Desde que assumiu o Palácio do Planalto em janeiro deste ano, o novo governo do Partido dos Trabalhadores (PT) conseguiu reduzir o número de cartões corporativos da Presidência da República. No entanto, os gastos associados a esses cartões aumentaram consideravelmente. Até abril, os oito cartões diretamente responsáveis por Lula já tinham gasto R$ 12,2 milhões, um valor que representa quase metade dos gastos totais dos nove cartões da Presidência sob o governo anterior de Jair Bolsonaro em 2022, último ano do governo, quando o total gasto foi de R$ 24 milhões.
No primeiro ano de governo Bolsonaro, 16 cartões corporativos foram utilizados para gastar mais de R$ 15 milhões. Esse número caiu para 13 cartões em 2020, quando os gastos totalizaram R$ 19,1 milhões. Em 2021, o número de cartões reduziu para 11 e os gastos diminuíram na Presidência da República do governo anterior, totalizando R$ 19 milhões.
No entanto, com o atual ritmo de gastos, é previsto que a Presidência sob Lula supere as despesas de 2022 em 50%, atingindo um total de mais de R$ 36 milhões até o final do ano. Embora o número de cartões corporativos tenha sido reduzido, a quantidade de gastos associados a eles continua aumentando sob o novo governo do PT.