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Salário mínimo será de R$ 1.039 em 2020

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro editou medida provisória (MP) que aumenta o salário mínimo de R$ 998 para em R$ 1.039. O novo valor corresponde ao reajuste da inflação do ano, que encerrou 2019 em 4,1%, segundo o Índice Nacional do Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a primeira vez na história que o salário mínimo ultrapassa a faixa de R$ 1 mil desde o início do Plano Real, em 1994. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na última terça-feira (31). Em relação à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020, aprovada pelo Congresso Nacional há duas semanas, o valor ficou R$ 8 mais alto. Isso porque a previsão anterior do governo federal para a inflação de 2019 era de 3,3%, mas o percentual acabou ficando em 4,1%, de acordo com a última estimativa medida pelo IBGE. adSenseBoxX Em nota, o Ministério da Economia informou que o aumento do valor da carne nos últimos meses pressionou o crescimento geral nos preços no final do ano, ampliando o percentual de inflação apurado. “Anteriormente, o governo projetou o salário mínimo de R$ 1.031 por mês para 2020, conforme a Mensagem Modificativa ao Projeto da Lei Orçamentária de 2020 (PLOA-2020). A recente alta do preço da carne pressionou a inflação e, assim, gerou uma expectativa de INPC mais alto, o que está refletido no salário mínimo de 2020. Mas como o valor anunciado ficou acima do patamar anteriormente estimado, será necessária a realização de ajustes orçamentários posteriores, a fim de não comprometer o cumprimento da meta de resultado primário e do teto de gastos definido pela Emenda Constitucional nº 95”, informou a pasta. Até o ano passado, a política de reajuste do salário mínimo, aprovada em lei, previa uma correção pela inflação mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). Esse modelo vigorou entre 2011 e 2019. Porém, nem sempre houve aumento real nesse período porque o PIB do país, em 2015 e 2016, registrou retração, com queda de 7% nos acumulado desses dois anos. O governo estima que, para cada aumento de R$ 1 no salário mínimo, as despesas elevam-se em R$ 355,5 milhões, principalmente por causa do pagamento de benefícios da Previdência Social, do abono salarial e do seguro-desemprego, todos atrelados ao mínimo.

Ano novo terá 11 feriados nacionais em dias de semana

Foto: Arquivo/MN

O ano de 2020 promete mais dias de descanso do que 2019. Dos 12 feriados nacionais, 11 caem em dias de semana e dez podem ser emendados com sábados e domingos. A lista não inclui os feriados estaduais e feriados municipais. As exceções aos feriados colados ao fim de semana são 1º de janeiro (Confraternização Universal), caindo em uma quarta-feira; 21 de abril (Tiradentes), que será em uma terça-feira e o Corpus Christi (11 de junho), que sempre cai às quintas-feiras 60 dias após a Páscoa. Páscoa e carnaval são feriados alongados em todos anos. A Paixão de Cristo (sexta-feira) será no dia 10 de abril. A segunda-feira e a terça-feira de carnaval cairão nos dias 24 e 25 de fevereiro, respectivamente. Além desses dias, os brasileiros poderão emendar com o fim de semana o Dia do Trabalho (1º de maio) que cai numa sexta-feira, assim como o Natal (25 de dezembro). Para quem não gosta das segundas-feiras, a boa notícia é que os feriados da Independência do Brasil (7 de setembro), de Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro) e de finados (2 de novembro) cairão nesse dia da semana. adSenseBoxX Com tanto feriado, há quem preveja perdas econômicas. “O varejo nacional deve deixar de faturar R$ 11,8 bilhões em 2020 por causa de feriados nacionais e pontes ao longo do ano. O total é 53% maior do que a perda prevista para 2019, de R$ 7,6 bilhões”, calcula a Federação do Comércio de São Paulo. Outros setores de atividade econômica festejam como é o caso do turismo. “No ano passado, os feriados prolongados resultaram em 13,9 milhões de viagens, que injetaram R$ 28,84 bilhões na economia brasileira”, soma o Ministério do Turismo (MTur). Segundo a pasta. “o feriado de [1º de] maio movimentou [em 2019] R$ 9 bilhões na economia e resultou em 4,5 milhões de viagens. Já o 12 de outubro foi um dos mais movimentados do ano com a realização de 3,24 milhões de viagens domésticas e impacto econômico de R$ 6,7 bilhões nos destinos visitados”. O MTur ainda não fez projeção do impacto dos feriados de 2020 em venda de passagens, hospedagens e passeios. O ano que começa é ano bissexto e, portanto, tem um dia a mais, mas esse não descontará as folgas proporcionadas pelos feriados nos dias de semana. O dia 29 de fevereiro cairá em um sábado.

Chuvas devem continuar na primeira semana de janeiro, diz Emparn

Foto: Reprodução

As chuvas que têm ocorrido desde a segunda-feira (30) em alguns municípios das regiões Oeste e Seridó do Rio Grande do Norte devem persistir durante a primeira semana de janeiro, segundo o serviço de meteorologia da Emparn. As precipitações ocorrem antes do início do inverno — oficialmente começa apenas em março no semiárido —, e têm influência da atuação do vórtice ciclônico e da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). As informações são do Tribuna do Norte.  A atuação conjunta desses dois fenômenos é responsável pelas fortes chuvas em algumas regiões dos estados vizinhos — Ceará, Maranhão, Piauí, oeste de Pernambuco e Paraíba, e boa parte do semiárido do Rio Grande do Norte. As temperaturas acima do normal, no Oceano Atlântico, é outro fator, com liberação de mais umidade para “alimentar” o vórtice ciclônico. “O normal é que um vórtice ciclônico atue por três ou quatro dias, dependendo das condições atmosféricas e, às vezes nessa época do ano, pode ter interação com a Zona de Convergência, o que está previsto para os próximos dias. Isso é que deve proporcionar a permanência dessas chuvas para o interior do Estado e também no litoral”, afirma o gerente de meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot. A localidade, no Estado, onde essas chuvas devem incidir com maior intensidade e frequência ainda não é possível prever, mas normalmente é onde há uma melhor concentração de umidade como o Vale do Açu e Alto Oeste; ou na Região Seridó, sob influência do Vale (do Açu) há a formação dessas chuvas, explica o especialista. adSenseBoxX A atuação do vórtice ciclônico perturba a condição atmosférica na faixa equatorial, como ocorreu em 2004, quando houve a junção de três fatores: frente fria, vórtice ciclônico e zona de convergência. “Isso trouxe muita chuva à época, nos meses de janeiro e fevereiro. Para os próximos dias, a ZCIT entra nessa circulação do vórtice e e deve favorecer a condição de chuva. Não é uma situação permanente porque não é época dela (ZCIT) atuar — normalmente entre fevereiro, abril e maio no NE —, de forma que essa atuação agora é prematura influenciada pelo vórtice ciclônico”, explica Bristot. Essa junção é interessante, segundo os especialistas, porque permite normalmente um maior volume de chuvas. As precipitações nesta época do ano, quando as reservas hídricas e o pasto estão escassos ou já não existem na maior parte do semiárido, mudam a paisagem do sertão nordestino, quando boa parte da Caatinga começa a ficar novamente verde e proporciona alguma pastagem até a chegada do inverno. Esta semana, moradores de vários municípios do interior potiguar registraram e publicaram em suas redes sociais vídeos de chuva intensa, nas áreas rural e urbana. É a partir dos dois meses que antecedem a estação chuvosa, no semiárido, que meteorologistas e sertanejos começam a observar com mais atenção os sinais que a ciência e a natureza oferecem e que podem indicar como será o inverno para a região. É a Ciência e a experiência adquirida com a observação e conhecimento dos mais antigos que, juntos, indicam como será o ano para quem vive numa das regiões mais castigadas pela estiagem no país. A quantidade de chuvas, por município, só deve ser divulgada nesta quinta-feira pela Emparn, mas os relatos são de chuvas acima de 100mm nas regiões Seridó e Oeste. Os meteorologistas de vários institutos do país costumam realizar a primeira reunião para discutir a quadra chuvosa do semiárido do Nordeste em janeiro, mas para este ano a data não foi firmada. É quando começa a intensa análise e cruzamento de dados, além dos encontros mais frequentes com agropecuaristas do semiárido em busca da troca de conhecimentos e aperfeiçoamento da previsão do inverno. Por enquanto, os dados são incipientes, mas indicam um inverno dentro da normalidade no semiárido do Rio Grande do Norte, a exemplo do ano de 2019.

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