A Câmara dos Deputados concedeu passaporte diplomático a 11 filhos e cônjuges de deputados do Rio Grande do Norte. O documento garante privilégios em viagem ao exterior.
A Presidência da Casa e o Itamaraty dizem que não há irregularidades na emissão.
Segundo informações da Câmara, os passaportes diplomáticos dos familiares têm, em média, quatro anos de duração.
O passaporte diplomático é uma das cinco categorias desse documento que o país emite. Uma das diferenças do carimbo "diplomático" são os privilégios para quem viaja ao exterior. Na prática, facilita o trânsito internacional, dá acesso a fila separada no serviço de imigração e mais facilidade para obter vistos, quando necessário. Isso porque o documento mostra que é um reconhecimento do governo ao portador.
No Rio Grande do Norte, apenas cinco, dos oito deputados solicitaram passaportes diplomáticos para seus dependentes, sem contar o próprio passaporte
João Maia (PL) e Walter Alves (MDB) lideram a lista com três dependentes, seguidos de Beto Rosado (PP) e Fábio Faria (PSD) com dois; Benes Leocádio (PRB) encerra a lista com um dependente.
Os deputados Rafael Mota (PSB), Natália Bonavides (PT) e General Girão (PSL), possuem apenas o próprio passaporte.
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