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Mossoró reduz 106% casos de coronavírus e vive a ‘nova normalidade’

Por: Redação

Mossoró vive clima de “nova normalidade”. A redução em 106% no número de casos de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, pegando coo parâmetro o mês de agosto e analisando a realidade constatada em setembro, evidencia que o trabalho de conscientização, de educação, realizado pela Prefeitura de Mossoró surtiu efeito. Tanto que não se tem mais o temor com relação ao avanço da Covid-19, que era uma preocupação presente até pouco tempo.

Hoje a realidade é outra. A partir da reabertura da economia mossoroense, em 1de julho, a Prefeitura de Mossoró já visualizava o cenário que atualmente se constata na cidade. Evidente que houve um momento em que se pensou que a decisão externada pela prefeita Rosalba Ciarlini iria ser repensada pelo fato da governadora Fátima Bezerra (PT) ter retroagido no decreto estadual que estipulava a reabertura gradual da economia. Rosalba se manteve fiel ao que pensava e não recuou. E agora a realidade mostra que ela estava certa.

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Quando a prefeita determinou a reabertura do comércio mossoroense já se tinha redução nos números relacionados á Covid-19 em Mossoró. Houve avanço na retomada dos serviços, como academias de musculação, atividades físicas em geral, salões de beleza. E nem por isso houve aumento no número de casos registrados. Pelo contrário. Tudo está retornando aos seus devidos lugares.

Essa “nova realidade” vivenciada em Mossoró também mostra que a Prefeitura Municipal agiu no momento certo. Tomou a decisão certa e na hora certa. Inclusive Mossoró foi a primeira cidade do Rio Grande do Norte onde o uso da máscara se tornou obrigatória, via decreto municipal.

Além dessa particularidade, outra constatação evidencia que Mossoró não registrou, em nenhum momento, colapso no atendimento às vítimas do novo Coronavírus, como aconteceu em Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus, além de realidades vivenciadas em outros países.

Prevenção

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem reiterado que o uso da máscara é essencial na prevenção ao novo Coronavírus, bem como uso regular do álcool 70 graus. E em Mossoró é possível enxergar, em uma volta pelo Centro da cidade, que as pessoas saem de casa sempre com estes dois equipamentos de proteção individual. Já virou hábito.

E, diante disso, até no período eleitoral, que se projetou na cidade a partir das convenções partidárias, se constatou que as pessoas realmente incluíram a máscara no seu cotidiano. Para ter acesso ao lançamento das candidaturas, por exemplo, a pessoa tinha que estar de máscara e ter a temperatura medida, além de seguir todos os protocolos de segurança. Obvio que quando os candidatos chegaram aos locais onde as convenções aconteceram a empolgação popular. Mas nada que apresentasse, numericamente, crescimento da Covid-19 na cidade.

A prefeita Rosalba Ciarlini, que tinha sido contra a realização das eleições neste ano, é consciente de que Mossoró realmente vive o “novo normal” e tem comentado que as até as movimentações políticas não têm sido fator de risco. Eventos que até pouco tempo apresentavam problema, hoje são vistos como corriqueiros, como as caminhadas. Claro que outros atos, como a tradicional descida do Alto de São Manoel, pela Avenida Presidente Dutra, não ocorrerão este ano. O Comitê Gestor da Pandemia em Mossoró, em diários internos e que chegam ao conhecimento da imprensa, deixam clara a intenção da prefeita Rosalba Ciarlini: caso haja aumento no número de casos, a primeira vedação seriam as caminhadas políticas nas ruas.

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