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'Parece filme de terror', diz morador de comunidade onde buscas por fugitivos de Mossoró se concentram

Por: Redação

“Parece um filme de terror”. É assim que o agricultor Francisco Edilson descreve a rotina de buscas dos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró. O sentimento de medo é compartilhado pelos moradores da comunidade do Juremal, em Baraúna. As informações são do G1.

A operação de busca entrou no sexto dia nesta segunda (19) e foram intensificadas na região de Baraúna, cidade na divisa com o Ceará. A fuga aconteceu na última quarta-feira e é a primeira registrada na história do sistema penitenciário federal, desde sua criação em 2006.

“Nunca vi na minha vida tanta polícia e helicóptero rodando aqui. Ninguém dorme, é pânico, o pessoal todo com medo. Estamos pedindo a Deus que peguem eles, pra acabar tudo isso, porque isso aqui parece um filme de terror. A população tem medo deles invadirem outra casa, render alguém, tá todo mundo em pânico”, contou Francisco Edilson.

O comerciante Natanael Morais tem um mercadinho na comunidade há 30 anos. Ele costumava fechar o estabelecimento às 21h, mas, desde que as buscas começaram, passou a fechar às 18h. “Todo mundo fecha tudo e vai cada um pra sua casa. Está todo mundo com medo”, disse.

O cartaz com as fotos dos fugitivos está colada na parede do mercadinho de Natanael. “Se Deus quiser eles vão ser presos logo”, disse.

O costume de ficar sentado na porta de casa até mais tarde conversando com os vizinhos também está interrompido. “Aqui as pessoas têm o costume de ficar com a porta aberta até 10 horas da noite, hoje de 6 horas da tarde fecha tudo e todo mundo entra para as suas casas”, contou o vigia Manásseis Mendes.

Em visita a Mossoró neste domingo (18), o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, alegou que a complexidade do terreno é um ponto de dificuldade para os trabalhos. Também afirmou que não há prazo para a captura dos presos.

“O terreno é complexo, coberto por mata, em uma zona rural e com uma área extensa. Além de ter rodovias, existem vias e pequenas estradas. O local tem casas esparsas. É um trabalho de busca complexo.”

A operação conta com helicópteros, drones, cães farejadores e outros equipamentos tecnológicos sofisticados, além de mais de 500 homens das forças de segurança estaduais e federal.

Os criminosos foram vistos pela última vez na noite de sexta-feira (16) quando invadiram uma casa, fizeram os moradores reféns, jantaram e fugiram levando dois celulares, comida e água.

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