Prazo para pedir reaplicação do Enem termina nesta sexta

Termina nesta sexta-feira (25) o prazo para pedir a reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pode solicitar reaplicação quem perdeu alguma das aplicações dos dias 13 e 20 de novembro, por problemas logísticos, como falta de energia no local de aplicação, ou sintomas de doenças infectocontagiosas, como covid-19. No caso de ausência por sintomas de doenças, o candidato vai ter que comprovar com um atestado médico. Em relação a problemas logísticos, as solicitações vão ser avaliadas de acordo com as possíveis intercorrências registradas. Agora, quem faltou às provas por outras razões que não estão previstas no edital, não tem direito à reaplicação. Caso o participante tenha comparecido a apenas um dia, ele vai receber o boletim de desempenho individual, mas a pontuação só vai servir para autoavaliação de conhecimento. A reaplicação será nos dias 10 e 11 de janeiro de 2023. O Enem é uma das principais portas de entrada para a educação superior no Brasil, em instituições públicas e privadas.
MP pede bloqueio nas contas da Prefeitura para evitar fechamento de entidade de acolhimento de crianças

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) está pedindo cumprimento de sentença judicial para o bloqueio de R$ 78 mil nas contas da Prefeitura de Mossoró. A medida visa a evitar o fechamento das Aldeias SOS, entidade que acolhe crianças e adolescentes que perderam os vínculos familiares. A quantia é referente a débitos do Poder Executivo junto à entidade por repasses de recursos financeiros não feitos ao longo dos anos pelas gestões municipais atual e anterior. A decisão judicial favorável ao bloqueio é de outubro passado, no entanto, a Prefeitura recorreu, solicitando a suspensão da ordem judicial. Agora, o recurso interposto pelo município encontra-se aguardando a análise do Tribunal de Justiça do RN (TJRN) desde o dia 30 de outubro. A espera está tornando sem efeito o objeto da decisão da própria Vara da Infância, vez que, quanto mais o tempo passa, mais próximo se está do encerramento das atividades das Aldeias em Mossoró. “Tememos já ter alcançado o ponto de irreversibilidade, infelizmente. A situação é insustentável, pois não há viabilidade financeira na continuidade da prestação do serviço de acolhimento às crianças e adolescentes que vivem nas Aldeias”, destacou o 12º promotor de Justiça, Sasha Alves. Na última quarta-feira (23), o MPRN tentou celebrar acordo judicial com a Prefeitura. Na audiência perante a Vara da Infância e Juventude de Mossoró, o município propôs o parcelamento da dívida para 2023. No entanto, não houve conciliação. Isso porque a necessidade de recursos financeiros é urgente, uma vez que a Aldeias não dispõe de dinheiro para quitar a folha de pagamento do mês nem a do 13º salário dos funcionários. Criança e adolescentes em risco A possibilidade de fechamento da entidade, a cada dia mais iminente, representará uma tragédia para as crianças e adolescentes em acolhimento nas Aldeias. Isso porque todos perderão os vínculos já consolidados há muito tempo com os cuidadores das Aldeias e com a comunidade onde vivem. Para se ter uma ideia, há histórias de meninos e meninas que chegaram no acolhimento ainda na primeira infância e hoje estão na fase da pré-adolescência e adolescência. Os adolescentes serão especialmente impactados, pois eles serão transferidos para outros abrigos existentes na cidade, que funcionam com formato mais fechado, o que dificultará sua integração na comunidade – da qual já fazem parte estando nas Aldeias. “É mais um vínculo que se desfará na vida dessas crianças: no passado, com as suas famílias de origem; hoje, com a sua família adquirida nas Aldeias e no bairro Ulrick Graff”, diz o promotor. O trabalho da casa-lar é balizado no atendimento individualizado/personalizado que busca apreender as necessidades/dificuldades e potencialidades de cada criança e adolescente atendido, a fim de os apoiar no enfrentamento das dificuldades e promover as suas características mais potentes. Inadimplência do Poder Executivo se arrasta há muitos anos Em 2015, o Ministério Público ajuizou uma ação civil pública (ACP) para discutir o atraso dos repasses da Prefeitura para as Aldeias. A ACP teve sentença favorável e, desde então, sempre que os atrasos deixavam a entidade em situação delicada, o MPRN era procurado para pedir o bloqueio das verbas necessárias no bojo da ação. No final de 2021, a Prefeitura, na sua atual gestão, renovou o convênio com as Aldeias, ocasião em que incluiu no plano de pagamento as parcelas em atraso desde a gestão passada, chegando ao débito de R$ 78 mil já mencionado. Pelo acordo, os valores atrasados seriam pagos ao longo de 2022. Ocorre, porém, que veio 2022 e a Prefeitura, além de não pagar os R$ 78 mil, ainda começou a atrasar os valores de 2022. Mais uma vez o MPRN foi procurado, quando formulou o pedido de bloqueio em outubro último, tendo a Justiça deferido o pedido.
Richarlison diz que gol de voleio foi um dos mais bonitos da carreira

O atacante Richarlison afirmou que o segundo gol que marcou na vitória de 2 a 0 do Brasil sobre a Sérvia foi um dos mais bonitos de sua carreira. O jogador do Tottenham (Inglaterra) acertou um voleio para dar números finais ao jogo disputado, nesta sexta-feira (24) no Estádio de Lusail, válido pela primeira rodada do Grupo G da Copa do Catar. “Foi um gol muito bonito. Fiz um assim pelo Fluminense e um parecido pelo Everton [Inglaterra]. Hoje tive a possibilidade de virar o voleio e acho que foi um dos mais bonitos da minha carreira por ser na Copa, em um jogo que estava difícil para nós”, declarou o centroavante em coletiva após a partida. Na rápida entrevista, Richarlison também falou da responsabilidade de ser o camisa 9 da seleção brasileira na Copa do Catar: “Como o professor Tite fala, não sei se vocês sentem o cheirinho de gol, mas aqui na seleção eu marco. É continuar, aproveitar os companheiros que tenho ao meu lado. Hoje, no intervalo, falei que precisava de uma bola, e ela chegou. Eu estava preparado, e consegui balançar as redes”.
Máscaras em aviões e aeroportos são obrigatórias a partir de hoje

A partir de hoje (25), o uso de máscaras de proteção facial volta a ser obrigatório em aviões, aeroportos, meios de transporte e outros estabelecimentos localizados na área dos terminais. A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início desta semana, visando a reduzir o risco de contágio de covid-19, diante do aumento expressivo de casos da doença nas últimas semanas. Conforme decisão da Anvisa de 13 de maio deste ano, permanece mantida a possibilidade dos serviços de bordo em voos nacionais. Dessa forma, será permitido remover a máscara para hidratação e alimentação no interior das aeronaves, bem como nas praças de alimentação ou áreas destinadas exclusivamente à realização de refeições nos terminais e demais ambientes dos aeroportos. De acordo com a resolução aprovada pela Diretoria Colegiada da Anvisa, as máscaras devem ser utilizadas ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias. A norma proíbe a utilização de máscaras de acrílico ou de plástico; máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2; lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional; protetor facial (face shield) isoladamente; máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos de fabricação, previstos na norma ABNT PR 1002. A obrigação do uso de máscaras será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, bem como no caso de crianças com menos de 3 anos. Por fim, a norma aprovada prevê que, nos veículos de deslocamento para embarque ou desembarque em área remota, viajantes e motoristas mantenham o uso obrigatório e adequado das máscaras faciais. adSenseBoxX Cenário epidemiológico Para subsidiar a decisão, a Anvisa realizou reunião com especialistas sobre o cenário epidemiológico atual da covid-19 no Brasil. Participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Associação Brasileira de Saúde Coletiva, além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira. “Os participantes da reunião ressaltaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados/confinados”, explicou a agência na ocasião. A entidade destacou que o uso das máscaras estava previsto como recomendação desde agosto deste ano, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos. Além dos dados epidemiológicos atuais, o comportamento com características de sazonalidade da pandemia também foi considerado pela Anvisa. “Nos últimos anos, observou-se no Brasil o aumento da transmissão do vírus no período de novembro a janeiro, quadro que pode ser agravado pelo maior fluxo esperado de viajantes, que se deslocam pelos aeroportos para as férias escolares e festas de fim de ano”, acrescentou a agência. A Anvisa lembrou que atua, mais uma vez, dentro de suas competências legais e “adaptando as regras atuais de forma proporcional ao risco para a saúde da população”. “A agência continuará atenta, avaliando e acompanhando os dados epidemiológicos, a fim de que as medidas possam ser revisitadas sempre que necessário, visando ao cumprimento de sua missão na proteção da saúde das pessoas”.