O Rio Grande do Norte registrou a quarta maior taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2023, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a pesquisa, a taxa de desocupados no RN foi de 12,1% entre os meses de janeiro e março, um aumento em relação aos 9,9% registrados no último trimestre de 2022. Ao todo, 15 estados e o Distrito Federal apresentaram crescimento na taxa de desocupação no período analisado.
O Rio Grande do Norte ficou atrás apenas da Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%), que apresentaram as maiores taxas de desocupação do país nos primeiros três meses de 2023.
A taxa de desocupação, conforme definido pelo IBGE, é a proporção de pessoas na força de trabalho que estão desempregadas. A força de trabalho inclui pessoas com idade para trabalhar (a partir de 14 anos) que estão empregadas ou buscando emprego (ocupadas e desocupadas).
A pesquisa também revelou que 27,1% da população ocupada no Rio Grande do Norte estava trabalhando por conta própria no primeiro trimestre do ano, o que coloca o estado em 12º lugar no ranking entre as unidades federativas.
Os estados com as maiores taxas nesse aspecto foram Rondônia (37,3%), Amazonas (32,5%) e Amapá (32,3%).
A Pnad Contínua também mostrou que 64,2% dos empregados do setor privado no Rio Grande do Norte trabalhavam com carteira assinada no primeiro trimestre de 2023. Essa taxa é inferior à média nacional, que é de 74,1%.
O estado ocupa a 16ª posição no ranking de todas as federações do país nesse quesito. Os líderes são Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (82,2%) e São Paulo (81,1%).
Quanto à taxa de informalidade da população ocupada, ela foi de 45,9% no Rio Grande do Norte entre janeiro e março, de acordo com a PNAD. Essa taxa é maior do que a média nacional, que é de 39%.
O estado ocupa a 13ª posição nesse indicador entre as unidades federativas do país. Os líderes em informalidade são o Pará (59,6%), Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%).