Decidi falar um pouco da minha experiência acadêmica para vocês nesta coluna de hoje. O que me motivou a falar sobre isso, foram as grandes perguntas que os futuros universitários fazem antes de entrar em um curso. Do tipo: Será que tem futuro? Eu vou ter oportunidades? Será que tem estágio?
Foram muitas as perguntas deste tipo que me fizeram e até hoje fazem. Entendo por um lado, por ter sido pessoas que realmente se preocupavam com o meu futuro, mas por outro lado, é chato demais ficar se preocupando e pensando nisso. Portanto, aprendam desde já: quem faz o curso ser bom ou não, é você.
Quando eu entrei na faculdade de ciências econômicas em 2013, confesso que a intenção era migrar para o curso de ciências contábeis posteriormente, porém, me surpreendi e me identifiquei bastante com o curso, com o esforço dos professores em sempre querer o melhor dos alunos e com os colegas de classe sempre muito motivados para ser alguém melhor e mais capacitado.
E o curso de economia proporciona que você tenha uma noção muito boa de políticas públicas, viabilidade de projetos, consultoria empresarial, comportamento do consumidor, história econômica etc. É um leque de conhecimentos que se tornam oportunidade para a sua vida. Eu sei que todo o curso tem sua relevância e seus conhecimentos, porém, economia é diferenciado. Mas tudo parte do princípio inicial que falei para vocês, quem faz o curso ser bom, é você mesmo.
“Não vou cursar economia porque não tem estágio remuneradoâ€, é o que todos falam e acabam preferindo o curso de Administração e Contábeis. A minha experiência é que desde o 3º período que trabalho em estágio remunerado, passei dois anos na Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mossoró e estou há 8 meses no SEBRAE Mossoró. Ambos os estágios foram através de seleção no qual eu e mais alguns colegas de curso fomos aprovados, ou seja, só não há oportunidades para aqueles que não estão preparados.
Sem falar no corpo docente extremamente capacitado, que estimula muito os alunos para o mercado de trabalho como também para desempenhar funções acadêmicas com seriedade. O empenho dos professores para melhorar o curso, aumentar o conhecimento dos alunos, fazer com que o bloco se desenvolva na parte física também, em questão de estrutura, que em muitas das vezes é feito com recursos dos próprios professores. Isso é um fator que motiva bastante, saber que tem gente que cuida e ama a profissão com nós, estudantes, deveremos amar também.
O que me fez escrever este breve relato (tem muito mais coisa boa a se falar), é que algumas pessoas me procuraram nas redes sociais para perguntar sobre o curso e se eu indicava a graduação. Minha resposta vocês já devem imaginar qual foi. É importante saber sobre o curso realmente, mas a dica que eu dou é que vocês ingressem naquele curso que realmente te interessa e se a nota não der, espero que vocês tenham a mesma sorte que eu e se apaixonem pelo curso.
Este é o meu último ano na graduação em economia, pretendo ingressar no mestrado no fim do ano para aprimorar ainda mais minhas técnicas e aplicações econômicas. Então, quero deixar um agradecimento a todos os meus professores que contribuíram para a minha formação em especial aos professores:
Leovigildo Cavalcanti
Genivalda Cordeiro
Wallace Patrick
Francisco Soares
Pedro Fernandes
Leonildo Tchapas
Rodolfo Costa
Agradeço sempre pela ajuda neste tempo de graduação e pelo empenho em sempre estar querendo melhorar o curso. A mensagem que deve ficar desta coluna é essa, que sua vida e sua graduação depende do seu esforço e do que você faz para obter o sucesso. As oportunidades surgem para aqueles que estão preparados.
Obs.: O curso tem muitas áreas de atuação, a minha monografia, por exemplo, é sobre criminalidade, em uma área denominada Economia do Crime. O tema é: “Análise de eficiência dos gastos em segurança pública no Brasilâ€, falarei mais sobre este tema nos próximos posts.
Atenciosamente, Vinícius.