Manifestações contra o governo Bolsonaro têm baixa adesão

As manifestações contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que ocorreram neste domingo (12) em várias cidades do país tiveram baixa adesão. As informações são da CNN Brasil. Os atos, que começaram durante a manhã e se estenderam pela tarde, pediam pelo impeachment de Bolsonaro e cobravam por mais vacinas contra a Covid-19. Sob o mote “Fora Bolsonaro”, os protestos ocorreram em ao menos 10 capitais. adSenseBoxX Faixas de protesto levadas pelos manifestantes também mencionavam a alta de preços dos alimentos e da gasolina. Nas ruas, também foi possível observar padronizações como o uso de vestimentas brancas e pedidos por uma “terceira via” para o pleito de 2022. As articulações em torno das movimentações para os protestos deste domingo começaram em paralelo à organização das manifestações de 7 de Setembro – que foram a favor de Bolsonaro e endossadas pelo presidente. Os protestos foram organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelos grupos Vem Pra Rua e Livres. A articulação atraiu o apoio de políticos de direita, de centro e de esquerda, mas dividiu a oposição.
Extrema pobreza cresce 29% no RN; número chega a 600 mil pessoas

Cerca de 600 mil pessoas vivem em extrema pobreza no Rio Grande do Norte, isto é, 17% da população do Estado, de acordo com um estudo do economista Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). As informações são da Tribuna do Norte. Entre o primeiro trimestre de 2019 e janeiro de 2021, o índice da extrema pobreza passou de 13,1% para 17%, um crescimento de 3,9 pontos percentuais, o que significa um aumento de 29,7%. Foi o 6º maior crescimento entre os estados do Brasil, atrás de estados como Roraima (8,7 pontos percentuais); Ceará (4,4 pontos percentuais); e Pernambuco (4,4 pontos percentuais). A pesquisa da FGV traduz em números uma percepção cada vez mais presente nos centros urbanos do RN: pessoas pedindo dinheiro e comida em sinais de trânsito, ruas e supermercados. adSenseBoxX Em relação à pobreza, o Rio Grande do Norte chegou a 40,7% da população (o que já inclui os 17% em extrema pobreza). Nesse caso, o Estado teve o 4º maior crescimento entre os estados do Nordeste, atrás apenas de Sergipe; Paraíba; e Pernambuco. O avanço da miséria e da fome foi flagrante em todo o país, uma vez que 24 das 27 unidades federativas registraram aumento da taxa da população considerada pobre ou muito pobre.