Após a prisão do ex-presidente Lula, a corrida presidencial muda de cenário. Isso deve-se ao fato de que o PT está praticamente fora da jogada, ou seja, não tem outro nome que substitua a figura do líder que o Lula era para o partido. Haddad é o nome dos bastidores do PT, porém, tem pouca força e pode se tornar uma vergonha relacionado aos seus votos.
Uma alternativa seria uma aliança entre PDT e PT, com Ciro Gomes presidente e alguém do PT para vice, mas o partido dos trabalhadores tem um certo orgulho e não quer abrir mão da candidatura própria, além de Ciro Gomes não ser a figura exata que a esquerda precisa e ovaciona.
A corrida presidencial ganhou novos nomes influentes nos últimos dias. O então Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, lançou pré-candidatura à presidência pelo MDB, mesmo partido do presidente Michel Temer. É um nome que deve ser observado, principalmente pelo alto conhecimento político e econômico que tem, e pela boa gestão no ministério da fazenda. No entanto, o que precisamos analisar com cautela é o plano de governo que será proposto pelo partido para os próximos anos. O nome é excelente, mas o partido e plano de governo é que não são de confiança.
O dono da Riachuello, Flávio Rocha, surge como alternativa para quem acredita na corrente liberal, defendendo que o estado seja mínimo e todo aquele discurso que nós já conhecemos. Para mim, essa candidatura ainda é uma incógnita, pois não sei como será conduzida sua campanha e nem se terá força o suficiente para atingir aquele público que ainda é desinformado. Mesmo assim, é interessante ver um candidato natural do RN buscando o posto de líder máximo do nosso país. Flávio é pré-candidato pelo PRB.
Outro nome que surgiu nos últimos dias foi o do ex-ministro Joaquim Barbosa, em uma possível aliança com a Marina Silva, para encabeçar a chapa do PSB + REDE. Porém, a aliança não é confirmada ainda, e o que sabemos é que o ex-ministro é pré-candidato à presidência da república. Um nome que não me agrada, pois vejo muito mais interesses políticos do que ideias na sua candidatura. Tende a ser o candidato do “centrão†e eu, particularmente, não gosto deste tipo de posicionamento.
Acusado de receber R$ 100 milhões em propinas da Odebrecht, Alckmin lançou pré-candidatura pelo PSDB, renunciou ao cargo de Governador de São Paulo, e agora está livre para disputar a corrida presidencial. Com a renúncia, o ex-governador será julgado em primeira instância pelo STJ e isso pode acarretar em problemas maiores para a eleição. É um nome que eu só votaria em um cenário de segundo turno e se o seu adversário fosse de esquerda.
Os nomes surgiram nos últimos dias e a lista hoje já conta com 14 pré-candidatos. O que precisamos saber é como vai se desenrolar os trâmites e o establishment político no decorrer das campanhas. Bolsonaro agora detém a maior popularidade, seguido de Ciro, Alckmin e Meirelles. Porém, outros candidatos poderão ter uma ascensão boa no decorrer da campanha.
O que eu tenho dito é que o Brasil vai crescer nos próximos anos, vai se desenvolver mais. A tendência é boa. O que temos que analisar é: qual presidente eleito vai atrapalhar menos este crescimento?
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