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Cosern investe R$ 80 milhões no reforço da rede elétrica para o verão

Foto: Divulgação

A Neoenergia Cosern investiu R$ 80 milhões no Plano Verão 2023. O objetivo da ação é reforçar a confiabilidade do sistema elétrico em cerca de 30 municípios localizados ao longo de mais de 400 quilômetros do litoral potiguar, que geralmente tem a população dobrada entre o réveillon e o carnaval, de modo a garantir o pleno fornecimento de energia aos potiguares e turistas. Entre os destaques do Plano, destaca-se a entrada em operação da quarta Subestação Móvel, que é uma central de distribuição de energia montada em uma carreta de seis eixos utilizada para realizar manutenções corretivas, preventivas, obras de reforço e atendimentos emergenciais nas 76 Subestações “fixas” da distribuidora espalhadas pelo estado. “As ações de preparação para o verão fazem parte do Plano de Manutenção anual da distribuidora e tem como objetivo garantir o pleno fornecimento de energia elétrica em regiões litorâneas com grandes concentrações de potiguares e turistas”, explica Luiz José Queiroz, superintendente de Operações da Neoenergia Cosern. “Além das obras estruturantes, realizamos manutenções preventivas na rede elétrica e, também, ações de segurança com a população para que esse período seja o mais tranquilo possível”, ressalta. Além da nova subestação móvel, a Neoenergia Cosern realizou manutenções preventivas em 52 alimentadores, construiu e modernizou 4,6 mil quilômetros de redes elétricas e instalou novos equipamentos telecomandados nas redes elétricas próximas às praias, beneficiando aproximadamente 230 mil unidades consumidoras. Em setembro, a distribuidora deu início a uma operação para lavagem de 800 quilômetros de redes elétricas em onze municípios das regiões Oeste, Costa Branca e Agreste (Mossoró, Areia Branca, Serra do Mel, Tibau, Macau, Guamaré, Pendências, Grossos, Baraúna, Goianinha e Tibau do Sul). O objetivo da lavagem é minimizar os defeitos causados pela ação natural da maresia, salinidade e poluição atmosférica em cabos, transformadores, subestações e outras estruturas sistema elétrico, principalmente na região da Costa Branca potiguar.

Detran divulga calendário para licenciamento de veículos em 2023

Foto: Reprodução

O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) divulgou o calendário anual de Licenciamento de Veículos para o ano de 2023. A taxa tem seus primeiros vencimentos programados para o mês de fevereiro, alcançando os veículos com placas finais 1 e 2. O valor do tributo não sofreu reajuste e permanece o mesmo cobrado desde 2019, sendo R$ 90,00 independente do ano ou modelo do veículo. A taxa de Licenciamento do Rio Grande do Norte se encontra entre as cinco mais baixas dos Detrans de todo o país. O Licenciamento é uma das taxas de pagamento obrigatórias para que o proprietário possa ter acesso ao Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV) do ano vigente. É exigido que o condutor tenha sempre esse documento em mãos quando dirige veículo automotor e que deve ser apresentando nas blitzen de fiscalização veicular. O licenciamento é o único tributo referente aos veículos cuja arrecadação é de responsabilidade do Detran, e os valores angariados são utilizados na manutenção física das instalações do Orgão e nas ações empreendidas pela Instituição no estado. A quitação da taxa pode ser feita pelo site do Detran. O processo de emissão dos boletos é simples, basta que o usuário vá até o endereço eletrônico da instituição digitando www.detran.rn.gov.br ou portal.detran.rn.gov.br. Com a página aberta, o cidadão clica no ícone “Veículos – boletos, infrações, débitos””. Logo em seguida é mostrada uma página onde é possível digitar a numeração da placa e do Renavam do veículo a ser consultado. Dessa forma é possível ter acesso ao ambiente online onde fica disponível os boletos referentes a taxa de licenciamento, IPVA, DPVAT, Taxa dos Bombeiros, além de possíveis débitos de infrações de trânsito relacionadas ao veículo consultado. Um outro ponto positivo é a possibilidade do proprietário pagar as taxas no banco de sua escolha. É só clicar no imposto que deseja efetuar o pagamento, e imediatamente é aberta uma nova tela com as opções de emissão de boleto direcionado ao Banco do Brasil ou as demais instituições bancárias. Boleto Digital – PágFácil Se preferir, o cidadão pode efetuar os pagamentos das taxas direto nas agências PágFácil, bastando informar a placa do veículo. O calendário de pagamento da taxa licenciamento tem seu término programado para o mês de junho, no caso dos carros com placas finais 9 e 0.

Inflação da construção sobe 0,27% em dezembro e 9,40% no ano

Foto: Fernando Frazão

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,27% em dezembro, acumulando alta de 9,40% de janeiro a dezembro de 2022. Em dezembro de 2021, o índice subiu 0,30%, com alta de 14,03%, em 12 meses. Os dados foram divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). A taxa relativa a materiais, equipamentos e serviços passou de -0,23% em novembro para 0,38% em dezembro, com a taxa correspondente a materiais e equipamentos registrando alta de 0,37% no mês, após cair 0,35% no mês anterior. Entre os quatro subgrupos desse componente, dois subiram: materiais para estrutura passou de -0,98% para 0,62% e equipamentos para transporte de pessoas foi de 0,04% para 0,64%. A taxa dos serviços passou de 0,35% para 0,43% em dezembro, com destaque para o avanço de 0,35% para 1,35% na taxa da refeição pronta no local de trabalho. O índice referente à mão de obra passou de 0,53% em novembro para 0,16% em dezembro, com alta acumulada de 11,76% em 12 meses. Confiança da Construção O FGV Ibre também divulgou hoje o Índice de Confiança da Construção (ICST), que se manteve relativamente estável, com variação de -0,3 ponto em dezembro, para 95,3 pontos. Este é o menor nível desde março de 2022 (92,9 pontos). Em médias móveis trimestrais, houve queda de 2,1 pontos. Para a coordenadora de Projetos da Construção do instituto, Ana Maria Castelo, a confiança do empresário ao longo do ano acompanhou a retomada do setor, que teve um “crescimento expressivo” em números de PIB e geração de empregos em 2022. “A desaceleração do ritmo de alta dos custos representou um alívio – nos quesitos de limitação à melhoria dos negócios, o custo da matéria-prima perdeu o protagonismo até para as assinalações de Nenhuma Dificuldade.” No entanto, ela ressalta que em novembro e dezembro o cenário passou a refletir pessimismo quanto à evolução da demanda. “O Indicador de Expectativas alcançou dezembro abaixo de 100, o que representa um pessimismo maior do que há um ano. Ou seja, os empresários já antecipam um arrefecimento da retomada. Vale notar que a atividade ainda deverá refletir esse ciclo recente por algum tempo, mas deve perder força com a queda na demanda”. Componentes Segundo o FGV Ibre, a leve queda no indicador reflete a piora na percepção dos empresários sobre o momento atual. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 0,4 ponto, para 96,6 pontos, com influência do volume de carteira de contratos, que caiu 0,7 ponto, para 98,1 pontos, e da situação atual dos negócios, que teve queda de 0,2 ponto, para 95 pontos. O Índice de Expectativas (IE-CST) ficou estável, com queda de 0,1 ponto, para 94,3 pontos. O indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses caiu 1,1 ponto, para 92,3 pontos, e o indicador de demanda prevista nos próximos três meses subiu 0,9 ponto, para 96,3 pontos. O nível de utilização da capacidade (Nuci) da construção registrou queda de 0,9 ponto percentual em dezembro, para 78,3%, com -0,8 ponto percentual em mão de obra (79,6%) e -2 pontos percentuais em máquinas e equipamentos (71,9%). O Indicador de Demanda Prevista (DP) subiu 0,9 ponto em dezembro e não compensou a forte queda de 7,4 pontos do mês anterior. As edificações residenciais, setor de destaque na retomada recente da construção, a DP subiu 4,5 pontos, depois da queda de 10,9 pontos em novembro.

“O Cangaceiro do Futuro” leva Mossoró para o mundo em comédia sobre Lampião

Foto: Divulgação

A cidade de Mossoró, no Oeste potiguar, é assunto central da série O Cangaceiro do Futuro, comédia original do serviço de streaming lançada neste domingo (25). A produção se passa em 1927, ano em que o bando do cangaceiro Lampião empreendeu uma invasão a Mossoró e foi expulso por moradores e policiais. Jararaca, cangaceiro morto e enterrado na cidade, é um dos personagens da série, e chega a falar dos perigos de invadir Mossoró pelo fato da igreja ter duas torres, em referência à Paróquia de Santa Luzia, no Centro. A série conta a história de Virguley (Edmilson Filho), um cearense que trabalha como motoboy em São Paulo. Após uma briga na rua, ele sofre um tapa tão forte que o leva até 1927, em pleno sertão nordestino. Logo ao cair no século passado, o homem surge nu, mas logo avista Lampião e seu bando tomando banho em um rio, com as roupas deixadas penduradas. Virguley rouba as vestes do cangaceiro mais temido do sertão e, por sua semelhança, é confundido com Virgulino Ferreira da Silva, o rei do cangaço. O período é o mesmo em que Lampião rumava à Mossoró, numa viagem descrita pela série como de longa duração. O intuito da viagem seria realizar um saque na cidade, e até recados para o prefeito da época, Rodolfo Fernandes, foram feitos por Lampião, na intenção de conquistar dinheiro sem que precisasse invadir o município. O político não acatou. Ainda assim, a invasão a Mossoró era uma tentativa perigosa. Ela já era considerada uma cidade grande para a época, e tinha até uma agência do Banco do Brasil. O rei do cangaço também era reticente de invadir cidades com igreja de duas torres, por considerar que seriam mais desenvolvidas e, portanto, com maiores riscos de obter uma derrota. O local era a Igreja de Santa Luzia, principal paróquia da região. A santa protetora dos olhos é ainda a padroeira da cidade. Segundo o historiador e professor do IFRN, Tales Augusto de Oliveira, ainda havia outros motivos para deixar Virgulino temeroso: as quatro igrejas de Mossoró (São Vicente, Santa Luzia, Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora da Conceição), ao serem ligadas, formavam uma espécie de cruz. O próprio Lampião, de acordo com o professor, era devoto de Santa Luzia, e cultivava também uma amizade com Padre Cícero. A decisão de fazer a empreitada na capital do Oeste só veio após uma invasão bem sucedida do bando de outro cangaceiro — Massilon — à Apodi, levando Lampião ao desejo de saquear Mossoró. Em 13 de junho de 1927, Lampião e seu grupo chegaram à cidade, mas enfrentaram a resistência dos moradores e foram expulsos, não sem antes deixar feridos para trás, como o cangaceiro José Leite de Santana, o Jararaca. Na série da Netflix, ele é interpretado pelo ator Mateus Honori. O Jararaca fictício ainda fez um alerta ao chefe durante o segundo episódio: “Capitão, o senhor sabe que cidade com duas torres de Igreja não é lugar para cangaceiro”, numa tentativa em vão de demover Virgulino de adentrar a cidade comandada por Rodolfo Fernandes. Na vida real, Jararaca foi baleado e capturado em Mossoró. A morte violenta, dias depois da ação frustrada, o levou a ser considerado santo popular. Até hoje, o túmulo do cangaceiro é o mais visitado do Cemitério São Sebastião. Outra lenda do imaginário popular que perpassa Santana é citada na produção: as supostas botijas de ouro enterradas pelo bando. A série foi inteiramente gravada em Quixadá, no Ceará. Por Valcidney Soares/Agência Saiba Mais

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