Secretário de Comunicação de Allyson pede exoneração do cargo

O jornalista Regy Carte pediu exoneração da secretaria de comunicação da Prefeitura de Mossoró, logo depois de seguidas crises de imagem da gestão do prefeito Allyson Bezerra, como o vazamento de uma planilha com supostos gastos com blogueiros e das críticas à nova identidade visual do Mossoró Cidade Junina. adSenseBoxX Com a saída de Regy, jornalista com perfil técnico e respeitado na área, quem assume a pasta é Bruno Martins, de 27 anos, que tem perfil político. Ele foi assessor parlamentar quando Allyson era deputado e é membro da juventude do partido Solidariedade. Essa é a segunda mudança no secretariado do prefeito em apenas cinco meses de gestão. Na semana passada, o engenheiro Brenno Queiroga deixou a secretaria de infraestrutura e assumiu uma secretaria “extraordinária”, que foi criada às pressas com aprovação da bancada do prefeito na Câmara.
Mossoró começará a vacinar pessoas sem comorbidades a partir de 55 anos

A Prefeitura de Mossoró comunicou nesta sexta-feira (4), que inicia neste domingo (6) a vacinação para pessoas sem comorbidades a partir de 55 anos. A imunização será realizada em 10 Unidades Básicas de Saúde. adSenseBoxX “Seguimos o Plano Nacional de Imunização e as regras preconizadas pelo Ministério da Saúde. Estamos podendo avançar mediante à disponibilidade de vacinas. Esperamos que as pessoas evitem chegar de madrugada, formar filas, porque isso não é necessário”, disse a secretária municipal de saúde, Morgana Dantas. No sábado (5), o município inicia a imunização de uma nova faixa dos trabalhadores da educação: profissionais do nível fundamental. A imunização ocorre em dez UBS’s e no ginásio do Sesi.
Brasil encara Equador em Porto Alegre pelas Eliminatórias

A seleção brasileira entra em campo nesta sexta-feira (4) contra o Equador pela quinta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. Entre as novidades do time comandado por Tite será a presença do atacante Gabriel Barbosa, o Gabigol, entre os titulares. O Brasil lidera a classificação, com 100% de aproveitamento. O jogo começa às 21h30 (horário de Brasília), no Estádio Beira Rio, em Porto Alegre. No último treino realizado ontem (3), no Beira-Rio, Casemiro atuou como capitão. comandou o último treino no gramado do Beira-Rio e encaminhou a equipe, com Casemiro como capitão. A equipe deve ir a campo com Alisson; Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Fred e Lucas Paquetá; Richarlison, Neymar e Gabigol. adSenseBoxX São três desfalques. O meia Everton Ribeiro que está com dores no músculo posterior da coxa direita fica de fora do jogo. Outro que não está relacionado é o zagueiro Thiago Silva, que se recupera de uma lesão muscular na coxa esquerda. O volante Douglas Luiz está suspenso. “É um desafio nosso manter o padrão de desempenho individual e coletivo depois de tanto tempo sem jogar. Os desfalques aumentam esse desafio. Precisamos ser efetivos no ataque e sólidos na defesa. É isso que a gente busca”, disse o técnico Tite em entrevista coletiva ontem (3) à noite. O Brasil lidera a classificação geral, com 12 pontos, seguida por Argentina (11) e Equador (9).
Casos de violência doméstica estão subnotificados na pandemia

O aumento do feminicídio e das concessões das medidas protetivas são fortes indicadores de subnotificação dos casos de violência contra as mulheres, além do próprio fenômeno da violência doméstica. Pesquisadoras da Universidade Federal do ABC (UFABC) e integrantes da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC) explicam que esses dados mostram a importância dos serviços de proteção à mulher, que foram descontinuados com a pandemia e poderiam interromper o ciclo da violência. “Se a mulher não consegue relatar e obter respostas no primeiro ciclo da violência, nos primeiros níveis desse ciclo, a gente sabe que os quadros obviamente se agravam para feminicídio, que é o ponto final desse círculo”, disse a professora Alessandra Teixeira. De acordo com as pesquisadoras, em artigo divulgado pela Agência Bori, houve aumento de 1,9% dos feminicídios e de medidas protetivas em muitas delegacias e a diminuição de 9,9% de registros policiais de casos de violência contra a mulher, em relação a 2019. Em São Paulo, de janeiro a abril de 2019, foram registrados 55 casos de feminicídio no estado. No mesmo período de 2020, foram 71 registros. Em 2021, foram 53 assassinatos de mulheres em razão do gênero, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em relação às medidas protetivas, foram mais quase 47 mil em 2019 e mais de 52 mil registros em 2020. Nos primeiros quatro meses de 2021, o total já ultrapassa 21 mil, a tendência, portanto, é de crescimento para este ano. O aumento do desemprego com a crise econômica, o maior peso para as mulheres na divisão sexual do trabalho, o fechamento das escolas e o acesso a outras vivências são algumas das questões que impactam a dinâmica de vida das mulheres na pandemia e acabam por afastá-las das redes de proteção. “Já era deficitário e a pandemia provoca uma crise, um déficit ainda maior, aliado ao problema econômico. Com isso a gente vai ter, sem dúvida, um exacerbamento desse quadro [de violência]”, aponta Alessandra. adSenseBoxX Desarticulação da rede de proteção Carolina Gabas, também professora da UFABC, ressalta que a medida protetiva é fundamental, mas não garante que se está dando às mulheres a assistência integral necessária. “A medida [protetiva] não é a única oferta que tem que está ali. A mulher tem que ter os cuidados de saúde para a sua integridade física, às vezes precisa ver a situação das crianças, às vezes precisa do acolhimento sigiloso, às vezes precisa monitorar, por exemplo, uma medida que retire do agressor algum tipo de arma que ele porte”, exemplifica. Ela destaca a necessidade de que as instituições atuem em rede para promover esse atendimento. “A gente diz que é o trabalho em rede, que envolve o sistema de Justiça, vários setores, uma política intersetorial também, no Poder Executivo e é muito importante que isso esteja articulado com os movimentos sociais”, propõe. A pesquisadora destaca que as ações nos territórios devem contar com o apoio do movimento de mulheres e outras organizações que conseguem alcançar essas questões de forma mais efetiva. Carolina destaca ainda a necessidade de investimentos e a especialização do atendimento. Ela explica que não se trata necessariamente de um equipamento específico, mas de capacitações para que estruturas como os centros de referência em assistência social e mesmo delegacias possam atender essas mulheres sem que se criem novas vitimizações. “É o investimento para as redes de serviços que já existem e estar muito atenta a esse aumento da violência, especialmente no contexto de pandemia. E, obviamente, o tipo de financiamento também. O financiamento não é só de campanhas, é um financiamento de atendimento, de você prestar esse serviço a essas mulheres”, defende.