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Verão potiguar terá temperaturas mais altas que a média, diz Emparn

Por: Redação
As médias de temperaturas, que normalmente tem mínimas de 24 graus e chegam a máximas de 36 graus nas regiões mais quentes do Rio Grande do Norte, deverão ser ultrapassadas no Rio Grande do Norte durante a estação do verão, que começa na noite desta sexta-feira (21). Isso é o que diz a Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (Emparn).

A tendência é motivada pelos efeitos do Fenômeno El Niño – identificado pelas águas mais aquecidas no Oceano Pacífico Equatorial. Essa condição, de acordo com os pesquisadores, causa a formação de uma massa de ar quente sobre a região Nordeste, o que diminui a circulação dos ventos e impede a formação de chuvas.

“Outra condição que irá contribuir para uma sensação térmica de mais calor, é uma maior concentração de umidade ao longo da faixa litorânea do Nordeste, uma vez que as águas superficiais do Oceano Atlântico estão e devem permanecer mais aquecidas nos próximos meses, liberando mais umidade para atmosfera e como os ventos deverão estar mais fracos, essa umidade permanecerá sobre a região contribuindo para o aumento da sensação térmica”, diz a empresa.

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O verão começa oficialmente nesta sexta-feira às 19h23. Normalmente é a estação mais quente do ano, com temperaturas máximas atingindo em média 31 graus a 32 graus Célsius na capital, e ultrapassando 36 no interior, em cidades com Pau dos Ferros, Mossoró, Caicó, entre outras.

“A temperatura mínima apresentava na décadas de 1970 e 1980 valores em torno de 22 graus. Hoje dificilmente observa-se valores menores do que 24 graus. Com isso, pode-se dizer que Natal está mais quente, não porque aumentou a temperatura máxima, mas sim porque a mínima está pelo menos 2 graus acima do normal”, diz o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot.

Apesar das circunstâncias diferentes, previstas para o verão, as mudanças deverão ser mais sentidas na região metropolitana e litoral. No interior, conforme a estatal, as condições não deverão apresentar mudanças significativas nas temperaturas máximas e mínimas, devendo ter um comportamento próximo da normalidade, muito quente durante o dia e condições mais amenas durante a noite.

Chuvas

Nos meses que compõem o verão (dezembro, janeiro e fevereiro) acontecem as chuvas da pré-estação chuvosa, que derivam da presença de sistemas meteorológicos transientes (frentes frias e vórtices ciclônicos de ar superior). Segundo a Emparn, esses sistemas são de difícil previsibilidade e é difícil estabelecer um comportamento para a chuva nesse período.

Normalmente, em Natal, é registrada uma média de 15,5 milímetros para dezembro, 35,6 mm para janeiro e 90,0 mm para fevereiro. No interior, as chuvas médias para o período variam de acordo com a região, por influência do relevo.

Normalmente os valores de chuva são baixos em dezembro (variando de 10mm a 15mm), mas essa média já foi ultrapassada em muitos municípios potiguares neste mês em 2018. Para janeiro, os valores variam entre 20 mm a 70 mm, aumentando um pouco em fevereiro para valores médios variando entre 50 mm a 110 mm.

Para a estação que se inicia agora, segundo Gilmar Bristot, é esperada ocorrência de chuvas próximas da normalidade, não descartando a ocorrência de verânicos (períodos superiores a 10 dias sem chuva), e ocorrência de chuvas intensas ocasionas por vórtices ciclônicos de ar superior, comuns na época.

G1RN – Foto: Caio Vale/MN

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