Há 10 dias, um aparato com mais de 500 agentes, helicópteros, drones e cães farejadores buscam pelos dois criminosos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Oeste potiguar. As informações são do G1.
Deibson Nascimento e Rogério Mendonça fugiram na madrugada do dia 14 de fevereiro do presídio. Embora os foragidos tenham deixado algumas pistas para trás, eles ainda não foram localizados até a manhã desta sexta-feira (23). Nesta quinta (22), a Polícia Federal prendeu três suspeitos de terem ajudado os dois fugitivos do presídio de Mossoró.
No dia 18 de fevereiro, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que mais de 500 agentes federais e estaduais já estavam envolvidos nas buscas.
O Ministério da Justiça e o governo do Rio Grande do Norte não informaram os custos envolvidos na operação. A Secretaria de Segurança Pública do RN também não detalhou o número de agentes estaduais envolvidos, muitos deles enviados da capital do estado, Natal.
A operação causou lotação em hotéis de Mossoró e restaurantes da cidade também estão movimentados. Uma comitiva do Ministério da Justiça, capitaneada pelo secretário nacional de Políticas Penais, se encontra no estado desde o dia da fuga, em 14 de fevereiro.
No início da madrugada desta sexta-feira (23), começaram a chegar a Mossoró mais 100 homens da Força Nacional.
O Ministério também autorizou o envio da Força Penal Nacional, na penitenciária, por 60 dias, a partir desta sexta-feira (23). O número não informado de agentes vai atuar no reforço da área externa do presídio e no treinamento dos agentes locais.
Buscas completam 10 dias
As buscas acontecem, principalmente, em Mossoró e também em Baraúna, onde na quarta-feira (21) houve um cerco em uma operação policial.
As duas cidades são ligadas pela RN-015, estrada onde fica a Penitenciária Federal de Mossoró. A força-tarefa trabalha com a hipótese de que os fugitivos permanecem em uma região próxima à unidade prisional.
Três pessoas suspeitas de tentar ajudar os fugitivos a escapar do cerco policial foram presas, segundo confirmou a Polícia Federal nesta quinta-feira (22).
As zonas rurais e áreas de mata são focos de buscas, mas os trabalhos são dificultados pelas características naturais da caatinga, o bioma da região. Os agentes enfrentam situações como mata fechada, grutas, animais peçonhentos como cobras, aranhas e escorpiões, forte insolação, calor e a época de chuva na região.