Qual o limite da vaidade do atual prefeito de Mossoró? A cada gesto e a cada reação da atual administração municipal, é essa a pergunta que vem à tona. A creche da Estrada da Raiz, obra reinaugurada pela Prefeitura na semana passada, é um exemplo disso. A construção foi inaugurada pela 1ª vez em dezembro do ano passado pela gestão anterior, inclusive com ampla divulgação nas redes sociais oficiais do município e presença de vereadores, secretários e da ex-prefeita.
O prefeito mandou retirar a placa e promoveu uma nova inauguração da estrutura, alegando que a obra estava parada há 12 anos. Em uma rápida pesquisa no Google e nas redes sociais da Prefeitura, é possível desmentir essa informação. A obra foi abandonada pelo ex-prefeito Francisco José Jr e só foi retomada em 2017, logo após a ex-prefeita Rosalba Ciarlini assumir o cargo. Vale ressaltar que seria praticamente impossível, em apenas 3 meses, construir uma escola grandiosa como essa.
Por falar em Francisco José Jr, ele tem uma característica em comum com o atual prefeito: vaidade e obsessão por placas. Em 2015, Silveira enviou projeto para a Câmara “criando” o nome do Corredor Cultural, apenas para fixar na Av. Rio Branco uma placa com seu nome.
Já Allyson, além da obra inaugurada duas vezes, também “inaugurou” uma placa na entrada do Palácio da Resistência com seu nome bem em evidência, comemorando a “liberdade” de Mossoró.
ESTADO DE CALAMIDADE? PARECE QUE NÃO.
Por trás todas essas demonstrações de vaidade, há o dinheiro dos pagadores de impostos para bancar mudanças de placas e até a mudança do brasão do município. Como há uma lei municipal que proíbe a criação de marcas das administrações, o prefeito driblou a regra e encontrou essa maneira de deixar a Prefeitura com sua cara. A reestilização do brasão custa caro. Porque além do trabalho da agência responsável pelo desenho, há o custo para substituir todo o material impresso da gestão. Fardamentos, placas, fachadas, carros etc.
A agência de publicidade Art&C, só este ano, já recebeu R$ 201.676,29 da gestão de Allyson Bezerra, segundo dados do Portal da Transparência. O prefeito autorizou e empenhou R$ 700.000,00 em gastos com propaganda para o 1º semestre, já que o contrato da empresa se vence no início do 2º semestre.
O povo chegou na prefeitura. Mas pra pagar a conta de uma gestão movida pelo ego.









