Após a vereadora Izabel Montenegro (MDB) ter afirmado que se sentiu constrangida ao perceber a presença de seguranças armados no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), o Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes do RN (SindiSegur) emitiu uma nota de repúdio sobre o caso.
Na nota, o sindicato afirma que os seguranças armados do HRTM são vigilantes formados e autorizados pela Polícia Federal para portarem revólveres.
“A vereadora do município de Mossoró a senhora Izabel Montenegro (MDB) disse que foi retaliada por seguranças armados do Hospital Tarcísio Maia, que os mesmos estavam usando revólveres e amedrontando os pacientes e outras pessoas que ali estavam. Na realidade a vereadora se equivoca em suas próprias palavras porque os seguranças do hospital são vigilantes formados por academia de vigilância autorizados pela Polícia Federal aptos a portarem revólveres cal. 38 ou 32.”, disse parte da nota.
“Os vigilantes além de portar arma são também peritos em segurança privada, doando a sua própria vida em defesa de terceiros (funcionários e pacientes), passam por todos os tipos de pressão seja dos próprios funcionários exigindo a execução de suas atividades dentro do hospital, seja de clientes e de vagabundos que estão esperando um vacilo dos profissionais para roubarem as suas armas. Além deles trabalharem em um órgão que pode passar uma doença para os trabalhadores. A senhora vereadora se achando no direito de sua prerrogativa de vereadora tenta entrar em um hospital do estado sem identificação, vai nos jornais falar mal de trabalhador. A hipocrisia reina na Câmara dos Vereadores de Mossoró. Fica aqui o meu repúdio a esses tipos de pessoas que só querem prejudicar os trabalhadores vigilantes, que trabalham com honestidade.”, concluiu o sindicato.
Izabel diz que sofreu humilhação
Em um grupo de Whatsapp, a vereadora Izabel Montenegro disse que tem recebido apoio da população que já sofreu humilhação no HRTM. “Trabalhei mais de 30 anos em banco, com seguranças, ambiente vulnerável a violência, e mesmo assim sempre orientamos aos seguranças que tratassem bem os clientes.”, disse.
“O momento mais difícil das nossas vidas é quando nos encontramos com alguém da família passando mal, e é exatamente nesse momento que somos mais mal tratados, é justo? Não costumo dar carteirada desquer dou vereadora, nem muito mesmos Presidente da Camara. Quando fui barrada, me identifiquei e mesmo assim não foi permitida a minha entrada (SIC).”, concluiu Izabel.
