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Países como Espanha, Turquia, China, Argentina, além de cidades brasileiras, como Sococaba/SP e Rio de Janeiro/RJ, seguiram uma ideia que tem o objetivo de contribuir no combate ao coronavírus: um túnel de desinfecção. Em Mossoró, essa medida também está sendo adotada e foi direcionada para a entrada da Cobal. Uma proteção a mais também para os comerciantes que estão garantindo o fornecimento de alimentação para a população, o que é considerado um serviço essencial.
Em um momento em que todos deveriam se unir em prol de algo que afeta o mundo inteiro, alguns setores da sociedade de Mossoró parecem não estar dispostos a isso. Primeiro foi criticada a instalação de barracas na Avenida Coronel Gurgel, para atender pessoas que buscavam a Caixa em busca informações sobre o Auxílio Emergencial.
Agora, a bola da vez é o túnel de desinfecção. O argumento é que não há estudo da Anvisa atestando a substância e um risco mínimo de causas reações nas pessoas, como coceira nos olhos. Assim como a hidroxicloroquina e remdesivir, as agências de vigilância sanitárias de vários países não haviam validado ainda a sua utilização contra o novo coronavírus. Elas afirmavam o que hoje é dito com o quaternário de amônio: não há estudos suficientes demonstrando a total eficácia do produto. E nem haverá tempo para tanto.
No entanto, a Prefeitura de Mossoró, justiça seja feita, está buscando cumprir o que lhe compete, seguindo o que preconiza a Constituição Federal, no sentido de garantias para a vida do cidadão. E nessas horas é melhor agir do que se omitir. Desde que as notícias sobre o novo Coronavírus se massificaram, o Município tem tomado ações no sentido de evitar o pior para o segundo maior município do Rio Grande do Norte. O elo com Fortaleza e a presença de caminhoneiros e transportes do país inteiro na nossa cidade é um fator de risco.
A prefeita Rosalba Ciarlini determinou, inicialmente, o fechamento de comércio e de instituições públicas, de educação inclusive, para evitar a propagação da doença.
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