Operadoras dizem que atualização do X permitiu acesso à plataforma

A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) informou nesta quarta-feira (18) que uma atualização operacional realizada pela rede social X permite que usuários de internet passem a acessar a plataforma. A rede está suspensa desde o início deste mês por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. No entanto, na manhã de hoje, usuários relataram ter conseguido acessar a plataforma de forma livre, sem acesso por meio de aplicativos de Virtual Private Network (VPN), mecanismo usado para burlar a suspensão. Nos bastidores, a atualização da rede social é vista pelo Supremo e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como uma forma de burlar a suspensão. Em nota à imprensa, a Abrint explicou que a rede X trocou o endereço eletrônico que foi bloqueado e passou a hospedá-lo nos servidores da Cloudflare, empresa norte-americana especializada na segurança de sites. “Diferente do sistema anterior, que utilizava IPs específicos e passíveis de bloqueio, a nova estrutura baseada no Cloudflare compartilha IPs com outros serviços legítimos, como bancos e grandes plataformas de internet”, disse a associação. A entidade declarou ainda que está em uma “posição delicada” diante do retorno dos acessos ao X e orientou as operadoras de banda larga a aguardarem instruções da Anatel. “Um bloqueio inadequado poderia impactar negativamente empresas e serviços essenciais, prejudicando milhares de usuários”, completou a entidade. A Justiça ainda não se pronunciou sobre o assunto. Punição No mês passado, o ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão da rede social. A medida foi tomada após o fim do prazo de 24 horas dado pelo ministro ao bilionário Elon Musk, dono da rede social, para indicar um representante legal no Brasil. A decisão foi confirmada pela Primeira Turma da Corte. No dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil após a rede social ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte pela publicação de mensagens consideradas antidemocráticas.
Genivan enfrenta processo de improbidade por usar verba da Câmara em refeições que chegam a R$ 640

A passagem do ex-vereador Genivan Vale pela Câmara Municipal é recheada de escândalos. O candidato a prefeito pelo PL enfrenta um processo de improbidade administrativa movido pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, e tivemos acesso a documentos do relatório do TCE-RN que confirmam as irregularidades apontadas. Esses documentos incluem vários comprovantes de pagamento que foram enviados à Câmara Municipal com o objetivo de obter ressarcimento de despesas. De acordo com os comprovantes, Genivan utilizou verba de gabinete para custear refeições em horários fora do expediente e até mesmo em finais de semana e no recesso parlamentar, configurando o uso indevido de recursos públicos. Um dos pontos mais alarmantes é que, em alguns casos, o então vereador teria feito despesas em dois restaurantes diferentes, quase no mesmo horário, o que levantou suspeitas sobre a legalidade dos gastos. Um exemplo claro dessas irregularidades ocorreu em 18 de dezembro de 2014, durante o recesso parlamentar, quando Genivan apresentou um comprovante de uma refeição que totalizou R$ 640. O valor alto foi gasto em um único almoço. Chama atenção os itens consumidos por Genivan, incluindo pratos como filé malbec, camarões, temakis e sushis, todos pagos com dinheiro público. Esse é apenas um dos vários exemplos de gastos questionáveis que constam nos documentos anexados ao processo. O caso segue em tramitação e se soma a outros casos semelhantes, como o uso de verba de gabinete para custear despesas com carros da sua própria empresa. Genivan atualmente é candidato a prefeito pelo PL e usa como slogan “Esse não tem escândalo”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mossoró Notícias (@portalmossoronoticias)
Ginásio Pedro Ciarlini recebe jogo semifinal do Campeonato Brasileiro de Futsal

Mossoró é rota, novamente, para etapa de uma disputa esportiva nacional. Agora é a vez da fase decisiva do Campeonato Brasileiro de Futsal 2024, competição organizada pela Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS). O ginásio Pedro Ciarlini, da Prefeitura de Mossoró, sediará no próximo dia 26 de outubro (um sábado), às 10h, o jogo de volta pelas semifinais da competição, entre Apodi Futsal, representando o Rio Grande do Norte, e Yeesco, do Rio Grande do Sul. A partida de ida entre as duas equipes será disputada no dia 10 de outubro, na Arena Comercial, em Passo Fundo-RS. Quem se classificar desse confronto pegará nas finais o vencedor do duelo entre Fortaleza e Sport, que fazem a outra semifinal. Estrutura Com capacidade para 4.200 pessoas, o Ginásio Pedro Ciarlini, de propriedade da Prefeitura de Mossoró, é a maior praça esportiva da região para esportes de quadra. Após 20 anos de inaugurado, o equipamento recebeu em março deste ano melhoria significativa em seu sistema de iluminação, passando a operar totalmente com luminárias em Led. No total, foram instaladas 28 lâmpadas de Led, cada uma com potência de 500 watts, totalizando 14.000 whatts distribuídos por toda a quadra. Além de competição locais, regionais e nacionais, o equipamento tem servido diariamente para a execução de projetos sociais com jovens e adultos do município.
Assembleia Legislativa aprova projeto que proíbe banheiros unissex no RN

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou nesta terça-feira (17) o Projeto de Lei que proíbe a instalação e adequação de banheiros, vestiários e assemelhados na modalidade unissex no Estado. A medida atinge espaços públicos, estabelecimentos comerciais privados e demais ambientes de trabalho e estudo no RN. “O Projeto não trata de nenhuma forma de discriminação, de homofobia, ou transfobia, mas sim da preservação da segurança das crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosos, que são muito mais vulneráveis aos mais variados tipos de violência, inclusive o assédio e a importunação sexual”, disse o deputado estadual coronel Azevedo (PL), autor da proposição. Durante o debate em torno da matéria, as deputadas estaduais Isolda Dantas e Divaneide Basílio, ambas do PT, criticaram a proposta. Para Isolda, o projeto não consultou entidades representativas da sociedade e acaba punindo mulheres e LGBTs. Já Divaneide, demonstrou preocupação com possíveis prejuízos para os pequenos comerciantes que precisarão adequar estabelecimentos. “Quer punir violador dos diretos da criança e adolescente, fortaleça rede de acolhimento. Quer punir agressores de mulheres? Aumentem as delegacias”, disse. Na mesma sessão os deputados estaduais aprovaram ainda uma outra proposta do deputado coronel Azevedo, está voltada para o uso da leitura da Bíblia como recurso pedagógico e educacional no Estado. Também foi aprovado projeto de autoria do Executivo que reestrutura os cargos de auditor de controle interno e analista contábil e institui o Plano de Cargo, Salário e Carreira dos auditores de finanças e controle. Dois requerimentos com autorizações para sessões solenes também foram avalizados.
STF abre inquérito contra ex-ministro Silvio Almeida

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu nesta terça-feira (17) um inquérito para apurar as denúncias de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. Com a abertura do inquérito, Almeida vai ser investigado pela Polícia Federal (PF) e responderá às acusações no STF mesmo após ser demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao abrir a investigação, Mendonça entende que o caso deve tramitar na Corte porque as acusações ocorreram quando Almeida estava no cargo. As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles no dia 5 de setembro e confirmadas pela organização Me Too, que atua na proteção de mulheres vítimas de violência. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirmou que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida. De acordo com as acusações, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, está entre as mulheres assediadas. Defesa Em nota divulgada após a divulgação das acusações, Silvio Almeida disse repudiar “com absoluta veemência” as acusações, às quais ele se referiu como “mentiras” e “ilações absurdas” com o objetivo de prejudicá-lo. No comunicado, o ministro avaliou que “toda e qualquer denúncia deve ter materialidade” e se declarou triste com toda a situação.