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Os números não são tudo no esporte


Os números não são tudo no esporte

Os números, o que são os números no esporte?

Com os números nossa luta é diária nos esportes: baixar o tempo da corrida, melhorar o aproveitamento de arremessos a cesta, estamos sempre comparando os resultados que os números nos oferecem para exatamente, assim como é na matemática, nos levar a ser campeão.

Com eles buscamos ser os melhores no que nos propomos, buscamos o número 1, ser o primeiro.  

O que sempre fica evidenciado nessa busca é que alguns números por muitas vezes são desconsiderados. O 2 ( segundo), 3 (terceiro)... Nem sempre são desejados e às vezes até desprezados por aqueles que gostariam da vitória. Acho importante que a busca pelo primeiro lugar seja a prioridade em qualquer preparação, sempre temos que acreditar no nosso potencial e trabalho. Essa é uma característica do verdadeiro campeão nos esportes e principalmente na vida.

Contudo, existem valências no esporte que os números não conseguem expressar, não tem parâmetro em virtude da subjetividade delas.

Quem consegue medir a ansiedade? A vontade de vencer? O nervosismo e a concentração do momento em que você é exigido numa fração de segundos como nunca acontecera?

As valências apesar de subjetivas são tão, senão, mais importantes que os números no esporte.

Não temos como medir o índice de companheirismo que temos dentro de uma equipe de basquete de 12, 13 anos por exemplo, como isso seria possível?

Como atribuir um número  ao empenho daqueles que ao representar sua escola, sua equipe chega a exaustão, às vezes chegam a se machucar por isso?

Não são os números que realmente fomentam o esporte, são as subjetividades que se desenvolvem em busca deles que nos fazem verdadeiros campeões.

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