A Prefeitura de Mossoró, talvez por falta de tino administrativo, de comando ou de prioridades, está tendo que devolver recursos conseguidos por meio de emendas federias, em Brasília. Foi assim com os R$ 500 mil para a compra de 20 gabinetes odontológicos. Agora a situação se repete e afeta, direta e indiretamente, a área da saúde. É sabido que cada centavo investido em saneamento básico reflete, necessariamente, na melhoria da qualidade de vida da população. E a Prefeitura de Mossoró teve que devolver exatos R$ 1.262.150,69.
O dinheiro devolvido fazia parte do valor total de R$ R$ 31.139.920,00 que corresponde a investimento em área saneada envolvendo as bacias de 1 a 7 de Mossoró. A devolução ocorreu porque o prazo de uso dos recursos expirou em 31 de dezembro de 2021. Como a Prefeitura de Mossoró não destinou mais de R$ 1,2 milhão para a especificidade, o dinheiro, obviamente, teve que ser devolvido.
Para a devolução, foi preciso haver a informação de que os recursos foram enviados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, por meio de convênio. E que, após a medição necessária, constatou-se o fim do prazo relacionado ao uso do dinheiro, que, obviamente, teve que ser devolvido.
O quadro que permeia a administração municipal não é das melhores. Praticamente todos as obras que estão em execução não foram viabilizadas pela atual gestão. O prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) não reconhece que encontrou recursos em caixa, mas não tem conseguido explicar como, em pouco mais de um ano de governo tem conseguido anunciar pavimentação, restauração do Corredor Cultural e outros equipamentos públicos.








