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Desigualdade entre homens e mulheres aumenta; Brasil cai 11 posições

Desigualdade entre homens e mulheres aumenta; Brasil cai 11 posições

Depois de uma década de progresso lento, mas contínuo, em direção à igualdade de gênero, pela primeira vez o Fórum Econômico Mundial constatou aumento das disparidades entre homens e mulheres no planeta. A informação consta do Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2017, divulgado ontem (02) pela organização. Por causa da queda da participação feminina na política, o Brasil caiu 11 posições em apenas um ano. O estudo indica que 68% da desigualdade de gênero no planeta foi combatida, contra 68,3% em 2016 e 68,1% em 2015. Todos os quatro pilares do relatório apresentaram piora na comparação entre homens e mulheres: acesso à educação, saúde e sobrevivência, oportunidade econômica e empoderamento político. Até o ano passado, os dois últimos itens vinham apresentando evoluções. Pelo cálculo atual, seriam necessários 100 anos para acabar com a desigualdade de gênero em todo o mundo. No ano passado, a previsão era 83 anos. A pior situação é a do mercado de trabalho, em que a organização estima que são necessários 217 anos para acabar com a desigualdade, mesmo com mais da metade dos 144 países pesquisados tendo melhorado no ítem nos últimos 12 meses. “Estamos passando da era do capitalismo para a era do talentismo. A competitividade em níveis nacional e de negócios será decidida, mais do que nunca, pela capacidade de inovação de um país ou uma empresa. Quem entende a integração das mulheres como uma importante força dentro do seu grupo de talentos terá mais sucesso”, afirmou o presidente-executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, segundo a nota da instituição. O relatório indica que, se a lacuna de gênero na área econômica em todo o mundo fosse reduzida a 25% até 2025, haveria um acréscimo de US$ 5,3 trilhões ao Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) global. Brasil cai 11 posições em um ano A pesquisa aponta queda de 11 posições do Brasil no ranking de países em comparação com o ano passado, ficando em 90º. Em relação à primeira edição da pesquisa, em 2006, a queda foi de 23 posições. O retrocesso do Brasil o colocou em sua pior situação desde 2011. A baixa participação política das mulheres é o principal elemento que motivou a queda, apesar de modestos avanços do país no quesito de participação econômica. Apesar da piora na classificação, o relatório destaca que o Brasil resolveu suas diferenças de gênero na área de educação. O país mais bem colocado no índice geral foi a Islândia, que resolveu 88% da desigualdade de gênero e permanece no topo da lista há nove anos. Em seguida vêm Noruega, Finlândia, Ruanda e Suécia. O país mais bem classificado da América Latina é a Nicarágua, em sexto lugar, seguida pela Bolívia, em 17º. “Em 2017, não deveríamos estar vendo um progresso em direção à paridade de gênero ser revertido. Igualdade de gênero é tanto moral quanto um imperativo econômico. Alguns países entenderam isso e estão vendo os dividendos das medidas proativas que tomaram para tratar suas disparidades de gênero”, informou a chefe de Educação, Gênero e Trabalho do Fórum Econômico Mundial, Saadia Zahidi, no comunicado da organização

RN registra 176 mortes em outubro; 2.061 em 2017

RN registra 176 mortes em outubro; 2.061 em 2017

De acordo com o Observatório da Violência Letal Intencional do Rio Grande do Norte, 176 pessoas foram mortas no mês de outubro, 51 pessoas a menos do que em setembro – mês mais violento da história do estado. Neste ano, 2.061 pessoas foram mortas no estado. O número é 23,8% maior do que o mesmo período de 2016, quando foram 1.656 mortes no acumulado de dez meses. Em Mossoró Mossoró é a segunda cidade mais violenta do estado, com 197 homicídios em 2017. Durante todo o ano de 2016, 217 pessoas foram mortas no município, e é considerado o ano mais violento da história.

Mulher é presa após esfaquear marido durante briga em Mossoró

Mulher é presa após esfaquear marido durante briga em Mossoró

Uma briga de casal quase terminava em tragédia na noite desta quinta-feira (02), em Mossoró. O fato aconteceu por volta das 22h no bairro Planalto 13 de Maio. Segundo informações, uma mulher identificada como Leidiane Alves Amaral, de 30 anos, desferiu várias cutiladas de faca na cabeça do marido identificado como Elano Brito dos Santos, de 35 anos, após um discursão. A vítima relatou que a mulher chegou em casa embriagada, e que começou toda a discussão. Ainda de acordo com à polícia, Elano estava deitado quando foi esfaqueado. Após ser esfaqueado, a vítima foi socorrida por populares para Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do Alto de São Manoel, onde recebeu os primeiros atendimentos e em seguida foi transferido para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). Leidiane recebeu voz de prisão, e foi conduzida para Delegacia de Plantão para os procedimentos cabíveis.    

Mossoró recebe Força e Luz neste domingo no Nogueirão

Mossoró recebe Força e Luz neste domingo no Nogueirão

Após perder para o Atlético de virada por 2 a 1, o Mossoró Esporte Clube receberá o Força e Luz neste domingo (5), no estádio Nogueirão. A bola rola às 17h. O time mossoroense tem três pontos no Campeonato Potiguar da segunda divisão, venceu o Palmeira por 5 a 1 na primeira rodada da competição. Nesta semana, anunciou o atacante Otacílio Marcos, campeão Cearense da segunda divisão pelo Iguatu-CE neste ano.

Na reta final do Enem, é hora de desacelerar e concentrar-se em poucos assuntos

Na reta final do Enem, é hora de desacelerar e concentrar-se em poucos assuntos

Depois de meses ou anos de estudo, é chegada a reta final da preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O momento agora, segundo especialistas consultados pela Agência Brasil, é de diminuir o ritmo dos estudos, concentrando-se nos assuntos que historicamente mais caem nas provas; de colocar o sono em dia; e de ter uma alimentação mais saudável. Aulas de revisão podem ser muito positivas, desde que não aumentem ainda mais a pressão sobre o estudante. Em meio a tudo isso, a família pode ter um papel fundamental, dando suporte tanto no aspecto emocional como logístico, na hora de levar o estudante até a sala onde os testes serão aplicados. “Muitos alunos ficam ansiosos porque estão vindo de uma longa caminhada, mas agora é um momento de calma, foco e concentração. É a hora de ser seletivo sobre o que será revisado, e de cuidar do estado emocional. Também é importante organizar as rotinas de sono e fazer uma alimentação mais saudável”, ensina o professor de Biologia e diretor do curso Olímpo, em Brasília, Mateus Grangeiro. Segundo ele, nessa reta final o que mais importa não é o volume de informações e sim, a objetividade, no sentido de centrar os estudos nos assuntos que mais costumam cair nas provas. “Se o trabalho técnico de conteúdo já foi construído, o momento é de desacelerar o ritmo de estudo”, diz. Revisão Para o professor de Física Cícero Tavares, a reta final é o momento de dar “polimento à memória”, abordando apenas os conteúdos mais importantes. Nesse sentido, os chamados aulões de revisão podem ser uma boa pedida. “Assistir a aulas como essas ajuda a tranquilizar o aluno, porque ele não fica em casa pensando que está parado enquanto o concorrente está estudando”, acrescentou ele, ao enfatizar não ser bom exagerar nas horas de estudo durante essa reta final. “O aluno não pode se sabotar porque, na hora da prova, ele terá de estar com a cabeça boa para ler com calma as questões”, declarou o professor. Segundo ele, essa leitura pode ajudar muito os candidatos porque, em geral, há nesses textos informações muito importantes que podem melhorar o desempenho do candidato. Dedicar-se apenas à leitura de textos relacionados ao conteúdo cobrado nos exames pode ser também uma boa estratégia nessa reta final, segundo o professor de Química Bruno Cirilo. “Decoreba é algo que não vai dar muito certo. Agora é hora de, no máximo, revisar. Ler coisas que tenham a ver com os temas que em geral são apresentados na prova é uma boa pedida. Por exemplo, na área de ciências da natureza pode ser interessante que se faça leitura de coisas que envolvam impactos ambientais, abordando metais pesados”, explica. Todos os professores consultados pela Agência Brasil consideram arriscada a estratégia de tentar assimilar de última hora todo o conteúdo que não se conseguiu assimilar ao longo do ano. Determinação Com uma rotina de seis a oito horas de estudo diário, além do tempo em sala de aula, as estudantes Sara Araújo e Júlia Cardozo, ambas com 16 anos e pretendentes do curso de Medicina, dizem que só descansarão no próximo sábado (4), véspera do primeiro teste do Enem. Já Samara Oliveira, 16, tem reduzido o tempo dedicados ao estudo extraclasse de oito para cinco horas diárias. Ela pretende cursar Odontologia. As três são amigas e têm por hábito estudar juntas, o que, segundo elas, é algo bastante positivo. “O contato com outros estudantes me estimula porque, quando as vejo estudando, sei que não posso ficar para trás. Com isso acabo estudando ainda mais”, diz Samara. “Observá-las me permite ver que é normal sentir as dificuldades que sinto, porque elas passam pelo mesmo”, acrescenta a estudante. “Não é uma questão de querer superá-las. É uma questão de eu querer me superar, a partir da minha comparação com elas”, resume. Isac Valdemir Andrade, 18 anos, está aproveitando os últimos dias antes do exame apenas para relembrar o que já foi estudado. Nesse sentido, diz o estudante, as aulas de revisão são de grande valia. “Fico mais confiante quando essas aulas abordam coisas que eu já domino. São também importantes quando abordam o que não domino tanto, uma vez que me permitem ampliar as noções que já tenho sobre o assunto”, diz o aspirante ao curso de Direito. Família O professor Grangeiro diz que há outros personagens, como a família, que também são muito importantes para ajudar os candidatos. “Os país podem ajudar muito, principalmente dando aquele suporte emocional que faz toda a diferença. A pressão pelas quais os estudantes passam já é muito grande. Portanto, é importante dar tranquilidade a eles”, explica Grangeiro. “É interessante também que os pais ajudem no planejamento da ida ao local da prova. Nesse sentido, vale inclusive percorrer o trajeto antes e, no dia da prova, contar com o risco de dificuldades com o trânsito”, acrescenta o professor. O apoio que recebe dos pais tranquiliza e dá confiança para a estudante Isabela Pradera, 19 anos, fazer o Enem e, quem sabe, passar para o curso de Medicina. “Nunca fico nervosa na hora da prova”, afirma. “Em primeiro lugar porque sei que estudei e aprendi muito nos últimos dois anos. Além disso, não me sinto pressionada porque tenho a ajuda, o apoio e a compreensão de minha família.”

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