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Chuvas devem seguir até domingo no RN, diz Emparn

Foto: Arquivo/MN

A análise do comportamento climático para esta semana indica a possibilidade de chuvas mais intensas a partir de amanhã (09), devido a intensificação dos ventos em altos níveis da atmosfera sobre parte central da América do Sul associado com a formação de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) sobre o Nordeste Brasileiro.  O chefe da unidade de meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Gilmar Bristot alerta que, “essas chuvas deverão atingir mais as Regiões Oeste e Central do RN e as temperaturas, tanto as máximas como as mínimas deverão se manter próximo das normais, variando na capital entre 24º C e 32º C. Para o interior nas regiões serranas, as mínimas poderão chegar a 22ºC e as máximas ultrapassar os 35 ºC”. adSenseBoxX adSenseBoxX Boletim O Boletim Pluviométrico divulgado pela empresa, referente ao período das 07h da manhã de ontem (07) até às 07h de hoje (08), registrou a ocorrência de chuvas em todas as regiões do RN, dando sequência ao início do período pré-chuvoso. Os dados são de 43 pluviômetros instalados em diversos municípios do estado. O município de São Bento do Norte, localizado na mesorregião Central foi o que registrou maior volume, com 85,0 milímetros (mm), seguidos por Lajes, 60,0mm e Macau, com 56,8mm. Na mesorregião Oeste choveu em Carnaubais, 42,0mm; Ipanguaçu, 25,7mm e Parau, 22,3mm. Na mesorregião Agreste os destaques são Santa Cruz 76,0mm e São Bento do Trairi, 45,0mm. Na mesorregião Leste choveu mais forte em Extremoz, 37,9mm e Parnamirim, 28,8mm. Na capital potiguar, o acumulado das chuvas foi de 28,6mm. O RN já registrou na primeira semana de janeiro chuvas acima de 100 mm, como no município de Luis Gomes, com 114mm. A previsão climática, no período de janeiro a março de 2020, indica a tendência das chuvas ocorrerem dentro da média histórica na região semiárida potiguar, incluindo aí as regiões Oeste, Seridó, Central e Agreste do RN, variando entre 234,8 e 390,7 mm.

Trump defende que Irã abra mão de armas nucleares

Foto: Reprodução

No primeiro pronunciamento após ataque dos Estados Unidos que resultou no assassinato do general iraniano Qassem Soleimani e que levantou o risco de um conflito internacional, o presidente americano, Donald Trump, defendeu que o país árabe abra mão de seu arsenal nuclear. A expectativa pelo discurso de Trump era grande, uma vez que ocorreu um dia após o Irã bombardear duas bases dos EUA no Iraque, em sua primeira retaliação ao assassinato do general Soleimani. O Irã classificou o ataque americano de ato terrorista de Estado. O Iraque foi em sentido semelhante, condenando a ação. Trump não mencionou explicitamente novos ataques ao Irã, mas manteve a ameaça de novas retaliações e cobrou o abandono do programa nuclear pelo país rival, dizendo que novas sanções serão adotadas enquanto o Irã “não mudar o comportamento”. “Enquanto eu for presidente dos EUA o Irã não terá uma arma nuclear. Nossas forças estão prontas para o que for necessário. Nações toleraram o comportamento desestabilizador do Irã por anos. Esses dias acabaram. O Irã deve abandonar suas ambições nucleares e seu apoio ao terrorismo”, ressaltou Trump. adSenseBoxX Após essas ameaças, Trump afirmou que os Estados Unidos estão “prontos para abraçar a paz”. “Uma mensagem aos líderes e ao povo do Irã. Queremos que vocês tenham o futuro que merecem, com prosperidade. A destruição do ISIS [Estado Islâmico] é boa para o Irã. E devemos trabalhar juntos nesta prioridade”, propôs. Justificativas Trump também usou o pronunciamento para justificar o assassinato de Soleimani. O governante reiterou o argumento já apresentado de que o ataque foi necessário diante da iminência de ações que colocariam em risco a vida de cidadãos estadunidenses. “Nenhuma vida dos EUA e do Iraque foi perdida por conta da ação do nosso sistema de inteligência. Soleimani foi responsável por algumas das maiores atrocidades, lançando ataques terroristas contra alvos civis. Promoveu guerras por toda a região e assassinou milhares de americanos. Ele deveria ter sido exterminado há muito tempo”, disse. Trump também usou argumento crítico de que um conflito com o Irã teria relação com o interesse no controle de petróleo do país, análise frequente no caso da guerra do Iraque nos anos 2000. “Nós somos o maior produtor de óleo e gás natural no mundo. Nós não precisamos do óleo do Oriente Médio”. adSenseBoxX Outros países O presidente também mandou recados a outras nações diante da repercussão do episódio. A Rússia condenou o ataque e ofereceu apoio ao Irã. A China também adotou postura crítica. Países europeus, como Alemanha, também tiveram reações críticas, embora sem declarar apoio, condenando a escalada dos conflitos. “O tempo chegou para o Reino Unido, a China, a Rússia e a Alemanha reconhecerem isso [o comportamento do Irã que o presidente condenou]. Devemos trabalhar juntos para fazer um acordo com irã que faça do mundo um lugar mais seguro. O Irã pode ser um grande país. Hoje, vou pedir à OTAN [Organização do Tratado do Atlântico-Norte] para ficar mais envolvida no processo do Oriente Médio”, pontuou. Ataque Comandante de alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani foi morto no dia 2 de janeiro nos arredores do aeroporto de Bagdá. Soleimani era o comandante da unidade de elite Força Quds, uma brigada de forças especiais responsável por operações militares extraterritoriais do Irã que faz parte da Guarda Revolucionária Islâmica. Como justificativa para a ação, o governo dos Estados Unidos disse que as Forças Armadas do país “agiram preventivamente de forma decisiva, matando Qassem Soleimani para proteger os indivíduos americanos no exterior”. Em comunicado, o Pentágono divulgou que o presidente Donald Trump ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani. Na nota, o governo americano disse que Soleimani estava “ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região”.

Ano de 2019 foi o segundo mais quente do mundo

Foto: Fernando Frazão

O ano de 2019 foi o segundo mais quente da história, de acordo com o Serviço de Mudanças Climáticas da União Europeia. A segunda década do século 21 foi a mais quente desde o início dos registros. Os dados divulgados pelo Copernicus Climate Change Service mostram que as temperaturas mundiais em 2019 ficaram abaixo das de 2016. Já em um recorte por continente, 2019 foi o ano mais quente na Europa desde o início do registro de dados. “Os últimos cinco anos foram os mais quentes já registrados e a última década foi a mais quente já registrada”, afirmou Jean-Noel Thepaut, diretor do centro Copernicus, citado pela AFP. adSenseBoxX As temperaturas gerais em 2019 ficaram 0,6 graus Celsius (ºC) mais quentes que a média de 1981 a 2010 e a temperatura da Terra, nos últimos cinco anos aumentou entre 1,1ºC e 1,2ºC do que no período pré-industrial. O Copernicus Climate Change Service afirma que as concentrações atmosféricas de carbono continuam aumentando, tendo atingido os seus níveis mais altos, no ano passado. O aumento da temperatura acontece um ano depois que as Nações Unidas afirmaram que as emissões de gases de efeito estufa precisavam cair cerca de 7,6% a cada ano, até 2030, com o objetivo de limitar o aumento das temperaturas para 1,5ºC.

Família venezuelana pede ajuda a sociedade mossoroense para viajar ao Rio Grande do Sul

Fotos: Ramon Nobre

Por Jocifran Moura O sonho de uma nova vida fez com que a venezuelana Erika Salen Farjado, de 34 anos, da capital Caracas, viesse ao maior país da América do Sul tentar recomeçar sua vida de forma mais digna com sua família. A decisão de sair da Venezuela com sua mãe, seus irmãos e filhos ocorreu pela crise que vem acontecendo em seu país. A família venezuelana chegou no Brasil no dia 16 de maio de 2015, na cidade de Boa Vista (RR), com a ajuda da Organização das Nações Unidades (ONU). Passaram alguns anos no estado de Roraima e a família foi dividia e enviada para locais diferentes do Brasil. Erika Farjado e seus cinco filhos foram escolhidos para vir ao Rio Grande do Norte, um casal de irmãos ficaram em Boa Vista e mais outro casal de irmãos com sua mãe para Porto Alegre no Rio Grande do Sul. O sonho de recomeçar a vida, mais uma vez, chegou em Mossoró no dia 06 de agosto de 2019. Erika Farjado e seus cincos filhos vieram à cidade com a esperança de conseguir emprego para sobreviver e tentar mais dignidade no país que a acolheu tão bem. “Eu saí da Venezuela fugindo de uma crise para meus filhos terem uma vida melhor, mas não está dando certo aqui em Mossoró. Não tem como conseguir emprego. Eu coloquei currículo em todos os lugares e não consegui emprego. Coloquei 50 ou mais currículos. Não tenho a quem mais pedir ajuda, só a você e as pessoas de Mossoró para me ajudarem a chegar ao Rio Grande do Sul.”, afirma Erika que trabalhava de camareira em hotéis de Caracas e quer ajuda dos mossoroenses para ir ao Rio Grande do Sul ficar com sua família. Erica Farjado está pedindo a colaboração dos mossoroenses para conseguir carona ou passagens para o Rio Grande do Sul. A venezuelana também não tem malas, lençóis e cobertores de frio para dois filhos que são asmáticos. Quem puder ajudar pode ir diretamente na casa da venezuelana na Rua Professor Titã, nº 35, no bairro Abolição 2 (rua sem saída vizinho ao apartamento residencial Renata Matos) ou entrar em contato pelo whatsapp de Erika (84) 9624-8114.  adSenseBoxX “Várias vezes meus filhos foram dormir sem comer. Quero ir para minha mãe, lá está muito melhor. Se eu ficar sem comida, minha família vai me ajudar no Rio Grande do Sul. Eu não quero dinheiro, quero as passagens ou uma carona. A carona para mim é mais que tudo. Eu estou contando com o povo de Mossoró para me ajudar. Não tem como ficar mais aqui. Eu não tenho trabalho. Em Porto Alegre meus filhos vão ter estudos, eu vou estar perto da minha mãe e terei mais oportunidades de trabalho.”, desabafa e chora Erica, que não tem comida para os filhos e nem transporte para levá-los até a escola. As passagens para toda família ir ao Rio Grande do Sul custa cerca de 5 mil reais.  Segundo Erica, sua mãe, Mercede Rios, de 70 anos, não vê a hora de poder rever a filha e os netos e juntos lutarem por mais condições dignas de vida. “Minha mãe me liga todos os dias e fica perguntando porque vim para cá. Ela chora muito. Eu digo a ela que a ONU não me disse que ia ser difícil conseguir emprego aqui. Não sabia que ia ficar tanto tempo sem trabalho aqui. Pensei que ia chegar e logo começar a trabalhar e arrumar as coisas para meus filhos. Outros venezuelanos tiverem sorte, mas para mim não está dando.”, explica.  O abrigo Lar da Criança Pobre, das irmãs Ellen e Cristina, acolheu cerca de 10 famílias venezuelanas dando moradia e alimentação de acordo com suas possibilidades. Erika é a responsável por uma dessas famílias e a falta de emprego desde que chegou na cidade está deixando desesperada. “O Lar da Criança Pobre nos ajuda e ajudou muito. Eu sou muito grata a toda essa equipe, a Irmã Ellen, que fez muito por nós. Dou graças a Deus pela ajuda deles. Toda semana o LAR nos ajuda com arroz, macarrão e óleo e a quantidade depende das doações que eles recebem. Mas sem trabalho não consigo comprar a mistura para meus filhos. Não penso nem em mim, penso mais neles.”.   Na tarde desta segunda-feira (06), durante a reportagem, Erika e seus filhos ainda não tinham almoçado. Seu filho mais velho Cristian Fajardo, de 19 anos, conseguiu uns peixes e só depois das 15h que puderam fazer a primeira refeição do dia.  “Meu filho conseguiu uns peixes e estamos indo almoçar mais de 3 horas da tarde. Tenho arroz, macarrão, tenho óleo, mas não tenho tempero, verdura, não tenho sabão para lavar roupa e estou com muita roupa suja. Quando estávamos em Boa Vista, no abrigo lá, meus filhos tinham três refeições por dia e agora estão sem comida. Quando não tenho nada para comer peço aos vizinhos para pelo menos meu filho mais novo, o Alfredo de 7 anos.”, contou.  Mesmo com todas as dificuldades, Erika disse que ama o Brasil, vai continuar morando no país e não pretende voltar para a Venezuela. “Minha situação está muito complicada. Quero que meus filhos estudem. Quero trabalhar e ajudar minha mãe e meus irmãos. Eu amo o Brasil e para a Venezuela eu não volto mais.”.   Erika Salen Farjado veio para Mossoró com os filhos Alfredo Geremias Mieses Fajardo, 7 anos; Elen Mieses Fajardo, 12 anos; Yosnarvis Mieses Fajardo, 16 anos; Jhan Wilfran Rondon Fajardo, 18 anos e Cristian Jesus Rios Fajardo, 19 anos. 

Irã diz que ataque foi retaliação à morte de Soleimani

Foto: Reprodução

Em nota divulgada nesta quarta-feira (8), por meio da TV estatal, a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã informa que a Força Aérea do país bombardeou a Base Aérea de al-Asad com vários mísseis, em retaliação ao assassinato do herói Qassem Soleimani”. O nome da operação foi “Mártir Soleimani”. adSenseBoxX “Nós alertamos os arrogantes EUA [Estados Unidos] de que quaisquer novas provocações levarão a retaliações mais graves e destrutivas”, acrescenta o comunicado. O Irã também deu a entender que Israel, apoiado pelos EUA, poderia se tornar alvo de um ataque militar. “Nós não distinguimos os governos americano e sionista”.

Caern suspende abastecimento em 13 bairros para adequação de poços em Mossoró

Foto: Reprodução

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), informou que os poços 8, 18, 22 e 27 em Mossoró, serão paralisados ao longo desta semana para vistorias preparatórias de adequação técnica para entrada no Mercado Livre de Energia. O novo modelo de fornecimento de energia elétrica vai gerar mais economia para a Caern. Como empresa pública, os valores que a Companhia economiza, volta para o consumidor em forma de investimento. O poço 8, responsável pelo abastecimento do Alto do Xerém, Carnaubal, Alto da Conceição, Belo Horizonte e parte do Centro, terá o abastecimento suspenso nesta quarta-feira (8), das 13h às 18h. Já o poço 27, terá parada na quinta-feira (9), das 8h às 13h. O 27 abastece o Conjunto Vingt Rosado e o Alto da Pelonha. O poço 22 terá seu funcionamento suspenso na quinta-feira (9), das 13h às 18h. O 22 abastece os bairros Alto da Pelonha, Ulrick Graff, Walfredo Gurgel e Costa e Silva. adSenseBoxX O poço 18, que abastece parte do Santo Antônio, Barrocas e Bom Jardim, terá sua parada na sexta-feira (10), das 8h às 13h. Em todos os poços, o serviço pode ser concluído antes do tempo previsto. Após religar os poços, são necessárias 48 horas para total normalização do abastecimento. O que é e como funciona o Mercado Livre de Energia O Mercado Livre de Energia, como o próprio nome diz, é um setor da iniciativa privada que permite aos consumidores comprarem energia elétrica diretamente dos geradores e das empresas comercializadoras no chamado Ambiente de Contratação Livre. No Ambiente de Contratação Regulada os consumidores realizam a compra de energia direta das concessionárias e distribuidoras, sem a liberdade de escolha sobre a compra ou o seu fornecedor de energia. Empresas como a Caern, que possuem cargas acima de 500 kW, podem adotar o modelo. A Caern prevê migrar no mês de junho de 2020, do Ambiente de Contratação Regulado para o Ambiente de Contratação Livre de Energia, que possibilita a contratação de energia de diferentes geradores ou comercializadoras e de diversas fontes de geração. No Estado, serão 60 unidades consumidoras, entre poços, estações elevatórias de água bruta e tratada e estações de tratamento de água e de esgoto, que passarão a funcionar com energia 100% renovável (solar, eólica e hidrelétrica). A mudança deve gerar uma economia mínima de R$ 44 milhões para a Caern, num período de cinco anos.

Municípios do RN terão R$ 4,1 milhões a mais para zerar filas de cirurgias eletivas

Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde reservou R$ 250 milhões a mais para a ampliação do acesso de pacientes às cirurgias eletivas realizadas no SUS. O incentivo aos municípios é para zerar a fila de espera de cirurgias eletivas de média complexidade e diminuir o tempo de espera daqueles que aguardam por procedimentos agendados. São 53 tipos de procedimentos cirúrgicos que estão na lista, como catarata, varizes, hérnia, vasectomia e laqueadura, além da cirurgia de astroplastia (quadril e joelho) entre outras com grande demanda reprimida identificada.  O Rio Grande do Norte receberá R$ 4,175 milhões para realização dos procedimentos.  Em 2018, foram realizadas pelo SUS cerca de 2,4 milhões de cirurgias eletivas em todo o país. Esses procedimentos cirúrgicos são os que não precisam ser realizados em caráter de urgência, podendo assim serem agendados. Em 2019, até outubro, foram registrados no sistema de informação do SUS 2 milhões de cirurgias em todos os estados brasileiros. adSenseBoxX Os procedimentos de cirurgias eletivas fazem parte da rotina dos atendimentos oferecidos à população nos hospitais de todo o país, de forma integral e gratuita, por meio do SUS. As três cirurgias mais demandadas são oftalmológicas (para tratamento de catarata e de suas consequências e para tratamento de doenças da retina). Além dessas, também estão na lista cirurgias tais como aquelas para correção de hérnias e retirada da vesícula biliar. Com o valor extra de R$ 250 milhões mais cirurgias eletivas poderão ser realizadas em 2020. Os gestores estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela organização e a definição dos critérios regulatórios que garantam o acesso do paciente aos procedimentos cirúrgicos eletivos, podem contar e se programar para utilização dos recursos de acordo com a população per capita de cada estado. O valor total será disponibilizado no orçamento por meio do componente Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC). O incentivo somente será liberado para os gestores após a apresentação de produção executada no sistema de informação do SUS e para aqueles que ultrapassarem o teto MAC (Média e Alta Complexidade) do município. Do período de janeiro de 2017 a outubro de 2019, foram disponibilizados por meio de recursos do FAEC, o valor aproximado de R$ 1,1 bilhão para cirurgias eletivas. Além disso, as unidades federativas contam também com o valor do teto MAC (Média e Alta Complexidade) para realização das cirurgias nos municípios.

Taxação de energia solar não está definida, afirma governo

Foto: Reprodução

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou ontem (7) que um dos diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Rodrigo Limp Nascimento, manifestou ao presidente Jair Bolsonaro que também é contra revisar os atuais incentivos concedidos a pessoas e empresas que adotem sistemas de geração de energia solar. Os dois se reuniram no Palácio do Planalto, durante a tarde. “O diretor da Aneel, o senhor Rodrigo Limp Nascimento, conversou com o presidente sobre vários aspectos relacionados aos temas da energia solar e esboçou o seu posicionamento pessoal de estar alinhado ao presidente da República no tocante a essas questões de energia solar, de tributação ou não tributação”, disse o porta-voz em entrevista a jornalistas. Limp Nascimento é um dos cinco diretores da agência, que tem autonomia, definida em lei, para regular o setor elétrico no país. Rêgo Barros reforçou que o governo respeita a autonomia da agência, mas que a manifestação do diretor revela “um sentimento de que a Aneel entende a posição do presidente”.    adSenseBoxX Desde o fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro tem se manifestado publicamente contra qualquer tipo de “taxação” na chamada geração distribuída de energia solar. Segundo o porta-voz da Presidência da República, a não taxação vai estimular investimentos no setor e pode desenvolver uma nova matriz energética no país, especialmente no Nordeste.  “O presidente Bolsonaro tem enfatizado que é contrário à taxação da energia solar e conta com o apoio decisivo dos senhores presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. A não taxação da energia solar estimulará o investimento nesse setor, principalmente para uso doméstico e em pequenas empresas. Deve-se observar que a Região Nordeste é uma das mais privilegiadas do planeta pela presença extensiva e concentrada do fluxo da mais poderosa fonte de energia, que é o sol. Em razão disso, poderá se tornar a base de uma nova matriz de energia limpa, renovável e, por que não dizer, democrática”, disse Rêgo Barros.   Entenda Em 2012, a Aneel editou a Resolução 482 com o objetivo de promover e incentivar a instalação, pelos consumidores, de painéis fotovoltaicos para a geração de energia elétrica. Com a medida, os usuários poderiam usar a rede distribuidora da concessionária de energia para transmitir e armazenar o excedente gerado para consumo posterior. A diferença entre aquilo que é consumido entre a rede elétrica e os painéis solares era então descontada da conta final de energia do consumidor, que também inclui empresas.  A revisão dessa resolução começou a ser feita no final do ano passado e a expectativa da Aneel era retirar, ao menos em parte, os subsídios que permitiram aos consumidores a utilização da rede de energia elétrica a um baixo custo. Uma eventual nova resolução, se aprovada pela agência, poderá ser derrubada pelo Congresso Nacional. 

Avião ucraniano com 176 a bordo cai no Irã após decolar; não há sobreviventes

Foto: Reprodução

A queda de um avião ucraniano perto da capital do Irã causou a morte de todas as pessoas que seguiam a bordo, de acordo com as autoridades de emergência iranianas. Seriam, pelo menos, 176 pessoas. As primeiras informações indicam problemas mecânicos como causas do acidente. Pelo menos 170 pessoas, entre passageiros e tripulantes, seguiam a bordo do Boeing 737, que caiu pouco depois de decolar do Aeroporto Internacional Imam Khomeini, em Teerã. O avião tinha como destino a capital ucraniana Kiev. A Cruz Vermelha iraniana adiantou que não há sobreviventes. Segundo informação divulgada anteriormente pela televisão estatal iraniana, 180 pessoas seguiam a bordo. adSenseBoxX O governo ucraniano já anunciou a criação de um grupo para investigar o acidente. “O avião caiu cinco minutos depois de decolar, disse o porta-voz da aviação civil Reza Jafarzadeh. “O piloto não teve qualquer contato com a torre de controle e não anunciou qualquer situação de emergência antes do acidente”, acrescentou. De acordo com Pir Hossein Kulivand, responsável pelos serviços de emergência do país, praticamente todos os ocupantes eram iranianos. Trinta e duas pessoas seriam de outras nacionalidades. O aparelho da Ukraine International Airlines caiu em área agrícola, a sudoeste de Teerã, onde foi mobilizada uma equipe de investigação. Um vídeo do acidente circulou na agência de notícias Isna. Mostrava um avião em chamas ainda no ar.

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