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Fátima atrasa pagamentos e Banco do Brasil bloqueia empréstimos dos servidores estaduais

Por: Redação

O Sindicado dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado do Rio Grande do Norte (Sinsp-RN) denuncia que o Banco do Brasil retomou o bloqueio do acesso dos servidores públicos estaduais aos empréstimos consignados. A suspensão do atendimento já completa dois meses desde que o Governo vendeu, em 30 de maio, a folha de pagamento ao Banco do Brasil.

Segundo o Sinsp-RN, os servidores ativos e inativos têm procurado o sindicato para informar sobre a suspensão do atendimento. O repasse do dinheiro, descontado dos contracheques dos servidores para pagamento dos empréstimos consignados, vem sendo atrasado há dois meses pelo Governo.

A presidente do Sinsp-RN, Janeayre Souto, ressalta que o Governo vendeu a folha de pagamento do Estado ao Banco do Brasil para quitar dívidas atrasadas de quase quatro meses. No entanto, o repasse dos valores descontados dos empréstimos ao Banco do Brasil está pendente há dois meses.

Para Janeayre Souto, essa situação configura um confisco dos salários dos servidores pelo Governo, que utiliza os recursos para suas próprias gestões, deixando de honrar com o compromisso dos descontos consignados.

Diante desse cenário, o Sinsp-RN exige o pagamento imediato dos valores das parcelas dos empréstimos consignados, de modo que os servidores possam retomar o acesso aos serviços no Banco do Brasil.

O secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, informou que o atendimento dos empréstimos consignados será retomado a partir do dia 7 de agosto.

Em maio, o secretário estadual da Administração, Pedro Lopes, havia anunciado a reabertura do empréstimo consignado para os servidores públicos após a assinatura do contrato de venda da folha de pessoal ao Banco do Brasil, no valor de R$ 257,7 mil, com validade de 86 meses.

A venda da folha de pagamento era uma condição para que o Estado pudesse saldar suas dívidas com as instituições financeiras, que vinham recebendo com atrasos as parcelas descontadas dos servidores que possuíam empréstimos consignados.

Em uma reunião com a Comissão de Administração da Assembleia, em 16 de maio, Pedro Lopes havia relatado que o débito com os bancos era de R$ 180 milhões, sendo R$ 150 milhões referentes ao Banco do Brasil.

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