Dirigentes e representantes de ONGs e entidades sociais foram surpreendidos na entrada da Câmara Municipal de Mossoró nesta terça-feira (7). A presidência da Casa mandou interditar o elevador para dificultar o acesso de pessoas com deficiência, com objetivo de inibir os protestos nas galerias do plenário. Uma fita isolava a entrada ao elevador, o que provocou revolta.
As entidades decidiram provocar o Ministério Público, mas, antes do MP receber a denúncia, o elevador foi liberado para que pessoas cadeirantes pudessem usar.
A presidente do Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência, Dádiva Oliveira, mostrou-se indignada com a situação. “A Câmara é a casa do povo, é onde as pessoas devem ter voz e vez, então, não aceitamos esse tratamento”, reagiu.
O presidente da “Casa do Povo”, Lawrence Amorim (Solidariedade), não deu qualquer esclarecimento sobrea a interdição deliberada do elevador da Câmara. Fez de conta que não sabia de nada.
Nota
Após a publicação da matéria nesta quarta-feira (8), a Câmara Municipal se manifestou em nota sobre a denúncia feira pela presidente do Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência, Dádiva Oliveira.
Segundo a Câmara, o elevador apresentou defeito na porta externa, o que impedia a sua partida do primeiro andar. Às 9h30 um técnico esteve no local e realizou o conserto. Horas depois, antes das 12h do mesmo dia, o elevador já funcionava normalmente, após troca do botão de chamada de pavimento do terceiro andar e manutenção preventiva referente a junho.








