [a campanha] não conta com muitos recursos, não aceitamos doações de empresários, fazemos uma política diferenciada. A campanha vinha sendo feita com base no contato de Bolsonaro com o público”, disse. Bebbiano comentou sobre as polêmicas envolvendo o vice de Bolsonaro, general Mourão. “O general é um homem brilhante, uma pessoa especialmente inteligente, experiente, mas que, talvez, não tenha esse traquejo com a imprensa. Às vezes, ele pode expressar um pensamento pessoal, que não reflete o plano de governo de Bolsonaro”, declarou. O presidente do PSL falou sobre os questionamentos de Bolsonaro a respeito da confiabilidade das urnas eletrônicas. “O que nos incomoda é a impossibilidade da recontagem de votos. A gente tem uma contagem secreta de votos, que fica nas mãos de meia dúzia de técnicos. Infelizmente, isso contraria princípios da publicidade, transparência inerentes à administração pública”, finalizou. Agência Brasil
Mossoroenses protestam contra Bolsonaro

Na manhã de hoje (29/09), centenas de mossoroenses se reuniram em movimentação contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro. O movimento foi convocado pelas redes sociais e teve a presença de políticos do PT, como também de movimentos sociais ligados a sigla.
Homem morre após carro atingir moto em Mossoró; motorista fugiu sem prestar socorro

Um homem morreu em um acidente na madrugada deste sábado (29), em Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima pilotava uma motocicleta e o motorista do carro envolvido fugiu do local. Conforme o registro policial, a vítima seguia de moto no sentido Upanema quando aconteceu a colisão. A moto do homem ficou destruída. A polícia informou que o motorista do veículo envolvido no acidente fugiu do local sem prestar socorro. A vítima foi identificada como Antônio Emídio da Silva, de 54 anos. O corpo da vítima foi removido pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) para a sede do órgão. Foto: Marcelino Neto/O Câmera
Contas de luz continuam com tarifa mais alta em outubro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (28) que vai manter a cobrança extra na conta de luz no patamar mais alto em outubro. Desde junho, as contas de luz estão na bandeira vermelha, patamar 2, o que acarreta cobrança extra de R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a agência, a cobrança será mantida porque ainda são desfavoráveis as condições hidrológicas e por causa da queda no nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com a Aneel, apesar da queda do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), o cenário hidrológico foi desfavorável e não se vislumbrou melhora significativa do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês). “O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, informou a agência. Nos quatro primeiros meses do ano, vigorou a bandeira verde, sem cobrança extra na conta de luz. Em maio, vigorou a bandeira tarifária amarela, em que há adicional de R$ 1 na conta de energia do consumidor a cada 100 kWh consumidos. Em junho, quando decidiu adotar a bandeira vermelha no patamar 2, a Aneel disse que a decisão foi tomada em razão do fim do período chuvoso e da redução no volume dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Sistema O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas cores verde (sem cobrança extra), amarela e vermelha (patamar 1 e 2), está relacionada aos custos da geração de energia elétrica. No patamar 1, o adicional nas contas de luz é de R$ 3 a cada 100 kWh; no 2, de R$ 5. Dicas de economia Para evitar aumento significativo nas contas, a Aneel faz algumas recomendaçoes aos consumidores, entre as quais de banhos mais rápidos para quem usa chuveiro elétrico, e optar por temperatura morna ou fria. A agência sugere também a diminuição no uso do ar condicionado e que, quando o aparelho for usado, não se deixem portas e janelas abertas. Além disso, é preciso manter limpo o filtro do aparelho. Outra sugestão é que o consumidor fique atento ao tempo em que a porta da geladeira fica aberta e que nunca se coloquem alimentos quentes em seu interior. Outras dicas são juntar as roupas para serem passadas de uma só vez e não deixar o ferro ligado por muito tempo e, em caso de longos períodos de ausência de casa, evitar que os aparelhos fiquem no sistema stand-by (em espera). Nesse caso, o mais indicado é retirá-los da tomada.
PF conclui que agressor contra Bolsonaro agiu sozinho

O autor da facada que atingiu o candidato à presidência pelo PSL Jair Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho no dia do crime por motivação política. Essa é a conclusão do inquérito da Polícia Federal encaminhado nesta sexta-feira para o Tribunal de Justiça de Juiz de Fora (MG). “Ficou claro que o motivo [do atentado] era o inconformismo político do senhor Adélio com os projetos políticos do candidato. A conclusão é que no dia desse ato, Adélio agiu desacompanhado de qualquer pessoa, não contou com a participação de ninguém”, disse o delegado regional de Combate ao Crime Organizado em Minas Gerais, Rodrigo Morais Fernandes, responsável pelo caso. O ataque contra Bolsonaro aconteceu no dia 6 deste mês, quando o candidato fazia campanha na região central de Juiz de Fora. Ele recebeu uma facada no abdômen em meio ao tumulto que se formou em volta dele no ato político. Adélio Bispo de Oliveira foi preso pela Polícia Militar e levado para a delegacia da PF na cidade mineira. Adélio está preso em um presídio federal em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, para onde foi levado dia 8 deste mês, sob escolta da PF. A transferência de Juiz de Fora, em Minas Gerais, para Campo Grande foi determinada pela Justiça Federal. Após seu depoimento na audiência de custódia, Adélio foi interrogado mais três vezes pela PF no presídio em Campo Grande (MS). Também foram analisados um laptop, quatro celulares e dois chips apreendidos com ele além de sua conta bancária, e-mails e postagens em redes sociais. “As contas em nome dele não possuem nenhuma movimentação atípica, os ganhos que estão nas suas contas se sustentam. Não tinha grandes gastos, vivia de forma simples”, disse Morais. Novo inquérito Um novo inquérito foi aberto na última terça-feira (25) para investigar o autor confesso do ataque a faca contra Jair Bolsonaro com o objetivo de apurar fatos decorrentes das investigações realizadas até agora. Essa segunda investigação, que tem prazo de 30 dias prorrogáveis, tem por objetivo averiguar se Adélio teve alguma ajuda material ou no planejamento do atentado. “Em razão do prazo legal, optamos por fazer uma cisão do procedimento. O inquérito concluído hoje permite que ele seja denunciado pelo Ministério Público e continuamos a linha de investigação para verificar a participação de outra pessoa ou grupo envolvido”, explicou o delegado. Adélio chegou em Juiz de Fora (MG) no dia 19 de agosto e trabalhou por quatro dias como garçom na cidade mineira. Antes havia trabalhado em um açougue e também em um restaurante de comida japonesa em Florianópolis, capital de Santa Catarina. De lá ele se deslocou de ônibus para São Paulo e depois Juiz de Fora. A faca utilizada no crime teria sido adquirida ainda na capital catarinense. Ainda em Florianópolis, ele chegou a praticar aulas de tiro e relatou à PF que tinha o objetivo de comprar uma arma, mas desistiu em razão do custo e da burocracia. “Ele diz que a arma de fogo seria adquirida para proteção pessoal. Ele se sentia ameaçado pois havia feito denúncia contra políticos em Uberaba [MG] e por isso queria adquirir a arma”, disse o delegado. Crime planejado Segundo Morais, Adélio teria começado a planejar o crime três dias antes, quando soube que Jair Bolsonaro estaria na cidade naquela data. Em um celular apreendido pela PF havia fotos de outdoors anunciando a chegada de candidato na cidade. No dia 6, Adélio saiu da pousada onde estava hospedado com a faca embrulhada em uma folha de jornal escondida dentro do casaco e acompanhou a agenda do candidato durante todo o dia até o momento do atentado. Ele esteve presente inclusive no restaurante do hotel onde o candidato do PSL almoçou na ocasião. Adélio deve ser ouvido novamente no segundo inquérito conduzido pela PF para apurar a participação de outras pessoas no crime. O candidato Jair Bolsonaro também deve ser ouvido neste inquérito. Agência Brasil
Polícia prende quatro pessoas e apreende armas e drogas em Mossoró

Quatro pessoas suspeitas de porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas foram presas em flagrante pela Polícia Militar durante a noite desta sexta-feira (28), em Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte. Segundo a polícia, foram apreendidas seis armas, uma quantidade de droga não divulgada, balança de precisão e vária peças de motos. A polícia chegou até o local após uma denúncia anônima de que havia um suspeito armado em uma residência na Rua José Gerônimo de Medeiros, no bairro Belo Horizonte. Ao chegar no local, a polícia encontrou quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher. No interior do imóvel, os policiais encontraram um revólver e uma arma artesal. Em outra casa vizinha, a polícia encontrou uma escopeta calibre 12 e mais três revólveres. O material e os suspeitos foram encaminhados à delegacia para os procedimentos cabíveis. Foto: Arquivo/MN