Chamou a atenção do Ministério Público Federal (MPF) a abertura da empresa Brasil para Todos três dias antes de a governadora Fátima Bezerra (PT) ter sua candidatura homologada.
Dinheirão
A campanha de Fátima não só contratou a recém-criada agência, como repassou quase R$ 2 milhões para a neófita no ramo de publicidade.
Cheiro ruim
Vendo essas coincidências, o Ministério Público Federal (MPF) começou a investigar para onde foi esse dinheiro, que veio do Fundo Partidário, recursos da União.
Quebra de sigilo
Buscando fazer o caminho do dinheiro, o MPF solicitou e a Justiça Eleitoral autorizou a quebra de sigilo fiscal da empresa e dos seus sócios.
A finalidade
O MPF quer saber se o dinheiro foi aplicado para a finalidade que a campanha e a empresa dizem ter ou se ouve superfaturamento e desvio para outras finalidades.
Comparação
Comparando o gasto da governadora Fátima com o marketing ao senador Capitão Styvenson (Pode), a diferença é astronômica. Enquanto o Capitão gastou menos de R$ 100 mil, Fátima usou quase R$ 2 milhões.
Que a verdade venha à tona
Não se pode condenar a governadora sem que termine a investigação. Fátima é uma mulher conhecida pela sua honradez e honestidade. Se houve qualquer problema nessas operações de campanha, tudo deve ser explicado. Que a verdade venha à tona, os culpados sejam punidos e os inocentes inocentados.