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Vítimas de violência sexual passam a ser atendidas no Hospital Almeida Castro

cotidiano
POR Caio Vale
11/10/2018
A proposta de criação do Flor de Lotus foi apresentada, inicialmente, pelo promotor de Justiça Olegário Gurgel à médica Isabelle Cantídio, que é professora da Faculdade de Medicina da UERN, e já desenvolve este tipo de trabalho junto às vítimas de violência sexual desde 2013.
O promotor e a médica apresentaram à proposta a Larizza Queiroz, diretora geral da Junta de Intervenção Judicial na unidade hospitalar, para que o Projeto Flor de Lotus fosse implantado no Hospital Maternidade Almeida Castro. A proposta foi abraçada pelos interventores da instituição.
“A Apamim buscou participar da iniciativa tendo a certeza da sua função social e diante da inexistência de um serviço organizado e especializado na cidade de Mossoró. Com a solicitação do Doutor Olegário Gurgel, a Apamim se colocou à disposição para ser mais uma vez agente de mudanças e assistência social, um braço do poder público a serviço da sociedade”, explica o advogado Gustavo Lins, assessor jurídico da Junta de Intervenção Judicial.
A escolha da Maternidade Almeida Castro se deu “por ser o estabelecimento que possui às condições estruturais e gerenciais para tais fins, resultado das medidas de reestruturação da Maternidade Almeida Castro e da consolidação da gestão desenvolvida pelos interventores nos últimos quatro anos, garantindo um serviço fundamental à vida, não só para Mossoró, mas todo o Oeste do Rio Grande do Norte”, acrescenta Gustavo Lins.
Em reunião com os interventores, o promotor de Justiça Olegário Gurgel disse que “o ambiente do Hospital Maternidade Almeida Castro passa uma enorme energia positiva. Muitíssimo obrigado por tudo. Mossoró vai ser referência em todo o Rio Grande do Norte. O Ministério Público ofereceu esta proposta há vários municípios do RN, mas só à maternidade nos recebeu e muito bem. A maternidade é casa dos justos. São direitos humanos, são direitos fundamentais que estão sendo garantidos às vítimas de violência sexual.”
“A justiça precisa ser feita pela produção de provas por várias instituições de nossa sociedade. E a Flor de Lotus terá todas às instituições num só local. Entrar numa delegacia nem sempre é agradável para uma criança. Aqui vão ser ouvidas por profissionais especializados, que vão saber o que fazer, para que ela receba a assistência adequada”, explica Olegário Gurgel.
Projeto Flor de Lotus começou a funcionar nesta quarta-feira 11, no Hospital Maternidade Almeida Castro.
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