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'Força Nacional só deixará mulher buchuda em Mossoró', diz policial penal

Foto: Reprodução

O fracasso nas buscas pelos dois presos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que já duram 40 dias, está gerando atritos e troca de acusações entre policiais locais e homens da força de segurança nacional. As informações são do Uol.  O policial penal estadual Eilson Carlos, conhecido em Mossoró como Bião, fez críticas severas à tropa nacional. Segundo ele, os agentes federais só fazem pirotecnias com as viaturas para cima e para baixo e vão deixar muitas “mulheres buchudas” na cidade. Bião disse que os homens das forças federais são vaidosos e não deixaram o grupo de policiais locais, que conhecem como ninguém a região, entrar na mata para auxiliar nos trabalhos de recaptura aos foragidos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, do CV (Comando Vermelho). Segundo Bião, a Força Nacional teve a oportunidade de prender os fugitivos, mas deixou a dupla escapar. O policial penal acrescentou à reportagem que o trabalho dos agentes federais foi uma vergonha e que se eles tivessem agido com inteligência teriam êxito. adSenseBoxX Com 23 anos de serviço no sistema prisional potiguar, Bião contou que tempos atrás fugiam ao menos cinco presos por dia nas unidades estaduais de Mossoró e todos eram recapturados. Ele afirmou que o dinheiro gasto com a Força Nacional na região daria para construir muita coisa boa na cidade. “Foi só prejuízo. Com todo o dinheiro que estão gastando dava para construir muita coisa boa na nossa cidade. É lamentável. A única coisa que a gente vai encontrar aqui num futuro próximo é muita mulher buchuda”, repetiu Bião em entrevistas a emissoras de rádio de Mossoró. Nota de repúdio Policiais militares do Rio Grande do Norte também estão insatisfeitos com as acusações de terem sido os responsáveis pela fuga. A Associação de Subtenentes e Sargentos da Polícia e Bombeiros divulgou até uma nota de repúdio. A nota diz que as acusações sem provas de corrupção sofridas pelos PMs do Rio Grande do Norte circulam nos principais portais de notícias do estado e do Brasil e são totalmente irresponsáveis e induzem equivocadamente o leitor a acreditar que a corporação é culpada pela fuga dos presos. A nota da entidade de classe da Polícia Militar diz ainda que “a calúnia contra a corporação parece um ato orquestrado que visa criar uma cortina de fumaça sobre os gastos da manutenção da operação e a demora na recaptura dos detentos”. A reportagem enviou e-mail à Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), subordinada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, pedindo um posicionamento, mas até a conclusão deste texto, a pasta não havia dado retorno. O espaço continua aberto para manifestações. Rogério e Deibson escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró no dia 14 de fevereiro deste ano. Os prisioneiros estavam em cela individual e cumpriam castigo no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado). A Polícia Federal investiga se houve facilitação de fuga. O governo federal mobilizou ao menos 600 homens das forças de segurança nas operações de buscas aos foragidos. A fuga completa 40 dias neste domingo (24) e é a primeira da história registrada em uma penitenciária federal no Brasil.

Zezo lamenta morte de membro de sua equipe durante show em Mossoró: “Sentiremos sua falta”

Foto: Divulgação

Um membro da equipe do cantor Zezo Potiguar sofreu um infarto e faleceu durante a apresentação do artista em Mossoró na madrugada deste domingo (24). Nas redes sociais, Zezo compartilhou: “Vá em paz, meu amigo, sentiremos sua falta”. Segundo relatos, o show já havia sido encerrado quando Ivan Ferreira passou mal. Apesar dos primeiros atendimentos prestados no local, infelizmente, ele não resistiu. A causa da morte foi um infarto fulminante.

PF aponta irmãos Brazão como mandantes da morte de Marielle

Foto: Tomaz Silva

A Polícia Federal (PF) concluiu que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão contrataram o ex-policial militar Ronnie Lessa para executar a vereadora Marielle Franco, em 2018. Na ocasião, o motorista dela, Anderson Gomes, também foi morto. A conclusão está no relatório final da investigação, divulgado após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirar o sigilo do inquérito. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e Chiquinho Brazão, deputado federal, foram presos na manhã de hoje por determinação de Moraes. Para a PF, o assassinato de Marielle está relacionado ao posicionamento contrário da parlamentar aos interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão, que tem ligação com questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio, “Os indícios de autoria mediata que recaem sobre os irmãos Domingos Inácio Brazão e José Francisco Brazão são eloquentes. Com base na dinâmica narrada pelo executor Ronnie Lessa e pelos elementos de convicção angariados durante a fase de corroboração de suas declarações, extrai-se que os irmãos contrataram dois serviços para a consecução do homicídio da então vereadora Marielle Franco”, disse a PF no relatório. No documento, os investigadores mostram que o plano para executar Marielle contou com a participação de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Policia Civil do Rio. Segundo a PF, Rivaldo “planejou meticulosamente” o crime. Barbosa também foi preso na operação desta manhã. “Se mostra indubitável a conclusão de que Rivaldo Barbosa instalou na diretoria de divisão de homicídios um verdadeiro balcão de negócios destinado a negociatas que envolviam a omissão deliberada ou o direcionamento de investigações para pessoas que se sabiam inocentes. Para tanto, Rivaldo fez negócio com contraventores, milicianos e, como se vê no caso em tela, políticos, no afã de se locupletar financeira e politicamente”, afirmam os investigadores. Planejamento Durante as investigações, a PF avaliou provas e os depoimentos de delação dos ex-policiais Ronnie Lessa e Elcio Queiroz para finalizar o detalhamento dos primeiros passos do planejamento do assassinato. Conforme o relatório, as tratativas ocorreram de forma clandestina e em breves encontros em locais desertos. A primeira reunião ocorreu em 2017, quando, segundo a PF, os irmãos Brazão contrataram Edmilson Macalé, pessoa identificada como miliciano que atua na Zona Oeste do Rio e próximo aos mandantes. Em seguida, Macalé convidou Ronnie Lessa para participar da empreitada criminosa, e as armas e os veículos usados no crime foram providenciados. “Diante do teor da proposta, Macalé convidou Ronnie Lessa, notório sicário carioca, para a empreitada criminosa que, seduzido pela possibilidade de se tornar um miliciano detentor de uma extensa margem territorial, aceitou o convite e ambos foram à primeira reunião com os irmãos”, detalhou a investigação.

Comissão Eleitoral censura pesquisa acadêmica sobre sucessão na Ufersa

Foto: Reprodução

Uma pesquisa acadêmica sobre a sucessão na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), realizada por alunos da instituição sob a coordenação do professor Matheus Menezes, foi impedida de ter os seus resultados divulgados, levando a comunidade discente, docente e técnicos-administrativos a questionarem o porquê dos dados não terem sido ainda revelados. O projeto intitulado “Dimensionamento de Amostras e Análise de Dados em Pesquisas Eleitorais: Um Estudo de Caso na Consulta para Reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido” foi aprovado pelas instâncias acadêmicas e seguiu todas as etapas de sua execução, mas, de forma surpreendente, a coordenação da campanha do professor Rodrigo Codes publicou nota nas redes sociais afirmando “não compactuar ou divulgar nenhum resultado proveniente da pesquisa”. No mesmo dia em que Codes divulgou a  nota, o presidente da Comissão Eleitoral emitiu um comunicado geral apontando a necessidade da “não divulgação dos dados da pesquisa até a elaboração da lista tríplice pelo Conselho Universitário”. Mesmo aceitando a autorização para inclusão dos nomes dos candidatos, a coordenação da campanha que tem à frente o professor Rodrigo Codes sinalizou que não concordava em divulgar o resultado da pesquisa antes mesmo dele ser apresentado à comunidade ufersiana. O que estariam temendo os candidatos Rodrigo Codes e Nildo Dias com a divulgação do resultado da pesquisa? O projeto visa tão somente investigar o dimensionamento de amostras, os instrumentos para coleta de dados, a consolidação de dados e a apresentação de resultados em pesquisas eleitorais e consultas para reitor em instituições de ensino superior, ou seja, uma análise técnica, imparcial e puramente acadêmica, sem fins políticos ou eleitoreiros.

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