Declaração

Deputado do RN diz que repudia e despreza movimento LGBT: 'Não cabe mais na nossa sociedade'


Deputado do RN diz que repudia e despreza movimento LGBT: 'Não cabe mais na nossa sociedade'

Foto: João Gilberto/ALRN

O recém-empossado deputado estadual pelo Rio Grande do Norte, Michael Diniz (Solidariedade), afirmou nesta quarta-feira (22) que despreza o "movimento LGBT" e sugeriu tratamento psiquiátrico a pessoas que fazem parte do movimento. As informações são do G1.


A declaração foi dada durante sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado quando o parlamentar comentava uma notícia sobre uma miss trans que participou de uma sessão de fotos vestida como Nossa Senhora.


"Pedem respeito e desrespeitam a fé alheia. Buscam fazer uma lacração de forma absurda. (...) Sinceramente, eu acredito que esse povo precisa de um tratamento 'psiquiatra' (sic) urgente", afirmou Diniz.


O deputado reforça que o movimento LGBT não tem o seu apoio e que "merece uma resposta da direita".


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"Eu demonstro meu repúdio, demonstro meu desprezo por todo esse movimento LGBT", disse.


'Não cabe mais na nossa sociedade'


Apesar das críticas ao movimento LGBT, o parlamentar afirmou que respeita os homossexuais.


"Como católico, e tenho como base o código canônico como de direito de ética, digo que o homossexual - que é diferente daquela pessoa que participa do movimento - tem todo o meu respeito. Todos nós temos nossos defeitos, todos nós temos nosso direito de querer seguir a vida, ninguém é perfeito. Agora, esse movimento não cabe mais na nossa sociedade", disse.


Em nota, o partido Solidariedade RN afirmou que não concorda nem possui entre suas atividades posições de cunho de preconceito ou discriminação de qualquer forma.


"Muito pelo contrário, o partido é formado sob a base de que todos devem e podem encontrar em na agremiação uma plataforma para discutir e defender suas ideias com tolerância e respeito. As posições do deputado Michael Diniz não refletem a opinião formal do partido e não fazem parte das bandeiras partidárias", diz a nota.

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