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País tem estoque para imunizar todos os brasileiros não vacinados, diz ministro

Por: Redação

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, reafirmou ontem (25) que
o país tem estoque suficiente para imunizar, com doses fracionadas da vacina,
todos os brasileiros ainda não vacinados contra a febre amarela. No entanto, o
ministério manterá a estratégia de imunizar apenas a população das áreas
afetadas pela doença.

O ministro inaugurou, nesta quinta-feira, na cidade de Embu
das Artes, na Região Metropolitana de São Paulo, a linha final de produção da
vacina contra febre-amarela da empresa privada Libbs Farmacêutica, em parceria
com Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-manguinhos) da Fiocruz. A
pasta aguarda aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para
iniciar a comercialização. A nova linha de produção deverá aumentar em 100% o fornecimento da vacina ao
ministério.

“Há doses fracionadas para todos os brasileiros e há
capacidade do governo de imunizar todos os brasileiros se for necessário. Nós
faremos a vacinação nas áreas onde a população tem risco de pegar a febre
amarela. Nas áreas em que não há risco, nós não colocaremos a população em
risco vacinando porque há reação à vacina, e algumas mortes ocorrem por reação
à vacinação”, disse.

Segundo o Ministério da Saúde, a adoção do fracionamento das
vacinas é uma medida preventiva e recomendada pela Organização Mundial da Saúde
quando há aumento da morte de macacos e casos de febre amarela silvestre de
forma intensa, com risco de expansão da doença em grandes cidades. De acordo
com a pasta, a dose fracionada tem apresentado a mesma proteção que a
dose-padrão, porém por um período menor, de oito anos.

Balanço

O Ministério da Saúde atualizou, na última terça-feira (23),
a situação da febre amarela no país. No período de monitoramento (de 1º de
julho de 2017 a 23 de janeiro de 2018), foram confirmados 130 casos, e 53
óbitos. Ao todo, foram notificados 601 casos suspeitos, sendo que 162
permanecem em investigação e 309 foram descartados, neste período. Segundo a
pasta, de julho de 2016 até 23 janeiro de 2017, eram 381 casos confirmados e
127 óbitos confirmados.

 

Agência Brasil/Foto: Rovena Rosa.

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