Após nova assembleia nesta terça-feira (4), os professores da rede pública do Rio Grande do Norte decidiram manter a greve da categoria, que iniciou no dia 7 de março. O governo do Estado apresentou uma proposta em 28 de março, mas os professores a recusaram e decidiram continuar a greve, que reivindica um reajuste salarial de quase 15%.
O governo do RN aguarda uma contraproposta dos professores para retomar as negociações. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) informou que foi definida uma contraproposta, que prevê os seguintes reajustes: 7,21% em abril (para ativos e aposentados), 3,61% em agosto (para ativos e aposentados), 3,41% em setembro (para ativos e aposentados), e retroativo em 2023 (para ativos e aposentados).
Atualmente, a rede de educação do estado conta com cerca de 10 mil professores. A proposta mais recente do governo previa a aplicação imediata de um reajuste de 14,95% para todos os educadores que estivessem abaixo do piso, com efeito retroativo a janeiro de 2023. Para os demais, o reajuste seria implantado em três parcelas: 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro. O retroativo seria pago em oito parcelas, com início em maio de 2024.