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Negligência: ‘A Prefeitura está negando ao meu pai o ar que ele precisa para viver’, diz filha

Foto: Reprodução

O aposentado Antônio Lopes de Souza, 69, depende de uma simples assinatura da Prefeitura de Mossoró para continuar vivendo. Não há nenhum exagero na assertiva. A reportagem que segue conta o drama de Seu Antônio, narrado por sua filha, a recepcionista desempregada Joana Souza. Residente à Rua Marechal Deodoro, 770, Paredões, zona norte da cidade, Antônio Lopes sofre com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença do sistema nervoso que enfraquece os músculos e afeta as funções físicas. Ele precisa urgentemente de um aparelho de suporte avançado à vida, o Trillogy, que garante a ventilação mecânica, e custa em torno de R$ 60 mil, dinheiro que a família não tem. Mas esse não é o problema. A família conseguiu o aparelho com o Governo do Estado, via Secretaria de Saúde Pública (SESAP/RN), mas só pode ser liberado mediante um termo de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde com a atenção domiciliar. É o termo padrão, considerado simples no sistema de saúde pública. Só que a Prefeitura de Mossoró se nega a assinar o documento. adSenseBoxX Joana Souza conta que vem lutando há duas semanas para conseguir a assinatura do município, mas esbarra na falta de entendimento. Segundo ela, a gestão municipal alega que não oferece serviço home care (atendimento domiciliar), mas não é isso que a família de Seu Antônio pede. “Nós precisamos apenas de um profissional que visite o nosso pai uma vez por mês, para verificar o funcionamento do aparelho e se ele está se adaptando bem”, explica. Segundo Joana, o município de Mossoró conta com o projeto “Melhor em Casa”, cuja finalidade é garantir o suporte na assistência domiciliar. Seu Antônio já é cadastrado no programa, com prontuário em mãos, então, falta apenas a sensibilidade da gestão municipal. “É importante esclarecer que pai não precisa de acompanhamento gástrico e traqueostomia; não precisa de serviço home care. Ele precisa apenas do aparelho Trillogy para respirar. Hoje, o seu pulmão responde por apenas 21% de sua respiração”, afirma Joana, para desabafar: “A Prefeitura de Mossoró está negando ao meu pai o ar que ele precisa para viver.” Continue lendo no Jornal de Fato. Clique aqui. 

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