Os servidores terceirizados do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), do Hospital Rafael Fernandes e do Hospital da Polícia Militar, localizados em Mossoró, anunciaram que irão paralisar suas atividades a partir do dia 16 de junho, caso a Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) e a empresa terceirizada JMT não regularizem o pagamento dos salários em atraso.
Segundo informações divulgadas por Adjakson Carvalho, delegado sindical do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde em Hospitais, Clínicas e Laboratórios Privados de Mossoró (SINTRAHPAM), aproximadamente 140 profissionais ainda não receberam seus salários referentes ao mês de maio, além do cartão alimentação, que é essencial para a compra de comida durante o período de trabalho.
Ao chegar para o plantão, Adjakson Carvalho constatou que os funcionários estavam desmotivados para trabalhar devido à situação. A falta do crédito no cartão alimentação impossibilitava a compra do almoço para aqueles em plantão. O sindicato tentou contato com a SESAP e a JMT, mas até o momento não obteve uma previsão de pagamento.
Na última terça-feira (13), o sindicato emitiu um comunicado ao Hospital Regional Tarcísio Maia, informando sobre a possibilidade de suspensão das atividades. O comunicado dizia: “O sindicato vem comunicar que a partir do dia 16 de junho do corrente ano, a partir das 7h da manhã, os trabalhadores da empresa prestadores de serviços a este hospital da JMT Service, que estão lotados no Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia, estarão entrando em greve por tempo indeterminado, pelo pagamento do salário do mês de maio e férias que se encontram em atraso”.
Adjakson Carvalho ressaltou que, embora o comunicado se refira especificamente ao Hospital Tarcísio Maia, outros hospitais estaduais também poderão sofrer suspensão de serviços como higienização, manutenção, nutrição, lavanderia e maqueiros. “É um contrato único com a SESAP. Aqui em Mossoró, podemos citar alguns hospitais que podem ficar sem os serviços: Hospital Regional Tarcísio Maia, Hospital Regional Rafael Fernandes, Hospital Regional da Mulher”, informou o delegado sindical.
