O principal suspeito de participação no desaparecimento de
Yasmin Lorena, de 12 anos, participava de orações com a família da menina e
cobrava investigação em protestos. O homem não é visto desde a manhã de terça-feira (24),
antes de a Polícia Civil encontrar um corpo que pode ser da adolescente.
De acordo os moradores, o homem participava de ações
realizadas pela família da menina, e demonstrava interesse nas investigações
sobre o paradeiro de Yasmin. O principal suspeito trabalhava como pedreiro, e
era vizinho de Yasmin, na Rua José Acácio de Macedo, no bairro Redinha, em
Natal.
Na noite de terça-feira, os moradores depredaram e saquearam
a casa do suspeito. Os familiares do homem saíram da casa onde residiam antes
de haver a depredação e saque por parte dos moradores.
Um segundo suspeito foi preso e já indiciado por ocultação
de cadáver. A Polícia Civil não divulgou os nomes dos homens.
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Protestos
A família de Yasmin realizou três protestos durante o
desaparecimento da menina. Todos os atos foram realizados na ponte Newton
Navarro. Eles utilizaram pedras e incendiaram pneus para fazer o bloqueio.
Conforme a mãe da menina, o objetivo era cobrar uma resposta da polícia sobre o
sumiço da adolescente. No último ato, realizado no dia 17 de abril, a mãe de
Yasmin disse que a polícia havia passado sete dias sem dar qualquer informação.
Foto: Sérgio Costa