Chuvas já afetaram mais de 64,8 mil pessoas no Rio Grande do Norte

As fortes chuvas que atingem parte do Rio Grande do Norte desde o início deste mês já afetaram a mais de 64,8 mil pessoas em todo o estado. Ao menos 1.000 pessoas foram desalojadas pela força das águas e tiveram que se abrigar temporariamente na casa de amigos, parentes, vizinhos ou em estabelecimentos pagos com seus próprios recursos. Segundo a Defesa Civil estadual, 156 pessoas que não tinham locais para onde ir foram encaminhadas a abrigos públicos. Até o início da tarde de hoje (7), uma única morte em decorrência das chuvas tinha sido confirmada em São José de Mipibu, cidade a cerca de 40 quilômetros de Natal. Um dos municípios mais afetados é Parnamirim, na região metropolitana da capital do estado. Segundo o coordenador da Defesa Civil municipal, George Bezerra Cunha, cerca de 60 mil pessoas foram, de alguma forma, afetadas por problemas que vão de interrupções no fornecimento de água e energia elétrica ao trânsito. A prefeitura também já contabilizou 321 pessoas desalojadas e 68 desabrigadas, mas, conforme a secretária adjunta de Serviços Urbanos, Rarika Bastos, explicou à Agência Brasil, esses números ainda não são definitivos. Até porque continua chovendo na região, ainda que com menor intensidade. Ainda em Parnamirim, há ao menos seis pontos de alagamentos; a elevação do nível do Rio Pium continua exigindo atenção; uma ponte sobre o rio teve que ser interditada e há risco de deslizamentos de parte de uma falésia sobre a qual há algumas moradias. Já foram registrados transbordamentos em ao menos cinco estações de bombeamento ou lagoas de captação de água e, na segunda-feira (4), a prefeitura decretou estado de calamidade pública em toda a cidade. adSenseBoxX Em Natal, a prefeitura também decretou estado de calamidade pública e abriu 100 vagas em abrigos improvisados em escolas municipais para acolher parte da população afetada. Ao menos 25 famílias tiveram que deixar suas casas na Rua Mirassol, no bairro Felipe Camarão, onde a força das águas das chuvas dos últimos dias abriu uma cratera. Lagoas de captação também foram afetadas. “Graças a Deus, não tivemos [em Natal] maiores problemas com bombas e equipamentos. Infelizmente, algumas [lagoas de captação] transbordaram, mas já estão sendo limpas, bem como as ruas próximas. Também tivemos problemas com buracos ocasionais em algumas ruas”, disse o secretário municipal de Infraestrutura, Carlson Gomes. Vizinho a Parnamirim, Nísia Floresta também decretou estado de calamidade pública. Entre os danos registrados na cidade está o rompimento da Estação de Tratamento de Esgotos, cujo grande volume de água atingiu ruas e casas da comunidade Lago Azul. No município, moradores da praia de Barreta e do Pium também foram severamente afetados, a ponto de assistentes sociais terem ido à comunidade do Pium, hoje, para tentar convencer famílias que se encontram em situação de risco a deixarem o local. Os decretos de calamidade pública permite que os órgãos públicos locais realizem ações de resposta a desastres naturais, contratando os serviços e equipamentos necessários à reparação de danos e ao restabelecimento de serviços essenciais sem a exigência de realizar processo licitatório, desde que possam ser concluídas no prazo estabelecido. Em geral, os decretos também autorizam o poder público a convocar voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre.
Vereador diz que aliados de Allyson estão apagando rastros sobre entrega de obra suspeita

O vereador Pablo Aires (PSB) disse nesta quinta-feira (7), que aliados do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) estão tentando apagar rastros sobre a entrega da reforma do Memorial da Resistência. O prefeito dizia que a obra estava completa. Hoje, após aditivo suspeito de quase meio milhão de reais, mudou o discurso. “Está havendo uma tentativa de apagar os rastros. Inclusive colegas vereadores que publicaram que as obras estavam prontas, agora estão editando as legendas de suas publicações para dizer que as obras estavam parcialmente prontas”. adSenseBoxX Segundo Pablo, toda mídia oficial do município divulgou que essas obras estavam completamente prontas no dia 2 de junho. A fala do vereador aconteceu durante a reunião da Comissão Obras da Câmara Municipal que pretendia ouvir explicações do secretário municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos (Seimurb), Rodrigo Lima, sobre a reforma do Memorial da Resistência, na Avenida Rio Branco, cuja obra recebeu um aditivo de R$ 433.724,01 após a conclusão. Convocado na última segunda-feira (4), o secretário Rodrigo Lima não compareceu à comissão nesta quinta-feira. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mossoró Notícias (@portalmossoronoticias)
Secretário não comparece à comissão para explicar aditivo suspeito em obra concluída

O secretário municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos (Seimurb), Rodrigo Lima, não compareceu a Câmara Municipal de Mossoró, na manhã desta quinta-feira (7), para explicar o aditivo suspeito de quase meio milhão em uma obra já concluída. O objetivo da convocação era obter do secretário esclarecimentos sobre a reforma do Memorial da Resistência, na Avenida Rio Branco, cuja obra recebeu um aditivo de R$ 433.724,01 (quatrocentos e trinta e três mil setecentos e vinte e quatro reais e um centavo) após a conclusão. O caso foi revelado com exclusividade pelo MOSSORO NOTÃCIAS no dia 28 de junho. adSenseBoxX Além da convocação do secretário, a Comissão de Planejamento, Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo, Obras e Serviços Públicos requisitou à Prefeitura de Mossoró envio de cópias da licitação, contrato, aditivo e demais documentos relacionados as reformas do Memorial da Resistência, Teatro Municipal e Praça da Convivência. Segundo a comissão, apenas parte da documentação foi entregue nesta quinta-feira (7).
Ônibus escolar em alta velocidade atropela e mata três cachorros em Mossoró

O motorista de um ônibus escolar, atropelou e matou três cachorros na tarde desta quarta-feira (6), em Mossoró. O fato aconteceu no Conjunto Isla Verde, na Estrada da Raiz. Segundo relatos de moradores, é comum ônibus escolares e outros veículos circularem em alta velocidade no local. “O motorista não parou pra prestar socorro aos animais e seguiu seu trajeto normalmente”, relatou uma moradora. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mossoró Notícias (@portalmossoronoticias)
Prefeitura de Mossoró recebe recursos de emenda de Beto para causa animal

O mandato do Deputado Federal Beto Rosado destinou para a causa animal de Mossoró R$ 500 mil reais para a manutenção e funcionamento do castramóvel de Mossoró, do Instituto Renata Praxedes, da Associação Mossoroense de Proteção Animal e Responsabilidade Ambiental e o Centro Modelo de Ajuda e Proteção dos Animais (CEMAPA). Os recursos já estão disponíveis na conta da Prefeitura Municipal desde o dia 01 de julho. Cada instituição ligada a causa animal na cidade deverá receber R$ 100 mil reais. adSenseBoxX Para o deputado Beto Rosado, “o cuidado com a saúde dos animais em situação de rua ou em vulnerabilidade poderá contar com esses recursos para dar um maior suporte aos trabalhos já desenvolvidos por essas instituições”, disse. Beto lembra que além dos 300 mil destinados para as ONGs, “foi creditado R$ 200 mil reais para a manutenção do castramóvel. A Prefeitura agora precisa agilizar a utilização desse dinheiro que será muito importante para a proteção dos animais na nossa cidade”.
Seadru registra inverno com chuva e temperatura atípicas em Mossoró

O período de inverno no Brasil, de 21 de junho a 23 de setembro, será com chuvas e temperatura agradáveis em Mossoró. A previsão é do setor de meteorologia da Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural (SEADRU). De acordo com o meteorologista da Seadru, professor Alciomar Lopes, a situação é atípica porque o normal seria nesse período do ano aparecerem os ventos soprando no sentido Norte/Leste para a região Centro Oeste, mas, ao contrário, os ventos estão vindo do Sul. “O que está acontecendo hoje na nossa região, clima mais frio chegando a 22 graus na madrugada e muita chuva no litoral é resultado da temperatura das águas do oceano que subiu um grau. É comum neste período acontecerem as chuvas no litoral, mas não com tanta intensidade como estão ocorrendo em muitas cidades do RN’, explicou Alciomar. adSenseBoxX Segundo Alciomar, o que deveria estar ocorrendo neste período eram ventos soprando do Norte para a região Centro Oeste, provocando as chuvas. “O que está acontecendo é o contrário, os ventos estão soprando de forma inversa causando as chuvas e o vento mais frio aqui na região”, acrescentou. Ainda segundo o professor, nesta semana há previsão de chuvas para a região com maior intensidade para quinta-feira (7). Os dados da Seadru também apontam que as chuvas e as temperaturas mais baixas devem se estender por todo o mês de julho. “As chuvas aqui para Mossoró devem ficar em torno de 2 e 4 milímetros, porém, para quinta-feira (7) está prevista uma chuva mais volumosa que deve chegar à casa dos 15 a 20 milímetros”, detalhou Alciomar.
Brasil tem 106 casos de varíola dos macacos confirmados

O Brasil tem 106 casos confirmados de varíola dos macacos (Monkeypox), segundo levantamento do Ministério da Saúde. A maioria (75) foi registrada em São Paulo. Em seguida, está o Rio de Janeiro, com 20 casos. Em Minas Gerais, foram três casos da doença. No Ceará, no Paraná e no Rio de Grande do Sul foram dois registros em cada estado. Há também confirmação de infecção pelo vírus no Distrito Federal e no Rio Grande do Norte, com um caso cada. O órgão destacou que segue em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes. Isso é feito por meio da Sala de Situação e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional). adSenseBoxX O vírus A varíola causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) causa uma doença mais branda do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 1980. Trata-se de uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos. Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais. Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.