Eu não sou um dos críticos ferrenhos da política, pois acredito que ainda existe gente boa trabalhando pelo povo. Porém, nos últimos dias venho analisando o cenário para o governo do Rio Grande do Norte e a conclusão que chego é que estamos mais do que perdidos. O Brasil pode avançar e o nosso RN vai na contramão.
As estripulias políticas reinam por aqui. É senador tirando a vaga do filho para a câmara dos deputados, é uma disputa dos governadores por um “vice de Mossoró” pela politicagem e tem até candidata plagiando plano de governo de outro estado. Definitivamente, no RN tem de tudo. Além disso, a maioria dos eleitores desconhecem a realidade do estado e não sabem em quem votar.
Parei para pensar e realmente eles têm razão, não há opção para fugir da politicagem e partir para a eficiência. Fátima Bezerra (PT), Carlos Eduardo Alves (PDT) e Robinson Faria (PSD) são exemplos de um cenário em que iremos procurar um menos ruim. Ou, como no meu caso, votar em quem estiver mais próximo de ganhar da Fátima.
Uma candidata que elabora um plano de governo no “copiar e colar” de outro estado, mostra, claramente, que não conhece a realidade e nem as necessidades do RN; não que isso seja uma surpresa para mim. Todos deveriam saber o quão ineficiente é a Senadora Fátima Bezerra, mas, só sentiremos na pele quando ela for eleita. Aposto minhas fichas como um governo Fátima Bezerra acabará com o PT no RN nos próximos anos, isso porque o governo tende a ser tão ruim, que esse partido não terá mais espaço e nem credibilidade para ganhar algo por aqui.
No cenário que se desenha, estamos perdidos. Carlos Eduardo não demonstra força no discurso para “decolar” nas eleições, Robinson repete os discursos populistas que o elegeu em 2014 e a Fátima é o caos em pessoa. E os “vices”, nenhum mostra capacidade de mobilizar ou mostrar que podem fazer um trabalho diferente, ou seja, continuam com os perfis de reserva.
Vivemos numa realidade de pobreza política e econômica. A única certeza que temos é que o povo do Rio Grande do Norte terá longos 4 anos pela frente. Salve-se quem puder, e que não pode, infelizmente, já tem seu voto vendido.
Att, Salgado.
