Os detentos que fugiram da Penitenciária Federal de Segurança Máxima em Mossoró, na quarta-feira (14), não saíam das celas onde estavam presos há cinco meses. A informação foi passada pelo juiz-corregedor do presídio de Mossoró, Walter Nunes.
Esse isolamento na cela por 150 dias ocorreu porque Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça estavam no presídio federal sob Regime Disciplinar Diferenciado, o qual implica em permanência individual na cela, limitações relacionadas a visitas e ausência de direito ao banho de sol.
Nascimento e Mendonça foram transferidos para a penitenciária de Mossoró em setembro de 2023, após participarem de uma rebelião no presídio Antônio Amaro, que resultou na morte de cinco detentos, sendo três deles decapitados. Essa rebelião estava relacionada a disputa entre facções criminosas.
Os dois fugitivos são ligados ao Comando Vermelho e enfrentam mais de 30 processos, incluindo homicídio, roubo, tráfico de drogas e participação em organizações criminosas.