Hospital da Solidariedade recebe a doação de um aparelho de Raio-X

O Hospital da Solidariedade recebeu a doação de um aparelho de Raio-X móvel. O equipamento, que custou R$ 100 mil, foi doado pelo “Movimento Contra o Desperdício”, projeto realizado pela Dow AgroSciences junto às empresas que plantam melão no município. O Movimento Contra o Desperdício tem por objetivo conscientizar os produtores rurais a respeito das perdas na cadeia de hortifrúti. Em Mossoró, SCTEC, empresa distribuidora de alimentos, implantou o programa Cada Melão Conta. “Usando técnicas e tecnologia para reduzir as perdas no plantio do melão, conseguimos uma economia de R$ 120 mil”, conta o diretor da SCTEC, Romero Cavalcante. O dinheiro economizado pelas empresas através do projeto foi doado para três instituições da cidade, incluindo o Hospital da Solidariedade. “Esse projeto contra o desperdício surgiu em 2015 com o cultivo do tomate no interior de São Paulo. A iniciativa deu certo e expandimos para o Sul com a maçã e aqui no Rio Grande do Norte através do “Cada Melão Conta”, revertendo em benefício da sociedade o que é economizado da porteira pra dentro das propriedades produtoras”, explica o idealizador do projeto, André Baptista. Participaram da cerimônia de entrega do aparelho o diretor do Hospital da Solidariedade, a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini, os representantes da SCTEC e da Dow AgroSciences, além produtores de melão. Expansão do Hospital da Solidariedade Durante a cerimônia, Rosalba Ciarlini afirmou que faria tudo o que fosse possível para atender ao pedido de expansão do Hospital da Solidariedade. “Vamos conseguir esse terreno e batalhar pela expansão do Hospital. Hoje existe a convênio com o SUS, mas isso não é o suficiente. Por isso nos esforçamos para contribuir com esse hospital, que presta um serviço tão lindo e tão importante em nossa cidade”, disse Rosalba.
Homem é encontrado morto dentro da própria casa em Mossoró

Um homem foi encontrado morto dentro de casa na manhã desta quarta-feira (27), em Mossoró, região Oeste do Rio Grande do Norte. Segundo informações, o corpo foi encontrado por populares, que acionaram a Polícia Militar. A vítima foi identificada como Francisco Canindé Brasilino de Oliveira, de 50 anos de idade. Canindé, como era conhecido, morava sozinho em uma residência localizada na rua Francisco Lázaro de Souza, no bairro Alto da Conceição, na Zona Sul de Mossoró. Segundo a PM, moradores contaram que na madrugada desta quarta, foram ouvidos disparos de arma de fogo na rua. De acordo com a irmã de Canindé, ela afirmou que o irmão pode ter sido vítima de bala perdida, já que houve vários disparos de arma de fogo durante a madrugada. Ainda segundo ela, a porta da residência do homem não estava arrombada. “Ele tinha muita amizade boa por aqui”, disse. Francisco Canindé foi morto com um tiro no peito, “Eu quero justiça, não vai ficar impune não!”, finalizou a irmã. O crime será investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local, e constatou o óbito. A Polícia Militar isolou o local do crime até a chegada da equipe do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), que realizou a remoção do corpo para a sede do órgão.
Homem é preso após realizar assalto em loja no centro de Mossoró

Um homem foi preso após assaltar funcionários de uma empresa na manhã desta quarta-feira (27), no Centro de Mossoró, região Oeste do Rio Grande do Norte. Segundo informações, o assaltante foi identificado como Agostinho Joaquim da Silva, 22 anos de idade, é morador das Malvinas, na Zona Leste de Mossoró. OÂ homem assaltou os funcionários da loja Gitel Telecomunicações, localizada na Alberto Maranhão. Ainda de acordo informações, após assaltar os funcionários, o homem realizou um novo furto, agora em uma loja de parafusos. Um policial militar conseguiu localizar o suspeito, e conduziu para a Delegacia Especializada de Furtos e Roubos (Defur), para os procedimentos cabíveis. Foto: Passando na Hora
STF afasta Aécio Neves do mandato e impõe recolhimento noturno

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem (26), por 3 votos a 2, afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do exercício de seu mandato, medida cautelar pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito em que o tucano foi denunciado por corrupção passiva e obstrução de Justiça, com base nas delações premiadas da empresa J&F. Na mesma sessão, a Primeira Turma negou, por unanimidade, o terceiro pedido de prisão preventiva de Aécio feito pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que deixou o cargo no último dia 17. Outras duas solicitações de prisão foram negadas por decisões monocráticas (individuais) no STF: uma do ministro Edson Fachin e outra do ministro Marco Aurélio Mello. Votaram pelo afastamento os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux, ficando vencidos os ministros Alexandre de Moraes e Marco Aurélio Mello. Pelo mesmo placar, foi determinado que Aécio não pode se ausentar de casa à noite, deve entregar seu passaporte e não pode se comunicar com outros investigados no mesmo caso, entre eles sua irmã Andréa Neves. Em seu voto, Fux afirmou que a atitude mais elogiosa a ser tomada por Aécio, desde o início, seria se licenciar do mandato para provar sua inocência. “Já que ele não teve esse gesto de grandeza, nós vamos auxiliá-lo a pedir uma licença para sair do Senado Federal, para que ele possa comprovar à sociedade a sua ausência de culpa”, disse. “Muito o se elogia por ter saído da presidência do partido. Ele seria mais elogiado se tivesse se despedido ali do mandato. Já que ele não teve esse gesto de grandeza, nós vamos auxiliá-lo a pedir uma licença para sair do Senado Federal, para que ele possa comprovar à sociedade a sua ausência de culpa no episódio que marcou de maneira dramática sua carreira política”, disse Fux. O ministro Roberto Barroso foi o primeiro a divergir do relator, Marco Aurélio, e de Alexandre de Moraes, que abriram o julgamento afastando qualquer medida cautelar contra o senador. “O fato é que há indícios bastante suficientes, a meu ver, da autoria e da materialidade aqui neste caso”, afirmou Barroso, que fez um longo discurso contra a cultura de corrupção que, segundo ele, superfatura todos os contratos públicos no país. Para Barroso, é indiferente se o dinheiro de propina vai para o enriquecimento ilícito ou o financiamento ilegal de campanhas políticas. “O maior problema é o ambiente de corrupção e de desonestidade que se cria no país para se obter os recursos para pagar essas propinas. Portanto, se nós queremos mudar essas práticas não é possível ser condescendentes com elas”, afirmou. Agência Brasil
Alunos da rede municipal lotam apresentações do Auto da Liberdade

As apresentações dos atos do Auto da Liberdade, que começaram nesta segunda-feira, 25, e seguem até a próxima sexta-feira, 29, no Circo Grock, instalado na Praça de Eventos, está com acontecendo com casa cheia. A Rede Municipal de Ensino está garantindo aos alunos transporte e acesso aos espetáculos nos turnos matutino e vespertino. “É uma ótima oportunidade para proporcionar aos alunos da nossa rede uma aula diferente sobre a história do nosso povo e seus atos de bravura que fizeram deste lugar uma cidade que esteve sempre a frente do seu tempo. Os professores trabalham com os alunos em sala de aula os conteúdos ligados a libertação dos escravos, voto feminino, motim das mulheres e resistência ao cangaço, e aqui no Circo eles visualizam os conteúdos de forma dramatizada”, explicou a secretária municipal de Educação, Esporte e Lazer, Magali Delfino. Mais de 500 alunos de 25 escolas da Rede Municipal de Ensino deverão passar pelo circo para prestigiar as apresentações que fazem parte da Programação do Mossoró Terra da Liberdade”. Os ônibus escolares da Secretaria Municipal de Educação fazem o transporte das crianças e adolescentes nos horários de 08h às 10h e das 14h às 16h. “Nesta ação estamos garantindo que tantos os alunos da zona urbana, quanto da zona rural, possam ter a alegria de conhecer o mundo mágico do circo e também aprender ainda mais sobre os fatos que marcaram nossa cidade. São alunos de 15 escolas urbanas e mais 10 escolas rurais. O translado acontece com toda a segurança e com a supervisão dos funcionários das respectivas escolas”, finalizou a secretária.
Participação brasileira em missão de paz no Haiti chega ao fim

Todos os 816 militares do Exército, da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB) que estavam na  Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) retornaram ao Brasil. O terceiro e último voo chegou na madrugada desta terça-feira (26) a São Paulo (SP), trazendo também 72 militares da Companhia de Engenharia Paraguaia. Com o regresso do contingente, chega ao fim a participação do Brasil na Minustah. Após quatro meses de missão, o tenente João Lourenço Espolaor Neto descreve sua experiência no Haiti como única. “Tudo o que vivenciei agregou muito ao meu crescimento pessoal e profissional. Tive a oportunidade de comandar um pelotão num território hostil e de conhecer um povo que passa por reais necessidades, vendo de perto o que é miséria e pobreza”, disse. Um dos desafios encarados pelos militares do último batalhão foi a passagem do furacão Irma. Classificado inicialmente como de categoria 5, o fenômeno devastou áreas do Caribe e dos Estados Unidos. O tenente Espolaor conta que o fenômeno atrasou o regresso da tropa. “Estávamos preparados para atuar em prol da população haitiana, mas graças a Deus não fomos atingidos”, afirmou. União Para os peacekeepers que retornam ao País, a sensação comum é de dever cumprido. “Nunca mais vou esquecer o Haiti. A missão foi incrível, entre ajudas humanitárias, patrulhas e furacões, vivemos de tudo um pouco. Trabalhar com os companheiros de todas as forças, unidos pelo mesmo ideal, não tem preço”, disse o soldado José Gabriel Meritello do Carmo. Comandante da Ala 13, o coronel aviador Kennedy Fernandes Ferreira enfatizou que o sucesso do emprego da tropa da FAB no Haiti foi fruto de dedicação e preparo profissional. “Os militares que ora retornam dessa nobre missão são homens de Força Aérea testados em terreno hostil, fato este que impulsiona a instrução de nossas tropas com a força de seu exemplo prático”, concluiu.
Valor do fundo eleitoral provoca divergência; proposta segue para Câmara

O projeto de lei aprovado pelos senadores nessa terça-feira (26) prevê que o fundo eleitoral terá financiamento de cerca de R$ 2 bilhões para custear cada eleição. Para que passe a valer no ano que vem, a proposta ainda precisa ser aprovada pela Câmara, mas durante a votação houve divergências entre os parlamentares quanto ao valor exato que será repassado às campanhas devido às expectativas de repasses do Orçamento. Caso não seja alterada pelos deputados, será instituído o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, composto por 30% do valor destinado a emendas parlamentares de bancada durante os anos eleitorais. Outra fonte virá do dinheiro arrecadado com o fim da propaganda partidária gratuita no rádio e na televisão. De acordo com o projeto, relatado pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE), o montante do fundo “não alcançará sequer R$ 2 bilhões”. Se mantidos os valores atuais do Orçamento de 2018, o percentual das emendas de bancadas equivaleria a aproximadamente R$ 1,3 bilhão. Além disso, a estimativa é de que cerca de R$ 500 milhões sejam gerados por meio do fim da renúncia fiscal gerada atualmente com a propaganda partidária. Com isso, o dinheiro arrecadado com impostos dos veículos de comunicação seria revertido para o fundo. Já a propaganda eleitoral gratuita, veiculada nos anos em que ocorrem as eleições, será mantida, contrariando o projeto original do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). Devido às mudanças, a votação gerou polêmica e confusão entre os parlamentares. Em diferentes momentos, os contrários ao relatório de Armando Monteiro verificavam o quórum da sessão, na tentativa de obrigar os senadores a votar individualmente pela proposta. Contudo, alegando seguir o Regimento Interno, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), conduziu a votação de forma simbólica. Apoiado por senadores do PT e do PSDB, o projeto relatado por Armando Monteiro foi criticado por Caiado e outros colegas, que viram na proposta uma possibilidade de se aumentar o fundo indefinidamente. “Eu desafio o relator a dizer qual é o teto do fundo de financiamento de campanha. O fundo de financiamento de campanha só tem um piso: ele vai sair de R$ 1,6 bilhão e pode chegar a valores de R$ 4 bilhões, de R$ 6 bilhões, de R$ 8 bilhões. Porque há a prerrogativa de poder usar todas as emendas aditivas pela reserva de contingenciamento”, criticou o senador do Democratas. Já os defensores da proposta aprovada argumentaram que o texto impede a utilização de recursos das emendas que seriam destinados a saúde e educação. Previstas no Orçamento Geral da União, as emendas de bancada impositivas são definidas com base em um percentual da receita corrente líquida da União e devem ser apresentadas pelos partidos para a realização de obras definidas pelas legendas de acordo com as demandas das bases locais. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou a “demagogia” dos que, segundo ele, foram contra o projeto porque são, na verdade, a favor do financiamento empresarial das campanhas. “Eu quero dizer que o projeto do senador Armando Monteiro volta a valores de campanha inferiores a 2002, quando foram gastos R$ 2 bilhões. Agora a previsão de gastos é de R$ 1,6 bilhão, um terço dos gastos da campanha de 2014”, disse. No relatório, o senador Armando Monteiro afirma que as eleições de 2014 custaram mais de R$ 5 bilhões e que a proposta atual prevê um valor bem menor. A opinião é a mesma do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Segundo ele, caso o horário eleitoral gratuito fosse extinto, apenas os políticos ricos conseguiriam fazer propaganda. “O Congresso não pode afrouxar, tem que ter coragem de ter recursos para se fazer campanha política, sob pena das facções do crime organizado bancarem as eleições porque haverá caixa 2 se não houver caixa oficial. Eu quero que todos tenham condição de disputar em igualdade, e acho que R$ 2 bilhões, ainda mais se abrindo mão de dotações no Congresso, não é demais para se ter democracia no Brasil”, declarou. Após a votação, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) disse que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal com o objetivo de evitar que o texto siga para a Câmara. “Houve um golpe no procedimento de votação. Eles votaram o requerimento [de preferência para que a matéria fosse aprovada] e não o mérito do projeto, conforme tínhamos discutido na reunião. No nosso entender, foi uma clara ofensa à Constituição”, reclamou.