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Coordenadora do DCE da Ufersa é intimada pela PF após chamar reitora nomeada de ‘golpista’

Por: Redação

A coordenadora do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), Ana Flávia Lira, foi intimada pela Polícia Federal a depor após ter sido denunciada pela reitora da instituição, Ludmilla Serafim, por acusações de calúnia e difamação.

No dia (22), após o anúncio da nomeação da professora Ludmila pelo presidente Jair Bolsonaro durante visita a Mossoró, um áudio da coordenadora do DCE circulou nas redes sociais no qual, Ana Flávia se refere à reitora como “golpista” e “interventora”, além de afirmar que não admitiria a nomeação e que “na Ufersa Ludmilla não entra nem de helicóptero”. No mesmo áudio, Ana Flávia também se dirige ao presidente Bolsonaro como “miliciano” e “golpista”.

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Em nota divulgada neste domingo, o DCE alega estar sofrendo perseguição e falou sobre a intimação da coordenadora que ocorreu no último dia (27). O depoimento de Ana Flávia ocorreu no dia seguinte (28).

O DCE realizará um protesto nesta segunda-feira (31) no campus Leste em Mossoró. “Faremos uma grande aula pública com a presença dos nossos Reitores Eleitos da UFERSA e do IFRN”, disse a entidade na nota.

Confira:

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A direção do Diretório Central dos Estudantes Romana Barros, entidade representativa dos estudantes da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), torna público o violento processo de perseguição e criminalização que os representantes estudantis da universidade estão vivendo. Nesta quinta-feira (27) a Coordenadora Geral da entidade, a estudante do curso de Direito em Mossoró, Ana Flávia Lira, recebeu uma intimação da Polícia Federal para que preste depoimento junto ao órgão após uma denúncia realizada pela professora Ludmilla Serafim, que acusa a estudante, democraticamente eleita como representante dos estudantes, de cometer atos de calúnia e difamação por caracterizá-la como “golpista” e “interventora”. A medida adotada apenas reforça a intenção autoritária e comprova que foi para perseguir e criminalizar a comunidade acadêmica que ela, que perdeu as eleições para a reitoria, está tentando assumir a reitoria à revelia do resultado das urnas. Que tipo de professora chama a polícia para impedir que uma estudante manifeste sua opinião? Como se já não bastasse a desproporcionalidade do ato, de tratar questões políticas da universidade como caso de polícia, a terceira colocada na consulta da UFERSA vai além e acusa uma estudante de formação de quadrilha! E por qual motivo? Pela sua incapacidade de lidar com o contraditório e não saber lidar com a indignação da comunidade ufersiana, que já demonstrou que não aceita um tacanho e brutal ataque à sua democracia interna. Optar por não resolver as divergências internas no seio da instituição e dos preceitos democráticos, e adotar uma conduta policialesca é algo absolutamente incompatível com quem busca ocupar a reitoria de uma instituição de educação. Como conseguiria gerir uma instituição com este tipo de método? Perseguindo politicamente estudantes, docentes, técnicos administrativos e trabalhadores terceirizados? Fazendo das nossas entidades de representação de classe organizações criminosas? Serão, pois, os 60 estudantes que compõem o DCE, cheios de sonhos, de vida e de sede por transformação, membros de uma quadrilha? [CONTINUA NOS COMENTÁRIOS]

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